f i v e

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Castiel estava extremamente preocupado, pela primeira vez em anos de experiência no trabalho, ele não sabia o que fazer. Não conseguia encontrar nada para se quer um suspeito! Como ele conseguiria desvendar o crime desse jeito?
Bom, pelo menos ele já sabia os padrões do Serial Killer; criminosos, porém, poderia ser qualquer um. Não importava o sexo nem o crime, se matou alguém, já pode estar na lista do assassino, o que era preocupante.

O que mais incomodava Cass era que todos na cidade estavam adorando isso (todos que não tinham uma fixa criminal) o povo apelidou o assassino de "O justiceiro" o que, na opinião de Castiel era um grande exagero. Tudo bem que aquelas pessoas mereciam morrer, mas isso não quer dizer que o Serial Killer não seja um criminoso também.

Seus pensamentos foram interrompidos por Balthazar, entrando em sua sala.

- Chefe, o agente do FBI está aqui. Ele quer saber como a investigação está indo.

- Mande-o entrar. - Balthazar assentiu, abrindo a porta por inteira e deixando com que o agente Tran entrasse na sala.

- Com licença, Tenente. - Tran pediu, entrando na sala. Cass apenas assentiu. 

- E então, quando você vai embora? - Perguntou, dando a entender que não era para o Agente Tran ficar por muito tempo.

- Quando o caso for resolvido. Até lá, o senhor terá que aguentar a minha cara todos os dias. - respondeu - Então, sugiro que ande logo com isso. - piscou, saindo da sala. 

Castiel colocou as mãos na cabeça em forma de decepção e raiva, quando se lembrou que tinha que tomar café com Dean. Oh, Deus, ele já estava atrasado!

Pegou seu sobretudo pendurado no cabide ao lado da porta e saiu com pressa. Felizmente, a cafeteria era ao lado da delegacia, quando chegou, conseguiu ver Dean sentado em uma mesa, provavelmente lendo o cardápio. 

- Me desculpe o atraso. - disse se sentando em frente ao homem. 

- Não tem problema - sorriu doce - Eu acabei de chegar, ia pedir os cafés, mas não sabia do que você gostava.

Uma garçonete chegou, com um bloquinho em sua mão, perguntando aos dois o que iriam querer.

- Um cappuccino grande com chantilly. - ambos falaram ao mesmo tempo, se encarando, Cass pode ver Dean sorrir. 

A garçonete apenas assentiu saindo. 

- Então, como andam as investigações? - Dean perguntou, tentando soar o mais natural possível. 

- Para falar a verdade eu não sei. Não sei o que fazer, não existem pistas, o Serial Killer é um profissional, faz seu trabalho com precisão, é perfeito. De um jeito macabro, porém perfeito. 

Dean não podia mentir que tinha ficado orgulhoso de seu trabalho, mais do que já estava. 

- Mas me conte sobre você, você sabe tudo sobre mim, mas eu não sei absolutamente nada sobre você. - Dean riu. 

- Bem, eu não tenho muito o que falar. Meu nome é Dean Winchester, eu tenho uma empresa de bebidas,quer dizer, meio que herdei a empresa do meu pai. É uma coisa de família. - sorriu - Mas e você, é próximo de sua família?

- Eu não conheço meus pais biológicos, fui adotado, mas meus pais acabaram morrendo em um acidente de carro alguns anos atrás.

- Oh, desculpe.

- Eu já superei. Não é como se fosse muito importante. - deu de ombros, quando ouviu seu celular tocar. - Ah não, merda! É da delegacia. - atendeu.

- Tenente, acharam outro corpo. - ouviu a voz de Gabriel do outro lado da linha.

- O quê? Outro? Esse cara não cansa? - perguntou indignado. - Me passa o endereço por SMS. - Gabriel concordou, desligando o celular.

- Desculpe, Dean, mas eu preciso ir. Encontraram outro corpo. - disse pegando seu sobretudo em cima da cadeira e colocando-o.

- Espera... Outro corpo? Como? - perguntou confuso.

- Parece que esse Serial Killer não cansa. - revirou os olhos bufando. - Podemos remarcar outro dia. Desculpe. - falou, deixando o dinheiro da conta em cima da mesa e se despedindo de Dean.

Dean apenas ficou ali, confuso. Ele não havia matado ninguém ontem... O que aconteceu? Quem matou essa pessoa? Ele precisava arrancar mais informações de Castiel. Precisava saber o quão em perigo estava.

Caralho, quem havia matado essa pessoa? Dean normalmente não gostava de competições, mas agora estava sendo ameaçado e faria de tudo para ganhar.

- Vai querer mais alguma coisa, senhor? - a garçonete perguntou.

- Não. - disse pegando o dinheiro que Cass havia deixado em cima da mesa, e pagando a conta. Sorriu para a garçonete, saindo da cafeteria e dirigindo em direção a empresa.

Não demorou muito para que chegasse, subiu as escadas, chegando até sua sala e fechando a porta. Em cima de sua mesa, viu que tinha um papel, mas ele não havia deixado um papel ali ontem.

Sentou-se na cadeira, abrindo o pequeno papel.
"Quer brincar? Porque eu estou cheio de vontade." um braço e uma perna de boneca grudado no papel. Quem fez isso? Dean não sabia, mas com certeza iria descobrir. Isso não ficaria barato.

killer ; destielOnde histórias criam vida. Descubra agora