Capítulo 17

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Oi, oi! Tudo bem? 

Decidi mudar a forma das falas, acho que estava muito infantil. Espero que vocês gostem mais assim! Bjs! Vemo-nos no final do capítulo! hahahaha. 

- Um jantar? - Bruno estava com os braços cruzados, enquanto olhava para os olhos de Fernanda, que tinha um olhar medroso - Com os Oliveira?

- Eu não podia rejeitar um pedido destes. Seria demasiado óbvio, eles são muito inteligentes.

- Um jantar? Com os Oliveira? - ele repetiu, a processar a informação na sua cabeça.

- Ele estava a olhar fixamente... Não consegui! O que vamos fazer, agora?! - o tom de voz dela começou a ficar alto e nervoso.

- Um jantar? Com os Oliveira?

- Bruno! - ela arregalou os olhos e abanou-o de um lado para o outro - Isto é sério. Para com essas coisas, pareces o Zayn quando alguém se zanga com ele!

- Eu... Eu não posso ir a esse jantar! A Jenny...

Fernanda ficou com a boca entreaberta.

- A Jenny! - ela passou as mãos pelo cabelo e começou a andar de um lado para o outro - Como é que eu não pensei nisso.

- Eles sabem que eu existo?

- Sim!

- Mas eu não vou a esse jantar. De jeito algum!

- Temos que tratar de alguma desculpa.

Os dois olharam-se, preocupados, sem saber o que fazer. Era difícil arranjar uma desculpa, já que eles estavam de férias, e quando a família fica de férias, geralmente, vão para todos os lugares juntos. Isso iria dar muito nas vista, até por o Bruno chamar-se Bruno.

Como seria em América? Isso tudo já estava pensado, mas em América. Quando eles chegassem no Brasil, iriam ter com a organização dos Revolucionários, que fica numa das favelas mais populares de São Paulo, onde tinham vários medicamentos e, um deles, era um medicamento onde eles esqueciam-se de certas pessoas, as pessoas que puseram o sangue no medicamento. 

O uso era muito fácil. As pessoas que não queriam ser lembradas punham o sangue lá dentro e depois os que bebessem aquele medicamento já não se lembrava mais delas.

Mas ainda faltava muito para chegarem a Brasil.

Toda a preocupação que se passava nos dormitórios, também se passava no convés, onde os mais novos comiam com a companhia de Henrique, que pensativo, apenas agitava a colher no sumo. 

- Pai, está tudo bem? - Sophia disse, depois de beber um pouco do seu sumo.

- Nem por isso... 

- O quê que se passa, tio? - Leonardo olhou-o nos olhos.

Henrique olhou para Leonardo e respirou fundo. Não queria-as preocupar com os assuntos dos adultos, eles tinham a sua parte da missão, e ela não se podia misturar com mais nenhuma.

- Não se preocupem, meninos. Está tudo bem.

Chloe olhou para o lado e viu Wesley a entrar com a mulher. Quando olhou para Edson, viu que este abriu um enorme sorriso ao ver a família que o ajudou.

- Edson, tu não podes ficar tão próximo deles, assim!

- E porque não? Eles não são tão maus quanto parecem ser.

Chloe olhou preocupada para Ellen e fez-lhe um sinal para esta explicar.

- Edson, eles são maus, sim.

Os Revolucionários - equipa 210Onde histórias criam vida. Descubra agora