Capítulo 01
Manhã de verão. Dia mais que especial para um casal de apaixonados, sim, apaixonados, coisa que não era o caso de Maria Isabel, já que de uns anos para cá Guilherme havia esquecido a data de aniversário de casamento, coisa que se repete novamente em mais um ano.
Maria Isabel desperta sonolenta e o procura na cama, porém encontra um vazio, esse tal vazio que a acompanha há algum tempo, talvez meses, talvez anos, ou talvez todos juntos. Ela, consumida pela tristeza pega uma almofada e chora agarrada a ela, e durante esse choro, um filme se passa em sua mente. Como era tudo lindo e perfeito no começo. Como se amavam e despertavam juntos, com beijos, com caricias. Nada daquilo era mais presente entre eles, e contra sua vontade, após minutos chorando e pensando, ela resolve se levantar. Maria Isabel vai ao banheiro de seu quarto, faz sua higiene, toma um banho e se arruma, em seguida, desce para tomar café da manhã, e ao chegar à sala de jantar, encontra apenas Iolanda.
Bom dia Iolanda. – cumprimenta com um pequeno sorriso
Bom dia senhora Isabel. – sorrir – Como dormiu?
A noite ótima, a manhã que não me agrada em nada, como há um bom tempo nada me agrada. – exclama enfadada
Deseja algo de especial no seu café? – indaga sem graça e mudando de assunto
Não! O de sempre, por favor. – diz se sentando – E o Guilherme, já saiu?
Já sim senhora. Não tomou café, disse que comeria qualquer coisa na empresa mesmo.
Maria Isabel assente positivamente e Iolanda lhe serve o café. Entre o vazio que sente, e a solidão que lhe acompanha Maria Isabel toma seu café da manhã, sozinha, e em um silêncio ao qual tinha mais barulho que uma orquestra.
Após o café da manhã, Maria Isabel termina de se arrumar e segue para a empresa.
Os minutos passam e logo ela chega. Ela passa pela recepção, cumprimenta todos e segue para sua sala no terceiro andar do edifício.
Bom dia Ada. – cumprimenta séria a sua secretaria.
Bom dia senhora Isabel.
Venha a minha sala, por favor. – chama
Ada lhe atente prontamente e já dentro da sala, Maria Isabel lhe pergunta.
O senhor Guilherme está na empresa?
Está sim senhora, chegou há mais de uma hora. – responde
Tudo bem. Agora me diga o que temos para hoje? – indaga focada no trabalho
Ada lhe passa sua agenda do dia e logo se retira.
Em um devaneio, Maria Isabel decide ir à sala de Guilherme, ela se levanta e segue para lá. Ao chegar à porta, não encontra Ada e nem a secretária de seu tão queridíssimo esposo. Ela então escuta vozes e gargalhadas que vem da sala de Guilherme e decide entrar inesperadamente, surpreendendo Guilherme e sua amante, ao qual está vestida apenas de saia e sutiã, sentada em seu colo.
Guilherme paralisa diante da entrada súbita de Maria Isabel que o olha chorando e completamente furiosa.
Então é com ela que você vem comemorando nosso aniversário de casamento? – indaga irônica
Maria Isabel, eu posso explica. – pede Guilherme
Explicar o que? O que eu estou vendo é o bastante. – diz alterada – A não ser que você coloque a total culpa na vagabunda que estava em seu colo.
Vagabunda não. – exclama tal mulher ofendida.
Maria Isabel se aproxima dela completamente fora de si e lhe dá uma tapa na cara.
Vagabunda sim. – exclama alterada – Agora, fora daqui. – grita a expulsando
Guilherme, você não dirá nada? – indaga a mulher o olhando
EU DISSE, FORA. – grita Maria Isabel a expulsando e a colocando para fora da sala vestida apenas como estava
Após a saída da amante de Guilherme, Maria Isabel se vira e lhe dá uma tapa.
Como você foi capaz, Guilherme? Em todos esses anos pensei que você esquecia nosso dia por esquecer, mais não que fosse capaz de me trair.
Você já não me dá o que eu preciso, já não existe paixão, tesão entre nós dois, Maria Isabel. Quando chego para você, você sempre está cansada, ou com dor de cabeça, você acha que sou de ferro? – indaga alterado e olhando-a – Há meses não fazemos amor, estamos em uma fase que se esfriou. Eu te amo não nego, mas já não existe aquele fogo, aquela paixão de anos atrás.
Você me dá nojo. – diz o olhando com desprezo
Você está com a cabeça quente, precisa pensar, esfriar a cabeça, logo poderemos conversar. – diz suavemente e se aproximando
Não me toque. – pede Maria Isabel alterada – Eu te odeio Guilherme, EU TE ODEIO. – grita saindo da sala
Maria Isabel vai para sua sala, busca sua bolsa, pega um táxi e telefona para Aurora.
Aurora sou eu. – diz Maria Isabel
O que houve Isa, por que está chorando? Aconteceu alguma coisa? – indaga preocupada
Encontra-me no aeroporto daqui a dez minutos. – diz chorando
Está bem.
Aurora pega seu carro e segue para o aeroporto. Ao chegar logo encontra Maria Isabel com uma passagem.
O que houve? Irá viajar? – indaga Aurora a abraçando
Irei. – Responde com os olhos marejados – Acabo de pegar o Guilherme com uma mulher na sala dele, não suporto ficar aqui, preciso de um tempo comigo mesmo, porém ao voltar, irei me divorciar. – comunica chorando
Mais hoje não é seu aniversário de casamento? – indaga
Sim, mais já viu com quem ele comemora não é? – responde chorando
Oh minha amiga, não fica assim. Faz sua viagem, pensa em tudo e ao regressar toma uma decisão. – lhe aconselha
Minha decisão está tomada, porém preciso desse tempo. – responde limpando as lágrimas
Para onde irá?
Não direi. – responde fria – Sei que o Guilherme vai te procurar e não quero que você esconda, prefiro que de verdade não saiba.
Se você prefere assim, tudo bem. Eu irei respeitar sua decisão. Porém você me liga quando puder?
Claro, entrarei em contato, mas não com meu número, desligarei o celular.
Tudo bem então. Vai com Deus, e se cuida. – diz a abraçando
Pode deixar.
As duas se despedem e Maria Isabel vai para a sala de embarque. Os minutos passam e o voo de Maria Isabel segue para o destino.
Após algumas horas, ela chega ao aeroporto do Caribe. Ela busca um táxi e segue para o melhor hotel. Ao chegar, ela faz seu cadastro e logo é encaminhada para o quarto.
Ao chegar ao quarto, suíte de luxo, com vista para o mar, Maria Isabel vai até a sacada e pensa em tudo que está se passando em sua vida. As lágrimas são inevitáveis, a dor que sente é insuportável.
Como o amo. – diz ela a si mesma em meio aos prantos
Maria Isabel após pensar e chorar decide tomar um banho, porém se recorda que não levara roupas. Ela então pega sua bolsa e segue para o shopping.
Ao chegar, ela faz suas compras e decide passar o cartão, porém pensa que Guilherme lhe rastreara.
Pode guardar, por favor? – pede a vendedora – Preciso sacar o dinheiro.
Claro! – exclama a vendedora sorrindo
Maria Isabel deixa a loja e segue para o banco. Ela saca o dinheiro de sua conta pessoal e regressa a loja, onde busca suas peças de roupas e passeia pelas demais lojas.
As horas passam. Cansada Maria Isabel regressa ao hotel, onde toma um banho e se deita exausta.
Na casa, na capital, Guilherme corre como louco atrás de Maria Isabel que saiu sem dá noticia, até que tem uma luz após horas a buscando.
Aurora, boa noite, Maria Isabel está com você?
Não, ela não está. – responde fria
Você sabe onde ela está?
Não, não sei, e mesmo se soubesse não diria.
Acabo de perceber que você sabe o que aconteceu.
Como você foi capaz, Guilherme?
Ah, não venha me julgar. Liguei para saber dela, se não sabe, ok, obrigado. – desliga irritado – Onde essa mulher se meteu? – indaga a si mesmo
No caribe, Maria Isabel adormece por um longo tempo, até que desperta com fome. Ela olha a hora e consta que ainda é cedo. Ela então toma banho, se arruma e sai em busca de um restaurante. Ao chegar a um simples, porém aconchegante, ela não hesita em entrar e jantar, sozinha.
Após, ela vai para um bar, onde toma vários drinks enquanto é observada discretamente por um homem.
O tempo passa, e nesse tempo, Maria Isabel bebe mais do que devia, porém sem perder a lucidez de tudo que acontece ao seu redor.
Já um pouco altinha, Maria Isabel decide ir embora. Ela paga a conta e se encaminha para a praia.
Sem ser notado, tal homem que a olhou durante todo esse tempo a segue.
Na imensa tristeza, Maria Isabel caminha pela praia. Sem conseguir conter sua dor, ela chora. Cansada de tudo e até mesmo de andar, ela decide se sentar. Ela põe sua sandália a seu lado e observa as ondas quebrando e trazendo uma paz com seu barulho e seu cheiro.
Após vários minutos, sozinha, a mercê de seus pensamentos, tal homem se aproxima.
O que faz aqui sozinha há essa hora? – indaga sentando a seu lado
Maria Isabel limpa as lágrimas e o olha.
Pensando. – responde séria
Está sozinha?
Completamente. – lhe responde o olhando
Maria Isabel deixa sem querer uma lágrima escorrer por seu rosto, tal homem ver e se aproxima para limpá-la.
Você é linda. – diz ele olhando para seus lábios
Maria Isabel tem o mesmo gesto, e antes de agradecer o elogio, ele a toma em um beijo avassalador, carregado de desejo. Ela tenta resistir, porém; há quanto tempo não sou beijada assim? – pensa consigo – Não querendo pensar em mais nada, Maria Isabel corresponde da mesma forma.
Tal homem lhe acaricia o rosto enquanto a beija intensamente, adentrando cada vez mais sua língua em busca da dela. Maria Isabel corresponde como ele quer, e sem querer o deixa excitado.
Em um momento de lucidez, Maria Isabel percebe o que faz e o aparta bruscamente.
Perdão! – pede ele a olhando
Não! Não precisa, quem pede sou eu.
Você deve ser casada não é? Não pensei nisso. – responde observando suas mãos
Sou. – diz ela envergonhada
Não fique envergonhada, a culpa foi minha. Não contive a vontade.
Não queira a culpa, ambos tiveram, assim fica decidido. – sorrir levemente sem olha-lo – Preciso ir. – diz se levantando, porém ao fazê-lo, sente sua cabeça rodar, e tonta quase cai.
Consegue ir sozinha? Posso acompanha-la. – se oferece a segurando
Maria Isabel o olha nos olhos, e pensando no que Guilherme fez com ambos, ela decide dá o troco, mesmo se ele nunca souber.
Leva-me para um lugar tranquilo. – pede
Tal homem a obedece e a leva para uma parte deserta da praia. Ao chegar debaixo de um guarda-sol de palha, Maria Isabel não contém sua vontade. Ela o puxa e o beija. Ele a corresponde e logo começa a lhe acariciar o corpo. Maria Isabel trata de despi-lo e o mesmo sucede com aquele homem com quem transará sem ao menos saber o nome.
Com o passar de poucos minutos, ambos estão apenas de peças íntimas. Maria Isabel leva suas mãos ao fecho de seu sutiã e o abre, expondo seus seios aos qual o tal homem os leva até a boca, os devorando e fazendo Maria Isabel gemer e segura-lo pelos cabelos.
Sem ao menos avisar, Maria Isabel se vira para ele e cola seu corpo ao dele. Ele por sua vez, passeia as mãos no corpo dela e leva uma das mãos até sua intimidade, onde a acaricia. Maria Isabel não contém os gemidos ao senti-lo masturbando-a de forma descarada e deliciosa. Ela então decide retribuir a tortura e leva uma de suas mãos ao membro dele. Por dentro da cueca ela o acaricia e o tortura, até que ambos não suportando, ficam um de frente para o outro.
Maria Isabel é a primeira a despi-lo e logo ele faz o mesmo com ela. Ambos desnudos deitam na areia, com as peças de roupas formando um lençol. O homem se debruça sobre Maria Isabel e logo volta a beija-la, enquanto o faz, ela lhe arranha o corpo.
Após segundos se beijando, tal homem se aparta da boca de Maria Isabel. Ele guia seu membro à entrada da intimidade dela e a penetra. Maria Isabel suspira e solta um gemido de satisfação. Como desejava se unir. Seu desejo e sua vontade já estavam chegando ao limite.
Tal homem a penetra por completo e logo as estocadas se fazem presente. Maria Isabel não contém os gemidos e acaba os soltando, o fazendo ficar cada vez mais excitado e louco para chegar ao tão delicioso orgasmo.
O homem misterioso a penetra cada vez mais rápido, e sem passar muito tempo, ambos chegam ao clímax. O homem retira de dentro de Maria Isabel seu membro a mando da mesma e jorra todo seu liquido em seu corpo.
Maria Isabel sorrir satisfeita e, ele se aproxima para beija-la, porém a mesma o interrompe e o afasta.
Já chega. – diz ela ainda ofegante e se levantando
Foi maravilhoso. – a puxa pela cintura e lhe morde o pescoço
Tenho que concordar. – diz ela pegando suas roupas
Ambos se vestem rapidamente e logo Maria Isabel vai embora, deixando tal homem para traz.
Maria Isabel chega ao centro da praça e logo busca um táxi para despistar aquele homem com quem transou sem ao menos saber seu nome. Ela chega ao hotel e logo vai tomar banho. Ao se recordar do acontecido de minutos atrás, Maria Isabel sente uma tristeza se apoderar de seu corpo. Ela sentia que aquilo era errado, que ela estava casada e acabara de trair o homem que amava; e que me importa? – indaga a si mesma – Ele me traiu primeiro. Traiu nosso casamento, nosso amor, apenas devolvi na mesma moeda. – responde seu interior; porém aquelas respostas não eram suficientes, ela ainda sim se sentia mal, se sentia a pior das mulheres, e mesmo após o banho e se deitar, aquela sensação não passava.
Após um largo tempo pensando no seu ato, ela adormece.
No dia seguinte. Sem hora para se levantar, Maria Isabel desperta tarde. Ela busca por seu relógio, e ao encontra-lo, consta a hora.
Nossa! Dormi demais. – diz em voz alta
Ela rapidamente se levanta, pede seu café e vai tomar banho. Ao sair, alguém bate na porta. Ela a abre e agradece ao camareiro. Após a saída do mesmo, ela toma o café e sai para espairecer.
Maria Isabel decide fazer um passeio à ilha vizinha, onde passa maior parte do dia. Ao regressar, por volta das 16h15m, ela volta ao hotel, onde toma banho e decide ligar para Aurora.
Boa noite Aurora. – diz sorrindo
Boa noite Isa, como está?
Estou bem, e por aí, como estão às coisas?
Tirando o Guilherme que está desesperado atrás de você, tudo está bem.
Ah, não me diga que agora ele se preocupa comigo? – debocha
Passo apenas o acontecido.
Não estou falando com você, à ironia foi para ele mesmo, perdão.
Não se preocupe. Quando voltará?
Ainda não sei, mas manterei contato, com você.
Está bem. Cuida-se.
Pode deixar. Eu te amo amiga.
Também. Beijos.
Maria Isabel desliga o telefone e se arruma, em seguida sai para jantar em um restaurante da região.
Depois de andar por uns dez minutos, ela chega aonde queria. Ao entrar, e se acomodar, o homem da noite anterior reaparece.
Boa noite. – sorrir ao se aproximar
Você? – indaga surpresa e séria
Acho que não foi tão bom assim, se lembra de mim, porém seu semblante não é um dos melhores.
Perdão, não é você, sou eu. – responde sorrindo levemente
Posso? – indaga apontando para a cadeira
Ela queria dizer que não, mas sem se dá conta, seu interior responde por si.
Sim! - concorda
Tal homem se senta a sua frente e a olha intensamente.
Transamos e eu não sei seu nome. – diz ele lhe tocando as mãos
Melhor ficarmos assim. Eu também não sei o seu nome, e de verdade, não me faz falta. – responde direta
Não precisamos dizer um de verdade, vamos inventar um, pelo menos não nos tratamos como dois totalmente desconhecidos. Eu me chamo José. – diz antes de sua resposta
Se você insiste. Eu me chamo Maria. – sorrir levemente
Acho que irei mudar para João. – sorrir
Não seja bobo. – responde sorrindo
Acho que é a primeira vez que você sorrir assim. - comenta
Não tenho animo e nem muita vontade de sorrir. – dá de ombros
Não irei perguntar nada, não se preocupe.
É até melhor, evita que eu diga algo que o ofenda.
Você gosta de praia ou veio por indicação?
Não, eu gosto. Gosto de pensar enquanto observo o mar.
Boa noite, eu posso ajuda-los? – indaga o garçom
Sim! – responde Maria Isabel.
Ambos fazem os pedidos, e enquanto esperam, voltam a conversar.
Você é linda. – elogia José
Se a gente não tivesse transado, pensaria que você está tentando me levar para a cama. – diz sorrindo e o olhando
Já transamos, mas se eu disser que gostei e quero de novo, como você iria reagir? – indaga direto
Talvez eu queira, talvez não. – diz fazendo jogo
Como descobrir?
Deixe o tempo correr, quem sabe a gente não volta a se esbarrar e ir parar em uma cama, transar sem se importar com quem temos ao nosso lado.
Acho que você está querendo se vingar do seu marido.
Talvez, isso te incomoda? – indaga o olhando
Não, eu transando com você, não importa de quem você quer se vingar.
Ótimo! – diz ela bebendo um gole de seu drink
Os jantares de ambos chegam, e entre conversas paralelas, eles jantam.
Após, eles saem do restaurante e seguem para uma praça.
Posso confessar algo? – indaga José a Maria Isabel
Diga. – responde sem olha-lo
Eu estou louco para transar com você, de novo. Não me esqueço da nossa transa de ontem, e torcia para te encontrar hoje novamente.
Conhece algum lugar que não seja um hotel em que possamos ficar? – indaga Maria o olhando
José não contém sua alegria e logo diz que sim. Ambos se encaminham para lá.
Ao chegar ao motel, José pede um quarto, e antes mesmo de chegar à porta, ambos estão se consumindo em beijos.
#Continua.
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Jogo dos Amantes | O Erro
Fanfiction(CONTEÚDO ADULTO +18) O desgaste no casamento leva Maria Isabel a cometer uma loucura e, depois de anos, essa mesma insensatez volta a bater em sua porta. O que fará? A deixará entrar ou a expulsará sem ao menos se entregar uma vez mais?