O que fazer em tal situação?

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Estela

A razão pela qual eu ainda estava nesta casa era aquelas crianças.
Saber que a cada dia eu ensinava aquela linda menina a ler e escrever. Me emocionava era motivo de orgulho. Sonhava em ter uma filha como ela, a cada tarde que passávamos dançando e estudando as cartas do baralho, me apegava mais a ela. Os ciganos expressam suas tristezas, alegrias, através da arte. E dançando um lamento colocava minha tristeza para fora. Tinha passado mais de um ano. Onde minha alegria no casamento foi nos primeiros meses. Me sentia vazia por dentro, queria ser feliz, me olhava no espelho e queria ver aquela cigana cheia de sonhos. Me sentia sozinha com ele ao meu lado. Até na cama era diferente era só quando ele queria. Não nós amávamos como nos primeiros dias. Não sabia como chegamos àquele ponto. Como o ciúmes destro e o amor, machuca. Era intensa minha dor,  a cada palavra dura e suas provações me deixaram enojada dele.
E apesar de sentir uma atração enorme por ele, me afastava, para não sofre mais do que estava sofrendo.

Não tinha com quem dividir o que sentia

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Não tinha com quem dividir o que sentia. Meu único amigo era meu pai. Que sabia o que estava acontecendo comigo. Não queria dizer que avisou o que poderia acontecer. Mas dizia sempre:
Se for do seu destino ficar com Diogo. Ele será seu, não importa o tempo nem o que aconteça. O amor quando é verdadeiro não a mal que o destrua, nem com magia, nem com intrigas.
Meu pai que também era iniciado e prévia as coisas com sua intuição. Ele tinha dito antes do meu casamento, sobre ver ou sonhar com Yasmim com Diogo. Eu não tinha o Dom da visão, ou premonição. Não entendia direito, mas acreditava e respeitava. Entretanto quis casar mesmo assim, e agora estou sofrendo com as consequências. Mas Diogo teria algo com a Yasmim? Será que seus olhares eram só pra me provocarem? Realmente não tinha certeza de nada. Com a nossa conversar ele teve medo de uma possível separação. Sabe que eu poderia viver até fora do clã, muito bem. Sou estudada, posso arrumar um emprego, ou trabalhar por conta própria. E meu pai sempre me apoiará, mesmo com todos contra. Hoje eu queria um abraço do meu pai,  sentir seu apoio. E dizer sem palavras, o quanto o amo. O amor dos meus pais era minha razão de viver. Então já que Diogo queria uma trégua, após nossa conversa. Iria pedir para ele me levar na casa dos meus pais.
Peguei um vestido amarelo claro, com rendas e bordados. Tomei um banho,  quando estava saindo do banheiro. Encontro Diogo com seus olhos verdes, penetrando minha alma com desejo. Eu ainda o amava, foi meu primeiro amor, nunca me imaginei com outro. Odiava gostar desse homem machista, orgulhoso, e prepotente.
Para minha surpresa ao olhar para cama tinha flores, uma caixa de sua loja, provavelmente era uma linda joia. Para Diogo dar flores e joias era fácil, era dono de uma joalheria e seu pai tinha uma floricultura. Não sei se era romântico ou conveniente para ele. Acredito que meu desprezo fez ele pensar que iria me perder. Sabe o quanto nos ciganos prezamos a liberdade e pra mim ir embora e deixar tudo que não está me agradando pra trás, seria hoje através da nossa conversa. Até que demorei a tomar uma atitude.
Ele tentei resistir aquele homem, mas ele mexia comigo. Me agarrou de forma faminta me levou para cama e transamos como a muito tempo não fazíamos.
Mas ele chegou cedo e desejava fazer minhas vontades. Fez eu tomar outro banho em sua companhia. Onde nos entregamos ao desejo novamente. Diogo era selvagem no sexo, faminto. Eu não sabia outra forma de se amar a não ser a dele. Mas as vezes me machuca ao me dar prazer ou a dor me excitava quando estava feliz como hoje. Não nos deixamos levar pelo momentos senão não sairíamos de casa. Saíamos do banho e nos arrumamos para visitar meus pais. Que foram avisados por Diogo
Coloquei o vestido que tinha separado,  as joias que ganhei, fiz uma maquiagem estava pronta para para mantar a saudade dos meus genitores.
Diogo me olhava com desejo arrependido de te marcado aquele jantar.
Me pegou pelos cabelos como fazia na hora do sexo e disse:
— Você está linda! Eu te quero! Ainda não matei a vontade de te comer de jeito! - ele fala malicioso.
Eu sem reação, dou um sorrido e chamo ele.
— Vamos vai ficar tarde, terminamos quando voltarmos. - falo enquanto ele me abraça por trás e beija minha orelha. Sentindo meu perfume com essência de sândalo. Estava arrepiada com seu toque, mas não perderia a oportunidade de ir a casa dos meus pais sem estar brigada com ele.
Era bom que tudo voltasse ao normal entre nós.
Mas ao chegar a, casa do meu pai, eramos aguardados por eles e Wladimir.
Meu pai foi logo dizendo a Diogo.
— O Wladimir está hospedado em nossa casa. É como um filho,  você não se importaria se ele jantasse conosco? - ele interrogou Diogo assim que chegamos.
— Não quero incomodar, posso sair com os amigos da faculdade enquanto vocês recebem sua filha. - Wladimir fala tentando se retirar. Porém meu pai não deixa.
— Você é da família, e
Diogo já está casado com minha filha entenderá. - meu pai fala fazendo questão do Wladimir.
— Não é  mesmo Diogo, agora não precisa ter ciúmes de sua esposa. - fala seriamente.
Eu séria sem falar nada abraçada a minha mãe vou para a cozinha e deixo eles se resolverem.
Mas antes de sair escuto de Diogo.
— É claro seu Manolo a casa é  sua. - sem graça com a situação.
Espero que ele continue de boa comigo e não comece a mesma briga por besteiras.

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Bom dia

Gostaria de desejar um feliz natal a todos. Agradecer pelo carinho de todos que me acompanham. Eu continuo postando uma vez por semana por enquanto. Então ainda venho desejar um feliz ano novo a todos.
Conto com seu voto e espero comentários. Beijos e muita luz.
😘💋❤

Ellen

Marcada Pelo DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora