Capítulo 23 - Dimitri - Parte 1

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-Alô?

-Dimitri Johnson?

-Sim. Quem fala?

-Vivian Kassidy. Sou amiga da Valentina.

-Ela está bem?

-Sim, ela está ótima. Quer dizer, na medida do possível, já que ela não pode nem assistir um comercial de absorvente, que começa a chorar por sua causa.

-Eu não entendo...

-Eu vou te dizer uma coisa. Venha para a Inglaterra encontrá-la, pois eu não aguento mais ve-la chorando. O apartamento dela fica na Oxford Street, número 500, apartamento 25. Agora eu preciso ir...



Simples e direta.

Essa foi a ligação da amiga da minha garota.

Eu gostaria de saber como ela conseguiu o meu telefone, mas estava eufórico com a ligação.

Só depois de ter entrado no avião que eu cogitei a possibilidade de ser um trote.

Mas, assim que eu saí do avião, estava disposto a ir até o endereço.

Peguei o primeiro táxi que apareceu e mostrei o endereço para o motorista, chegando em pouco mais de vinte minutos.

Com o táxi parado em frente ao suposto prédio onde Valentina morava, eu tentava tomar coragem para sair do carro e entrar logo.

Quando essa coragem veio, eu nem olhei para trás.

Segui até o apartamento dela sem ao menos prestar atenção no caminho.

O número 25 ficava no final do corredor. Era só bater na porta e esperar que ela atendesse.

Bati uma vez... Nada.

Na segunda vez, bati mais forte... Nada.

Quando eu estava pronto para bater a terceira vez, ouvi o barulho de uma porta se abrir.

Virei-me para procurar da onde vinha e dei de cara com uma mulher loira saindo de dentro do apartamento dela, que ficava ao lado.

-A senhorita Valentina não está. -Sem que eu precisasse perguntar, ela respondeu, exaltando o seu sotaque. -Vi ela sair com a senhorita Vivian e, da forma como estava vestida, eu duvido que ela volte logo. -Ela olhava para mim de uma forma que eu já conhecia.

-A senhora sabe para onde ela pode ter ido?

-Americano? -Acenei em resposta, mesmo tendo certeza de que ela já sabia disso. -Não. Mas, como eu disse, acho que ela vai demorar. O senhor não quer entrar e tomar uma xícara de chá?

-Eu agradeço, mas não. Prefiro esperar aqui. -Eu estava tentando ser sutil em dar um fora nela, porém o fato de que ela estava dando encima de mim, alimentava meu ego.

-Vai ficar sentado na porta até ela chegar?

-Sim.



E eu fiquei.

A senhora do apartamento ao lado, volta e meia aparecia, perguntando se eu precisava de algo, que eu negava educadamente.

Já estava tarde e eu realmente achei que ela não voltaria para casa naquela noite, quando ouvi o barulho do elevador.

Ela estava pendurada em uma mulher que julguei ser Vivian.

Valentina estava linda!

Seu rosto estava rosado, os cabelos bagunçados e um de seus seios pulava para fora do decote do micro vestido que estava usando.

Deliciosamente quente.

Seus olhos encontraram o meu e ela interrompeu os passos.

Nossos olhos diziam tudo aquilo que as palavras não foram capazes de expressar.

Eu nem percebi quando ela se aproximou de mim.

Quando seus lábios tocaram os meus.

E principalmente, quando me puxou para dentro de seu apartamento.

Deixei que ela tirasse meu casaco, que desabotoasse minha camisa, deslizando-a pelo meus ombros, causando-me um calafrio gostoso quando sua mão fria entrou em contato com a minha pele quente.

Que abrisse minha calça, descendo-a junto com a cueca.

Ela olhou para meu membro já duro e passou os lábios pela cabeça, me fazendo soltar um urro de prazer.

Seus lábios desceram para a minha coxa e ela chupou a pele da parte interna. Aquilo com certeza deixaria marca.

Valentina tirou meus sapatos e meias, e eu terminei de arrancar a calça e a cueca.

Valentina faltava escalar o meu corpo, marcando com suas unhas todo o meu tronco.

-Você é tão sexy. -Ouvi ela sussurrar, antes de morder o lóbulo da minha orelha e distribuir beijos molhados por toda minha mandíbula.

-Ah. -Era o único som que saía de mim.

Eu não tinha tocado nela ainda e ela estava adiando o contato entre nossas bocas.

Ela se afastou o suficiente para tirar o vestido, mexendo os quadris enquanto o tecido caía sobre o seu corpo.

A calcinha que ela usava era muito pequena. Ela literalmente era um fio dental e me perguntei se ela havia pensado em alguém quando a escolheu.

O que eu realmente queria mesmo era rasgar aquela calcinha com o dente, mas não demorou muito para ela ir de encontro com o vestido.

Ela estava pronta.

Nua bem na minha frente, Valentina parecia um sonho no qual eu não queria acordar.

Eu a amava mais do que qualquer coisa e estava disposto a fazer qualquer coisa para ficar com ela.

Suas unhas voltaram a arranhar meu tronco, me tirando toda a calma na qual eu queria para fazer amor com ela.

Eu iria fode-la. Com força.

Naquele balcão que dividia a sala da cozinha.

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VOLTEI!!!

Peço mil e uma desculpas por não ter aparecido semana passada. Culpem a Silvya Day e a série Crossfire.

Vamos lá, eu tenho algumas coisas para falar.
N°1 - Eu andei pensando sobre um comentário que recebi a um tempo, de uma leitora que perguntava se a história teria uma continuação.

Eu pensei muito sobre isso, levando em conta todas as histórias que eu tenho para escrever

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Eu pensei muito sobre isso, levando em conta todas as histórias que eu tenho para escrever. Cheguei a conclusão de que Dimitri e Valentina ainda possuem muita história e eu irei dar continuidade a ela com mais dois livros.
O segundo já tem capa, feita pela linda da Alessa e dois capítulos escritos. O nome vocês irão saber quando eu postar a segunda parte desse capítulo.

N°2 - Eu tive um colapso de ideias essa semana e criei mais uma trilogia. Eu estava pensando em postar quando terminasse a série Michael, mas não acho que seria justo com quem votou e escolheu senhorita para ser a sucessora. Eu não me sentia feliz com os capítulos que eu já tinha escrito e apaguei tudo, querendo começar do zero.
Se quiserem que eu poste a sinopse dessa história, é só pedirem que eu posto junto com a continuação desse capítulo.

É isso, espero que não me matem e votem e comentem muito. Até domingo!!!

Michael Onde histórias criam vida. Descubra agora