CAPÍTULO XI

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Uma semana depois.

A empresa estava indo bem, tiramos ela razoavelmente do fundo do poço, eu estava fingindo estar bem o tempo todo, mas não estava, sentia falta dele, de suas palavras, de seu corpo , acho que estava sentindo coisas por ele, que não devia sentir. Estava na minha sala, fechei os olhos e fiquei lembrando daquela noite, ele tinha me colocado na cama nua, suas mãos passavam pelo meu corpo e seus lábios pelo meu pescoço. Abri os olhos assim que Hanna me chamou.

- Ana, precisa de mim para mais alguma coisa?

- Não Hanna, pode ir, muito obrigada. Tenha uma ótima noite!

- Boa noite Ana, não fique ai por muito tempo!

- Ta bom Hanna!- Sorri para ela acenando e voltei a me concentrar em alguns manuscritos, a noite foi passando e já estava tarde, então me levantei e arrumei minhas coisas para ir para casa, desci para o estacionamento, indo em direção ao meu carro, me empurraram de encontro com a parede.

-Como você pode Anastácia, assumir meu lugar assim?- Ele me prensou  na parede.

- O que ta fazendo aqui Jack? Por favor, não me machuca!-  Disse desesperada, ele me deu um soco no rosto e fechei os olhos, senti a lamina de uma faca na minha barriga e fui escorregando na parede. Era uma dor inimaginável, dói muito. Ele saiu correndo e me deixou la, vi o guarda correr até mim e depois não vi mais nada.

50 tons de RenascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora