Namjoon's P.O.V.
Penteio meu cabelo e passo gel logo após o banho. A música que toca em meu celular é constantemente atrapalhada pelas notificações que chegam. Por achar que são os meninos conversando no grupo, apenas ignoro e continuo o que estava fazendo. Porém, quando meu celular começa a tocar, eu me irrito e finalmente vejo o que está acontecendo.
Quem linda é um produtor e rapper underground americano que conheci por acaso, um grande amigo que está me ajudando aqui nos Estados Unidos.
- E aí, G.G.?
- Fala, Joon, tudo bom?
- Tudo, e você?
- Bem também. Desculpa estar ligando a essa hora, mas nós precisamos conversar.
- Aconteceu alguma coisa?
- Comigo, nada. O problema é com você e com a produção de um novo projeto. Pode dar um pulinho aqui?
- Posso, daqui a pouco estou aí.Termino a ligação e corro do banheiro ao closet, vestindo as primeiras peças quentes que encontro.
Enquanto amarro o cadarço do meu tênis, disco o número da única pessoa que conseguiria me ajudar nessa questão:- Diga, Namjoon.
- Yoongi, o que aconteceu?
- Do que você está falando?
- Do projeto. Vou perguntar mais uma vez: o que aconteceu?
- Então você já está sabendo...
- Comentaram comigo, mas não sei de nada.
- Não posso te ajudar dessa vez, amigão.Bato na minha própria coxa e me levanto da cama, saindo do quarto e indo para o hall de entrada do apartamento, enquanto falo impaciente ao telefone:
- Como não pode? Você é meu braço direito aí.
- Eu te ajudaria se eu tivesse entendido algo quando me comunicaram. G.G. vai saber te explicar melhor.
- Certeza?
- Absoluta.
- Obrigado, Min.
- Imagina.Termino a ligação, murmurando um Aish quando desligo o celular e sinto um olhar sobre mim. É Gael, que está na cozinha com uma bandana segurando seu enorme cabelo cacheado para trás.
- Ei, Kim! O jantar está quase pronto!
- Desculpa, Gael. Hoje não vai dar. Estou indo - digo enquanto guardo o celular em meu bolso da calça e saio do apartamento.Desço os degraus em alta velocidade, tropeçando em alguns e quase caindo de cara entre os andares. Dou boa noite ao Sr. Lewis e saio do prédio, atravessando a rua com pressa.
Destravo meu carro alugado e entro no mesmo, dando a partida e sinto aonde tenho que ir.
[...]
Toco a campainha e espero no vento frio do lado de fora. Em poucos minutos, uma mulher envolta por um roupão abre a porta e me encara.
- Me desculpe mas, Gary ainda mora aqui? - pergunto.
A porta se abre completamente e a figura por quem procuro aparece.
- Grande Kim Namjoon! - diz ele, sorrindo e saindo para me cumprimentar.
- Como vai, Gold!?Damos um toque da mãos e tapinhas nas costas. Cumprimento a mulher que, provavelmente, é namorada de Gary. Ele me convida para entrar e eu entro.
Sua casa está diferente desde a última vez que estive aqui, está mais sombia, com pequenas lâmpada coloridas que parecem sabres-de-luz.
Subimos as escadas para o segundo andar e Gary abre uma porta que revela seu pequeno escritório, bagunçado como sempre.
Ele faz sinal para que eu me sente no sofá no canto da pequena sala, enquanto mexe em uma mesa.- Aceita café, água, refrigerante? - ele oferece.
- Não, obrigado. Eu só quero saber o que aconteceu.
- Bom, hoje, mais precisamente uma hora atrás, recebi uma ligação do seu chefe coreano que estava desesperado e, por ele ter estado assim e não falar um inglês muito claro, não entendi muita coisa, como já te disse. Tudo que consegui captar foi: música, faixa, álbum, depressa.
- Oh, agora eu entendo.
- E então, o que é?
- Tenho que lançar uma nova mixtape até o fim do ano. Ela já está pronta, mas tem uma música faltando e eles estão me pressionando com isso.
- Hm, conte-me mais.
- Ano passado eu conversei conversei com a empresa sobre um novo álbum solo e eles concordaram automaticamente. Compus as músicas, gravei e arquivei. Quando fui revisar, todas as músicas eram sobre experiências que eu tive, a maioria sobre a mesma coisa. Então eu decidi compor algo diferente mas todas as minhas ideias tinham sido usadas nas músicas do grupo. Foi aí que eu tive a ideia de vir para Nova York, que apoiaram e estou aqui desde o começo do ano.
- Para conseguir escrever a músicaConfirmo com a cabeça.
- Exatamente.
- Você vai conseguir, sempre consegue.
- Assim espero.Gary sai de perto da mesa e anda até mim, me entregando uma caderneta e um lápis, juntamente de um copo grande de café.
- Seu que estamos no meio de Janeiro, mas você tem muito trabalho pela frente - diz ele enquanto sai de seu escritório.
Escrevro no topo de uma página "Teste 1" e fico parado olhando para a mesma. Bebo um gole do café extremamente forte e escrevi o que vem à minha mente. Como já esperado, nada que se possa apoveitar.
Deixo meu celular no modo silencioso, tomo outro gole e respiro fundo, tendo total concentração no que estou prestes a fazer.
---
Depois de passar horas e horas tentando, desisto e amasso a folha de teste, me jogando para trás no sofá, esfregando meu rosto de cansaço e impaciência.
Como vou conseguir inspiração?
Pego meu celular e vejo que já são 1:30 a.m. Mesmo estando tarde e sabendo que deveria ir, fico mais um tempo para ver minhas notificações. Entre elas vejo uma chama perdida.
"Collins, Gael"
Por um momento, seu rosto bem à minha mente, pego o papel e o guardo em meu bolso junto com o celular, deixando o escritório e a casa de Gary em seguida.
Do outro lado da rua está meu carro. Entro no mesmo e fico parado. A face de Gael volta e pego novamente o papel, desamassando-o e esboçando um grande G e um ponto de interrogação.
Será?
《》《》《》《》《》《》《》《》《》
Olá, pessoal!
Finalmente voltei, amém.
O que acharam do capítulo? Pensaram o mesmo que eu no final?
Nãose esqueçam de deixar aquele like maroto em forma de estrela ☆!
Falando nisso, em pouco tempo a fanfic subiu em likes e visualizações e até entrou naquele ranking (que eu não entendo muito bem). Muito obrigada ♡♡
Beijo beijo, uniPOPcorns!
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Our Story {Kim Namjoon}
Fanfiction[Capa da maravilhosa @chanbreak ♡] Dois jovens desconhecidos. Uma brasileira. Um coreano. A selva de concreto. O amor se desenvolvendo em meio ao dia-a-dia. A história deles.