DOLLHOUSE • DRARRY

which smell is your love?

Espero que gostem de ler esse capítulo tanto quanto eu gostei de escrever. Ficou meio curto, porque tava sem criatividade, mas não queria deixar de postar.
Beijos da Ella!

Harry's Pov

Sou acordado pelas vozes preocupadas do Ron e da Hermione, eles me olhavam espantados.

- Harry?! Você está bem? - a Hermione perguntou nervosa.

- Estou! - dei um sorriso - Graças a madame Pomfrey!

- Ainda bem! - Ela relaxou.

- E o Malfoy? - o Rony perguntou animado - É grave?

- Nada... - dei de ombros - Tão bem quanto eu.

- Sabe, não faria mal se ele se ferisse gravemente - arqueou as sobrancelhas.

- Ronald Weasley! - a Mione disse exasperada e nós a encaramos - Ta, não vou negar - deu um sorrisinho.

- E quem ganhou o jogo? - perguntei curioso.

- Nós, cara! - o Rony sorriu largamente - Como os dois apanhadores estavam fora, ganhou o time que tinha mais pontos.

- Viu - o Malfoy disse ao acordar - Eu falei que vocês iriam ganhar.

- Ganhamos porque temos talento - a Hermione disse emburrada.

- Temos que ir, senão vamos perder o café da manhã - o Rony falou puxando a Hermione - Te vemos na aula de defesa contra a arte das trevas.

- Eles não gostam muito de mim, não é? - o Malfoy perguntou sorrindo sem se importar.

- Não é pra menos, Malfoy - -revirei os olhos.

- Não posso fazer nada se ela é uma sangue ruim e ele um traidor - deu de ombros.

- Não fala deles assim! - falei irritado.

- Desculpa - ele abaixou o olhar.

- O que você disse, Malfoy? - um sorriso surgiu em meus lábios.

- Não me faça repetir, Potter - ele disse emburrado- Você escutou muito bem.

- Draco Malfoy pedindo desculpas... Que avanço - brinquei.

- Idiota! - revirou os olhos.

[...]

Alguns minutos depois a Madame Pomfrey veio para nos liberar.

- Se cuida, Potter! - ele disse sério.

- Você também, Malfoy - digo sério - Temos que parar de nos encontrar. Até na enfermaria? Está ficando meio sério!

- Já te falei que é o destino - sorriu sarcástico e seguiu pelo corredor.

Subi até a torre da grifinória, tomei um banho e me vesti rapidamente. Não iria dar tempo de comer, então corri para aula, não queria me atrasar para aula do Snape.
Cheguei a tempo e me sentei junto ao Rony. Logo depois vi o Draco entrar na sala tão apressado quanto eu e se jogar na cadeira ao lado do Blaise.
O Snape falava das maldições imperdoáveis com uma felicidade no rosto. Graças a Merlim a aula não demorou tanto e ele não me fez perguntas, mas não perdeu a chance de humilhar um pouco.
Saímos apressadamente da aula de DCAT e seguimos para a aula de poções com o professor Slughorn.
Desta vez as masmorras não tinham o cheiro das poções habituais. Era um dos cheiros mais fascinantes que eu havia sentido na vida! Era resina de madeira em cabo de vassoura, lavanda e a folha de livro! Instantaneamente meu olhar procurou o dono daqueles cheiros. Encontrei os cabelos platinados e o vi olhando curioso para as poções em quatro caldeirões no centro da sala.

Draco's Pov

- Preparei algumas poções para vocês verem. Apenas pelo interesse que se encerra aqui? - o professor Slughorn olhou fixamente para nós, nos advertindo. - Quem sabe me dizer qual é essa? - apontou para um caldeirão junto de nós, sonserinos.

E é claro que a Sangue ruim estava com a mão levantada. O professor acenou com a cabeça a autorizando a falar.

- É veritasserum, uma poção sem cor nem odor que força quem a bebe dizer a verdade - falou sorrindo.

- Muito bem, muito bem - ele a elogiou - E essa aqui? - apontou o outro caldeirão.

- É poção polissuco, senhor - novamente a Granger respondeu.

- Excelente! Excelente! - bateu palmas - E essa outra, minha cara?

- É amortentia! - disse sorrindo - É a poção do amor mais poderosa do mundo!

- Certo, e você reconheceu pelo brilho perolado? - a olhou.

- E pelo vapor subindo em espirais - respondeu animada - E tem um cheiro diferente para cada um, para o que nos atrai. Eu estou sentindo cheiro de grama recém cortada, pergaminho e...

Ela corou ligeiramente e interrompeu a frase. Ficou óbvio para todos que ela falava do Weasley.

- Alguém mais gostaria de nos dizer qual cheiro sente? - o professor Slughorn incentivou nos olhando fixamente.

- Vai Draquinho - o Blaise me empurrou rindo - Quero saber quem anda mexendo com sua cabeça fazendo você chegar tão tarde.

- O Draco quer professor - a Pansy falou alto e rindo - Com certeza tem algo haver comigo

Apenas neguei com a cabeça e cheguei mais perto do caldeirão. O cheiro fazia com que eu me sentisse bem.

- resina de madeira em cabo de vassoura, sangue e... -respirei fundo, eu reconhecia aquele cheiro. Era o mesmo que eu senti quando o Harry nos cobriu com a capa da invisibilidade... Era o cabelo dele!

- O que foi Draco? - o Blaise riu.
Babaca! - Sente algo mais?

- Nada... -balanço a cabeça e me afasto!

- Na verdade a amortentia não produz o amor. É impossível imitar o amor. Gera uma paixonite ou obsessão. É a poção mais perigosa nesta sala - o professor disse.

- E essa última professor? - alguém da grifinória perguntou.

- É felix felicis - respondeu - Conhecida como sorte líquida.

[...]

Não consegui me concentrar durante o resto da aula. Tudo que eu conseguia pensar era no cheiro do Potter... O quanto aquele cheiro era fascinante!

Pra completar a tragédia daquela aula, eu não consegui terminar a poção e o Potter foi o melhor da
turma!
Assim que a aula acabou, sai apressado da sala, escutei as vozes do Blaise e da Pansy me chamando, mas eu os ignorei. Subo para o banheiro do sexto andar, sei que ninguém iria me incomodar lá. Mas ao me aproximar do banheiro escuto passos me seguindo, viro e me deparo com o Potter.

- O que você quer, Potter? - a arrogância estava de volta.

- Sabe o que eu senti ao cheirar Amortentia? - arqueou as sobrancelhas.

- Por que eu deveria saber? - o medo me fazia agir como um idiota.
E nesse momento o medo dos meus "sentimentos" pelo Potter me consumia.

- Resina de madeira em cabo de vassoura, lavanda e folha de livro - deu um sorriso de canto - Esses cheiros me fazem lembrar de você.