Olaaaa! Tudo bem? Já viram o novo trailer, não é? Pois, agora que eu consegui terminá-lo, irei atualizar mais vezes, até porque as férias do Natal já estão a bater à porta ;-).
Espero que gostem deste capítulo, e não se esqueçam de votar e comentar. É muito importante para que eu possa continuar esta obra e que a termine logo, para vos apresentar a minha nova e linda obra. bjs!
A luz do sol bateu na cara de Diogo, fortemente, e ele foi obrigado a acordar. Quando abriu os olhos, com alguma dificuldade, viu Harry, sério, a olhar para ele, com as sobrancelhas quase juntas e um olhar assustador.
Ele apoiou-se a um braço no colchão da cama e olhou-o zangado, sem temer nada.
- O quê que tu pensas que estás a fazer?! - Diogo disse.
- São horas de acordar. - a voz do Harry saiu grossa e séria - Como sub-líder deverias ser o primeiro ou o segundo de todos a acordar, para dar ordem...
Diogo suspirou e sentou-se bem na cama, dando uma volta de noventa graus até que sentisse o frio do chão nos seus pés. Passou a mão pelo cabelo, para tentar não se enervar, para tentar não se lembrar de quando os dois eram amigos inseparáveis e como a inveja também estava presente no grupo.
- E quem és tu para dizer o que eu devo ou não fazer? - ele disse. Não porque quis, mas foi a primeira coisa que lhe veio à cabeça. Ele não queria ser sub-líder, mas foi Bruno que lhe deu esse cargo e ele não podia recusar, muito menos à frente de todo o refúgio muçulmano. Quando ele ouviu que Bruno tinha-o chamado para apresentar-lhe e liderar quando ele não estava presente, ele sentiu-se um intruso. Chegou mais tarde e chumbou no teste, e ainda põem-lhe com um cargo alto? Até para ele isso era uma revolta.
Harry olhou para os olhos mel de Diogo a conter a raiva, uma coisa que ele estava a tornar-se perito.
- Quem sou eu?
- Sim. Quem és tu? - ele tentava ser forte e não se rebaixar. Sempre com a cabeça levantada.
- Ninguém.
Por fim, Diogo parou de olhar para os seus olhos e mostrou-se fraco, sem compreender aquela resposta.
- Eu não sou ninguém para dizer-te o que fazer. Tal como tu também não.
Diogo sentiu uma pontada no coração quando ouviu aquilo. Nesta altura, ele já tinha os olhos no chão de madeira do quarto, que já estava completamente iluminado com a luz do sol e com uma leve sombra de Harry. A sua cabeça começou a abanar de um lado para o outro. Era o corpo a impedir que ele se passasse e que saltasse logo para cima daquele loiro invejoso, que pedia para ele ter forças, levantar-se e dizer quem é que manda e quem tem o poder.
- Então, agora ficaste sem resposta, ahm?
Ele levantou-se da cama e olhou diretamente nos olhos azuis de Harry. Os dois estavam próximos e com a raiva no limite máximo, prestes a levantarem a mão.
- Sou sim - a voz dele saiu mais alto - Sou teu sub-líder e, se tiveres algum problema, podes ir falar com o Bruno. Não tenho que aturar invejosos.
- Eu?! Invejoso?! Imagina-te no meu lugar! Fui o primeiro a chegar no refúgio, fui o que teve a nota mais alta no teste e ajudei o Bruno em milhares de coisas. No fim, quem fica com todo o mérito é o último a chegar, que teve zero no teste e que não fez nada a não ser estudar a Terra, para não ficar a apanhar as coisas do ar! - ele gritou, nervoso - Imagina-te! Imagina-te no meu lugar!
Harry desviou-se dele e saiu do quarto, sem dizer mais nada. Já Diogo continuou no lugar, a olhar para o mesmo sítio de onde os seus olhos olhavam anteriormente, e a sentir-se mal por tudo isto.
Respirou fundo e tentou-se acalmar.
Harry andou rápido pelos corredores do hotel, até que sentiu uma coisa a ir contra o seu ombro, violentamente. Os seus olhos acompanharam a queda da loira de olhos azuis que ele tanto odeia.
- Vê lá por onde andas! - Kelly gritou, furiosa.
- Eu aconselho-te a fazer a mesma coisa.
Ele, sem ao menos ajudar, saiu dali na mesma velocidade e com a mesma atenção que há poucos minutos atrás. Jennifer, que viu tudo, revirou os olhos e dirigiu-se até Kelly, para ajudá-la, mas Kelly foi mais rápida e quando Jennifer chegou já ela estava a pôr-se bem.
- Aquele bruto... - ela disse, com a cara já vermelha.
- Estás bem?
- Achas mesmo que eu estou?! Ele nem teve a coragem de me ajudar!
- Ele não parecia estar nos seus dias.
- Nunca está! Especialmente comigo...
- Porquê que não falas com ele, para resolver tudo?
Kelly olhava para onde passava a mão - o joelho - que estava a doer, graças à queda, e tentava ignorar a pergunta de Jennifer.
- Kelly, estás me a ouvir?
- Estou.
- Então?
- Eu não sei... Acho melhor não.
- Não tens saudades de quando vocês eram os melhores amigos na ilha, de quando vocês brincavam, não conseguiam ficar os dois longe um do outro? Eu nem sei o porquê de vocês terem acabado.
Ela revirou os olhos e bufou.
- Vamos parar a conversa por aqui? Acho que tenho de passar gelo no joelho e, se alguém te ouve a falar em ilhas, vão logo pensar coisas.
- Pensar no quê? Fomos a várias ilhas tropicais estas férias! Não é... ?- ela olhava para os lados, à procura de alguém.
- É... Agora vamos.
Yara apercebeu-se que elas estavam a mentir e que tinha sido uma boa ideia ter ficado escondida atrás daquela parede. Eles estavam aqui, e ela tinha de contar ao pai. Ela saiu de lá, até que sentiu alguém a puxar-lhe para trás, através da sua mão. Arregalou os olhos ao ver aquela cara séria a fitá-la, como se ela tivesse ouvido demasiado.
- Tu és quem? - ele perguntou.
Ela sabia que ele não estava feliz, e talvez isso seria por ela estar a espionar os seus colegas, pelo menos ela pensava que elas eram colegas dele.
Feliz natal! :-)
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Os Revolucionários - equipa 210
Science FictionPassaram-se 20 séculos na Terra, e a Terra agora é outro mundo; um mundo em que a ciência controla a cabeça de qualquer ser-humano. Dr. Oliveira é um cientista que consegue manipular qualquer pessoa a fazer o que ele quer. E ele tem a ideia que pode...