❁only gets worse❁

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Chanyeol prontamente tomou o menor em seus braços, com o cuidado de quem segurava um jogo caro de taças. Colocou-o deitado em uma cama fofa e parou. Parou para pensar? E agora? Deveria acordar Baek? Chamar algum vizinho? Ligar para a emergência ou para a polícia? Estava perdido. Perdido e odiando-se. E se ele tivesse vindo antes? A mulher teria sobrevivido? Baekhyun estaria inteiro e intacto?

"Droga, Chanyeol. Pense numa alternativa e não em possibilidades.", pensou consigo e em seguida discou para a emergência, sem saber ao certo se havia mesmo ali uma emergência.

- Resuma, em poucos instantes, como aconteceu, senhor. - a atendente pedia.

- Eu não sei ao certo, só... quando cheguei aqui, os dois já estavam no chão. O rapaz dormindo, mesmo que muito machucado, e a senhora... morta...

- Chegaremos aí em poucos instantes. Não acorde o garoto.

Se pudesse, Chanyeol não acordaria Byun Baekhyun, e sim a sua mãe.


Dentro de alguns minutos, p veículo apressado e chamativo chegou. Como a casa já estava aberta, os profissionais apenas entraram e se dirigiram para o cômodo. Byun Baekhyun acordou assustado com a movimentação descomunal.

- Ch-chan... eu tive um sonho horrível... - a voz soava fraca e cansada.

- Volte a dormir, senhor. - o enfermeiro, cujo crachá dizia "Yixing", disse calmamente ao menor. - Cuidaremos dos ferimentos aqui mesmo por serem superficiais e... bom, levaremos o corpo. - concluiu, voltado para Chanyeol que tinha lágrimas nos olhos.

- Channie, quem são eles? Que corpo? Não. Channie, não! - a realidade voltava a Baek como num sopro, e ela doía.


Antes de aplicarem os medicamentos e fazerem os curativos, os enfermeiros e o médico pediram ajuda a Chanyeol, para que o mesmo levasse Baek ao banheiro e desse-lhe um banho.

O menor relutava e esperneava, mas não por causa do banho. Ele só... não queria tudo isso. Todo esse terror. Apoiava-se nos ombros do namorado e caminhava lentamente pelo chão gelado, descalço e nas pontas dos pés.

- Dói, Chanyeol... - choramingava,

- Onde, anjinho?

- Aqui. - murmurou, com a mão no peito, referindo-se à dor da perda.

- Vai passar, meu amor, eu estou aqui.

- Mas ela não está.

//laraconhada

e é com esse humilde capítulozinho que eu ressurjo das cinzas, me desculpem por demorar tanto, esse fim de ano na escola tá beeeeem corrido, lara tá um pouco morta e vai tentar não ser tão cuzona com vocês <3

até a próxima e muito obrigada por todas as leituras (quase dez mil!!!!!!!), votos (que já são dois mil!!!!!!!!!!) e comentários (que eu não lembro quantos são, mas são muitos)!

Favorite ❁ ChanBaekOnde histórias criam vida. Descubra agora