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Castiel chegou cedo na delegacia, entrou, logo a procura de sua sala. Assim que a achou, sentou em sua cadeira, vendo um envelope em cima de sua mesa. Lá estava, o DNA da vítima.

Com cuidado, Casa abriu, lá estava todas as informações que ele poderia saber sobre quem foi morto.

Thomas Clauell, 35 anos, um cara atraente, mas completamente obscuro.

Clauell já havia sido preso por abusar e matar mulheres, meninas de até 13 anos, mas acabou saindo antes por bom comportamento. Porém, Clauell não parou por ai, ele tinha um site, mais precisamente na deep web, um site de pornografia infantil, além disso, sua irmã mais nova, Emmily, afirmou que Thomas a obrigava a fazer sexo com ele. A garota só tinha 14 anos...

Por um momento Cass parou. Como alguém poderia fazer tanta maldade? Como um ser humano conseguia fazer toda essa maldade? Castiel não conseguia acreditar, mas tudo aquilo que havia lido era real.

- Tenente? - ouviu Balthazar, o sargento, batendo na porta.

Rapidamente, fechou todos os os arquivos, guardando em sua gaveta.

- Sim? - Cass perguntou.

- Acharam mais um corpo... - coçou a cabeça - No mesmo local.

Castiel revirou os olhos bufando, pegou o seu distintivo e saiu de sua sala, junto com Balthazar.

Chegando ao parque, novamente, a faixa de "não ultrapasse" amarela estava lá, várias pessoas em volta, mas apenas uma chamou a atenção do tenente. Era o homem loiro com quem havia esbarrado ontem, ele estava assustado.

- Então, cá estamos nós novamente, com mais uma vítima do novo Serial Killer! - Charlie exclamou. 

- Ele não pode ser chamado de Serial Killer se não matou mais de três pessoas. - Gabriel afirmou.

- Oh, pelo amor de Deus, acham mesmo que alguém com esse profissionalismo não matou mais que três pessoas? - Perguntou revirando os olhos. 

- Ele pode ter treinado com animais... - Sam falou, tirando algumas fotos do cadáver. 

Todos encararam Sam.

- O que foi? Vários Serial Killers começaram assim... Na verdade, a maioria quando criança matava animais. Vocês deveriam saber disso já que provavelmente estudaram para serem policiais. - revirou os olhos.

- Nós sabemos disso, nerd de laboratório. - Hannah, a parceira de Charlie falou bufando. Ela não gostava de Sam, o mesmo apenas deu de ombros e continuou tirando as fotos.

- Acham que a "vítima" é outro criminoso como Clauell? - Gabe perguntou.

- Como sabem que  Thomas Clauell foi a última vítima? - Castiel perguntou com os braços cruzados.

- Bem... Nós... Você sabe, chefe, nós estávamos curiosos então demos uma olhada no arquivo - Gabriel respondeu sem graça.

Castiel não havia prestado muita atenção, ele encarava o homem loiro, que olhava fixamente para os seus olhos.

- Querem saber? Voltem para a delegacia e levem o corpo para análise - disse caminhando em direção a faixa amarela.

- Você não vem? - Hannah perguntou.

- Encontro vocês lá, preciso resolver uma coisa. 

Caminhou até o homem loiro (desconhecido até então).

- Eu me lembro de você - Castiel falou, se aproximando. - É o cara que derrubou café em mim, certo? 

- Tenente... Me desculpe por aquilo. - coçou a cabeça sem graça.

- Não foi nada - Cass riu - A propósito pode me chamar de Castiel. - Estendeu a mão.

- Dean Winchester. - Apertou a mão do moreno - Então, outra vítima, uh? Acha que é do mesmo assassino?

- Sim, com certeza, são os mesmos cortes, o mesmo sangue espalhado, tão... Brutal... 

- É horrível, não? Como o ser humano é capaz de coisas tão cruéis, tão brutais... - suspirou - Você deve estar cansado de tudo isso já, uh?

- É cansativo, exaustivo e eu nunca vou me acostumar com tantos corpos na minha frente, você sabe... - pegou seu celular checando que horas eram, voltou o olar para Dean, sorrindo. - Eu preciso voltar para a delegacia, mas posso pagar um café para você um dia desses?

- Claro! - Dean exclamou feliz - Te vejo por ai, tenente. - sorriu, saindo.

Cass deixou a cena do crime, indo em direção a seu carro, entrando no mesmo e dirigindo até a delegacia, chegou na mesma, encontrando todos na sala de reunião. 

- Que bom que já estão aqui... - Sorriu, tirando papéis de sua mala e ligando o telão. 

Uma imagem de Thomas Clauell apareceu no mesmo, junto com a foto de suas vítimas. 

- Nem preciso dizer quem é esse, certo? - todos assentiram - Já sabem quem é Thomas Clauell, mesmo sem minhas ordens... - escutou Gabriel tossindo. - Algum problema, detetive?

- Não nenhum, senhor. 

- Que ótimo. - sorriu cínico - Então como vocês sabem, Clauell não era nenhuma vítima, ele já foi preso por abusar de mulheres e crianças, e para ser sincero, acho que mereceu o que teve. 

- Ninguém merece ser morto, Castiel. - Crowley disse entrando na sala. 

- Capitão. - Cass abaixou a cabeça - O que está fazendo aqui?

- Por favor, duas pessoas mutiladas em menos de dois dias, tenho certeza de que teremos muito trabalho. - coçou a garganta - Já começaram as investigações?

- Eu ia falar disso agora. - Castiel falou, cruzando os braços. 

- Bando de incompetentes... - sussurrou - Não percam tempo! Vamos logo! - disse por último saindo da sala de reuniões. 

- Já ouviram né? - Castiel perguntou assim que Crowley fechou a porta. - Quero que descubram quem eram os inimigos de Clauell, os amigos, família, alguém que ficou preso junto com ele. Também quero o DNA da nova vítima, ainda hoje. - todos concordaram - Vamos! - ordenou, observando-os saindo da sala e voltando para o escritório. Castiel fez o mesmo, indo para a sua sala.

Chegando na mesma, fechou a porta, sentando-se em sua cadeira - extremamente confortável - dando mais uma olhada nos arquivos de Thomas Clauell. 

Com toda essa pressão de Crowley em cima do tenente, ele estava perdido, nunca lidara com um Serial Killer antes, não sabia oque ainda estava por vir, só sabia que seria ruim, muito ruim, e se ele não impedisse, as coisas ficariam ainda mais complicadas.

killer ; destielOnde histórias criam vida. Descubra agora