Vick volta ser noticias nos jornais

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Zack ficou branco na minha frente, meu corpo começou a tremer, minha respiração se alterou, o cheiro do álcool que vinha do homem que me segurava me dava náuseas, Zack levantou as mãos.

"Escuta!... Solta ela e a gente te deixa sair daqui!", disse Zack com a fala calma, mas sua respiração também estava alterada.

Toquei o braço do homem que me envolvia no pescoço, aprumei o corpo para a qualquer momento agir.

"Eu não vou sair daqui!... Eu quero o médico Goldman... Tenho contas para ajustar com ele!", o homem foi entrando pela emergência e me empurrando, ele estava determinado a matar e me usava como escudo, na nossa frente cinco seguranças apontavam suas armas para nós, meus olhos e a mão livre dava entender para ficarem calmos.

"O Dr. Goldman não está de plantão!", disse Zack caminhando a nossa frente com as mãos levantadas, ele me olhava com pavor, mas tentando manter a calma como eu.

O Homem apontou a arma para Zack, "Eu o vi entrando, sai da minha frente se não quiser morrer!"...

A emergência estava agora vazia, apenas eu, Zack e cinco seguranças, o homem puxava as cortinas para ver se tinha alguém, e estava preocupada com as pessoas na recepção.

"Zack!",disse, "Saiam todos daqui!... Nos deixe sozinhos!".

"Ninguém sai daqui!... Esse palerma vai me levar até o Dr.!", ele passou a língua na boca.

"Eu levo você até ele!", disse ofegante.

"Não Vick!... O que está fazendo!?", disse Zack, "Ele vai matar você e o médico!".

"As pessoas na recepção precisam de ajuda... Vá!", disse ofegante, senti as lágrimas quererem descer de meus olhos, engoli em seco e fechei a cara, "Vá Zack!... Salve-se!".

Disse sem soltar as ultimas palavras, paramos no elevador, ele me fez apertar o botão, seu braço em volta do meu pescoço me apertava e dava sinal de que não me soltaria tão sedo, a porta do elevador se abriu e ele me puxou de costas para entrar, apontando a arma para todos, Zack ficou apavorado, queria entrar, mas o homem fez um disparo, Zack foi atingido e as portas se fecharam, eu gritei quando vi Zack cair não chão, comecei a chorar, o homem apertou o 9 andar.

"Por que está fazendo isso?", perguntei em lágrimas.

"Ele matou a minha mulher!... Eu quero vingança!".

"Não entendo isso!", disse enxugando as lágrimas, "Quem era sua esposa?".

"Martha, ela estava bem!", o homem começou a chorar, e aliviou a pressão no meu pescoço o suficiente para eu respirar com mais facilidade, "Eu saí... E depois de 30 minutos ele me ligou... Ela estava morta!", o homem começou a chorar a traz de mim.

"Sinto muito!", disse, tocando seu braço com carinho querendo consola-lo.

"Não sente não!... Ninguém sente!", disse ele nervoso, a porta do elevador abriu, ele apertou meu pescoço e apontou a arma para a minha cabeça.

Saímos do elevador com cautela, ele me fez olhar para ver se tinha seguranças no andar agarrado no meu cabelo e com a arma na minha nuca, eu indiquei que não, o nono andar geralmente era ala de cirurgias e ficavam poucas pessoas, a enfermeira chefe deixou cair à bandeja que levava nas mãos ao me ver sendo usada como escudo e gritou, ele estendeu o braço e atirou na enfermeira, ela foi ao chão, mas vi que o ferimento não foi fatal, mesmo assim a fez desmaiar, aproveitei seu descuido e puxei seu braço com a arma, inclinei o corpo para frente rapidamente e o levei ao chão caindo sobre ele e girei o corpo rapidamente, segurando o braço com a arma e ajoelhei em seu ombro e braço, lhe dei uma cotovelada no rosto, a arma disparou mais uma vez, dei outra cotovelada, ele girou comigo, e como eu era pequena, girei de uma forma que jamais faria aquilo novamente e lhe dei uma chave de braço e torci sua clavícula, ele soltou a arma de imediato com ele gritando de dor, eu desloquei seu braço sentindo o deslocamento, ele gritou de dor mais uma vez, e o seguei assim a arma caiu de seus dedos, Dra. Alida e dois seguranças apareceram correndo, subiram pela escada de emergência e quando me viram dominar o cara, pararam surpresos, eu estava com uma das minhas pernas sobre o pescoço dele e segurando seu braço entre minhas pernas, e logo vieram para pegar o cara e algema-lo.

Amor de Primo (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora