Capítulo 011

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Capítulo 011

Após descansarem minutos, José Arthur quebra o silêncio.
Posso te fazer uma pergunta? - indaga a acariciando
Já fez. - sorrir - Pode sim, do que se trata?
Não é querendo ser indiscreto, mas, você e o Guilherme fazem de tudo entre quatro paredes?
Sim, sempre fomos muito liberais.
Hum! - suspira pensando
Por quê?
Nada não, apenas curiosidade. - diz ele pensando
Maria Isabel percebe e indaga:
Você está com alguma dúvida, em que? - indaga o olhando
Ele a olha sério e pensa duas vezes se perguntaria ou não.
Pode perguntar. - diz ela se deitando sobre ele
Vou ser direto, você e o Guilherme já fizeram um anal? - perguntando a olhando
Maria Isabel olha-o intacta, porém ao reagir, responde:
Não, nunca fizemos.
Por falta de vontade de ambos ou por que um nunca quis?
Acho que nunca se passou por nossas cabeças esse ato sexual. - responde se deitando novamente em seu peito.
Respirando fundo, José Arthur solta a pergunta que mais queria.
Você teria coragem de fazer comigo? - indaga tenebroso.
Maria Isabel paralisa e não se mexe. A pergunta soava dentro de sua mente. José Arthur fica nervoso com o seu silêncio e percebe o quão ela ficou pasma com sua pergunta. Ele a deixa pensar, até que ela se mexe e o olha. Ele a observa e a olha nos olhos, esperando ansioso por sua resposta.
Eu não sei. - diz ela sem graça - Acho que não se trata de coragem, isso é algo que nunca se passou por minha cabeça, nunca pensei em fazer.
Entendo. - diz sorrindo e a beijando - Vamos esquecer esse assunto, isso era apenas uma curiosidade minha.
Maria Isabel sorrir levemente e o beija.
Vou tomar um banho para que possamos ir embora.
Eu te acompanho.
Maria Isabel sorrir e eles vão para a banheira, onde tomam um banho rápido entre carícias e beijos.
Após, eles trocam de roupa e descem para a recepção. José Arthur entrega a chave e eles seguem para o estacionamento. Ao chegar eles de despedem com um beijo e em seguida cada um segue para sua casa.
As horas passam e o final da tarde chega. Aurora está inquieta durante todo o dia, porém não sabe o porquê, até que escuta a campainha da sua casa tocar insistentemente. Ao abrir, ela entende a sua inquietação.
Você de novo? O que quer? - indaga ao vê-lo
Quero conversar com você, e pode ter certeza que daqui eu não saio antes de fazê-lo. - diz entrando de uma vez
Aurora fecha a porta e segue para a sala onde Leonardo também havia ido sem sua permissão
Seja breve. - pede
Eu venho te pedir perdão, Aurora.
Perdão Leonardo? Depois de tudo?
Eu fiquei em choque quando você me disse que estava grávida. Eu não sabia o que fazer. Nós éramos jovens demais sermos pais. Eu não tive escolha, e nem como me despedir de você, meus pais me colocaram para estudar fora do país e não tive oportunidade de dizer nada a você.
Você poderia ter ligado e ter dito o que havia acontecido, eu te amava tanto, esperaria o tempo que fosse preciso para estarmos juntos.
Eu também te amava. Amava-te não, te amo, eu ainda te amo Aurora.
Não me venha falar de amor, Leonardo, eu sei que você jamais me amou e muito menos o filho que eu esperava, se tivesse feito, você teria lutado por nós dois, teria passado por cima de qualquer pessoa, inclusive de seus pais, porém você não o fez e foi embora, me deixando sozinha, e te amando como ninguém.
Eu sei que nada justifica o meu abandono, porém eu precisava lhe dizer a verdade.
Para quê? Para ficar com a consciência limpa? Não precisava, eu já havia inventado uma mentira para matar o amor que sentia por você.
E conseguiu?
Claro que sim, eu amo meu marido. O Otávio é tudo que você não foi e jamais chegará a ser. Com ele eu descobri o quanto uma mulher pode amar e ser amada. Ele me ensinou o significado de amor, o que você jamais o fez.
E o nosso filho, o que houve com ele? É o filho que o Otávio pensa ser dele? - indaga em tom de deboche
Pensa não, o João Eduardo é filho do Otávio.
Não vem você me dizer que pai é quem cria e não quem faz. - ironiza
E se fosse assim? O que você tem haver com isso?
Tem haver que sou o pai do João Eduardo e que agora que o encontrei, ele precisa saber a verdade.
Sinto muito, porém seu filho não é o João Eduardo, nosso filho morreu.
O quê?
Isso mesmo que você ouviu, nosso filho morreu. Eu tive um aborto espontâneo quando estava grávida de três meses. - diz nervosa e sem olha-lo nos olhos
Eu não acredito em você. - diz a olhando - Você está nervosa demais para isso ser verdade, o João Eduardo é meu filho, e se você não quer confirmar, iremos fazer um exame de DNA e assim fica claro.
Você não seria capaz de fazer isso.
Ou você diz a verdade ou será dessa forma. Nem que eu tenha que entrar na justiça para te obrigar.
Por que você está fazendo isso, Leonardo?
Por que eu quero recuperar o tempo perdido com o meu filho.
Nesse momento Otávio chega e pega o final da conversa.
Que filho? - indaga já irritado chegando à sala
Isso mesmo que você ouviu doutor Otávio Balvanera, eu quero recuperar o tempo perdido com o filho que o senhor me roubou.
Eu? - indaga nervoso - Você abandona a Aurora grávida sem dá nenhum tipo de satisfação e eu sou o homem que rouba a "sua mulher e seu filho"? Você só deve ter problema. - diz alterado e nervoso
Não, problema tem você por querer evitar que eu conte a verdade ao João Eduardo.
Você não tem esse direito. - diz Otávio o pegando pelo colarinho
Solte-o Otávio, por favor. - pede Aurora
Não se atreva a dizer e nem se aproximar do João Eduardo, ele não é seu filho. - o empurra
Não importa se foi você quem o criou, quem o fez foi eu e, portanto, eu sou seu pai. - diz alterado
Sai da minha casa, agora. - grita Aurora
Eu vou, mas eu volto. - diz ele - E quem sabe dessa próxima não seja para revelar a verdade ao próprio João Eduardo.
SAI. - grita Otávio furioso
Leonardo vai embora e Otávio abraça Aurora, consolando-a.
Ele não será capaz. - diz Otávio
Na rua, Leonardo esbarra em um jovem que distraído vem em direção à casa de Aurora após estacionar o carro alguns centímetros longe do portão.
Perdão. - pede Leonardo
Não se preocupe, foi minha culpa, senhor. - diz tal jovem sorrindo
Leonardo sorrir e o ver entrar na casa de Aurora, constante de imediato que tal jovem é seu filho João Eduardo.
Boa noite família - diz João Eduardo chegando
Boa noite filho. - cumprimenta Aurora e Otávio
Andou chorando mãe? Aconteceu alguma coisa? - indaga preocupado e a beijando
Não, nada. - sorrir levemente
Não me engane mãe. - pede ele
Não foi nada meu filho, eu que estou naqueles dias e bem emotiva. - mente
Ah, entendo. - sorrir a abraçando
Vai tomar banho que eu vou preparar o jantar.
Irei sim, já regresso.
Você também meu amor, vá tomar banho.
Te amo. - se declara
Aurora sorrir dolorida e o ver sumir. Ela engole o choro e vai preparar o jantar.
Minutos mais tarde, pai e filho descem e vão à cozinha, onde encontram a mesa e o jantar posto. Os três se sentam e jantam.
Não irá ver a Ana hoje? - indaga Aurora
Não, ela está fazendo um trabalho da faculdade com umas amigas.
Entendi. - diz sorrindo
Os três jantam e ao fim, João Eduardo vai para o quarto. Otávio ajuda Aurora com a louça e ao término, eles vão para o quarto.
As horas passam e logo todos adormecem.
Os dias se passam.
Queria poder ir com você. - diz Maria Isabel o olhando
Alguém precisa ficar na empresa, e não me olhe assim, posso desistir de ir. - sorrir a abraçando - Esses três dias passarão rápido.
Vou sentir sua falta. - diz ela
Eu também sentirei a sua, principalmente na cama quando a noite chegar e eu não ter o seu corpo para me abraçar e seu calor para me aquecer.
Liga para mim quando chegar?
Claro que sim, e todas as noites eu ligo, antes de você dormir. - diz sorrindo
Maria Isabel o beija e em seguida Guilherme segue para o aeroporto.
Após a saída de Guilherme, Maria Isabel vai para a casa de Aurora, chegando minutos mais tarde.
Boa tarde. - cumprimenta sorrindo
Boa tarde Isa. - sorrir - Entra! O Guilherme já viajou?
Já sim, saiu faz uns minutos.
Volta quando? - indaga
Daqui a três dias.
Você ficará sozinha em casa?
Sim, não quer ir dormir lá comigo não? - indaga sorrindo
Por que você não vem pra cá? Assim você não dorme sozinha, e nem fica sozinha.
Vou pensar, se eu decidir, eu busco minhas coisas à noite e volto.
Está bem.
Cadê o João?
Está no trabalho.
O Leonardo tem aparecido?
Por aqui não, e se foi ao escritório onde o João trabalha, ele não disse.
Acho que ele não é capaz, ele sabe que o errado nessa história foi ele.
Ele pouco está se importando se ele foi o errado ou não, ele ameaçou contar ao João, e eu temo que ele o faça.
Como o Otávio está nessa história toda? - indaga
Ele aparenta não se abalar, porém eu sei que isso tudo está mexendo com ele. Ele é louco pelo João, e sinto, mesmo sem ele dizer, que ele está morrendo de medo da verdade vir à tona. Acho que ele tem medo do João gostar do Leonardo e despreza-lo.
Acho muito difícil o João desprezá-lo, o Otávio foi e sempre será o pai dele, e não adianta o Leonardo tentar desfazer isso, ele mesmo buscou não ser pai, acho que o João jamais o aceitará.
Porém se ele aceitar, eu nada posso fazer. - diz Aurora chorando
Se ele aceitar, sempre saberá que o pai foi e sempre será o Otávio, tenho certeza que ele jamais mudaria essa forma de pensar.
Eu tenho tanto medo.
Não tenha, se a verdade tiver que vir a tona, ela virá, e não adianta tentarmos tampar com uma peneira, será impossível, teremos que enfrentar. Vocês não estão sozinhos nessa, pois tem a mim e ao Guilherme.
Obrigada por tudo amiga.
Não tem que agradecer, sabe que amo o João como meu filho.
Eu sei sim. - sorrir a abraçando
Agora vamos mudar de assunto, o que temos para lanchar? Estou com fome.
Vamos à cozinha, acho que não tem nada, porém podemos fazer. - diz sorrindo
Vamos!
As duas se levantam e vão para a cozinha. Ao chegar, nada pronto tem, porém elas decidem fazer uma torta de banana, favorita de João e de Maria Isabel.
O tempo passa e Guilherme liga avisando que já chegou. Ela respira aliviada e logo volta a terminar a torta.
O restante da tarde passa rápido e chega à noite. Após jantar, Maria Isabel decide ir embora. Ela se despede de João e de Otávio, em seguida de Aurora.
Tem certeza mesmo que não quer dormir aqui?
Tenho sim, pelo menos, não hoje. - sorrir - Obrigada por essa tarde agradável.
Eu que te agradeço. - sorrir a abraçando - Vai com Deus.
Fica com ele.
Maria Isabel vai embora e ao chegar a casa, toma banho, se deita e ler um livro.
Por volta das 21h00m Guilherme liga.
Boa noite meu amor. - cumprimenta sorrindo
Boa noite minha vida. - sorrir - Onde está?
Estou em casa, na nossa cama.
Já estou com saudades.
Eu também. Onde está?
Acabei de chegar do jantar, liguei para ouvir sua voz. Vou tomar banho e me deitar.
Como foi tudo?
Foi tudo bem, graças a Deus. Eles gostaram do nosso trabalho, e amanhã iremos modificar o que eles pedirão.
Tudo vai dá certo. - sorrir
Tenho certeza que sim.
Agora vou te deixar, vá dormir, sei que está cansado.
E estou mesmo. - sorrir - Boa noite. Durma bem e sonhe comigo.
Pode deixar meu amor. Boa noite. Cuide-se e durma bem.
Eu te amo.
Eu também te amo.
Eles desligam o celular e Maria Isabel volta a ler seu livro. Cansada ela adormece.
No dia seguinte, Maria Isabel desperta cedo, se arruma e vai para a empresa, onde trabalha até a hora do almoço, já que José Arthur chega de surpresa.
Senhora Isabel, o senhor José Arthur está aqui. - avisa Ada por telefone
Mande-o entrar. - pede
Pode passar senhor José Arthur.
José Arthur entra na sala e a encontra de costas para a porta.
Aceita almoçar comigo? - indaga sorrindo
Maria Isabel se vira e sorrir.
Aceito.
Então vamos. - diz ele se aproximando
Maria Isabel se levanta e busca sua bolsa. Ao se virar, esbarra em José Arthur que a segura firmemente pela cintura e a beija. Maria Isabel corresponde, porém logo se aparta.
Aqui não. - diz ela o empurrando
Estou com saudades.
Faz apenas alguns dias que nos vimos. - diz ela sorrindo
Porém a cada encontro fico ainda mais ansioso pelo próximo.
Uma hora isso tem que acabar.
Não vamos voltar a esse assunto. - pede ele - Isso irá durar até quando a gente quiser.
Ou até alguém descobrir e dá problemas.
Não vamos pensar assim, por favor. - pede
Está bem. Vamos almoçar.
Vamos.
Eles se encaminham ao restaurante, e após minutos, o almoço chega. Entre conversas eles comem. Em seguida José Arthur deixa Maria Isabel na empresa.
Foi um prazer vê-la, e ter esse momento sem sexo com você.
Eu também gostei desse momento, obrigada. - sorrir
Não tem que agradecer. - a beija na bochecha - Boa tarde.
Boa tarde. - sorrir
Ela desce do carro e segue para sua sala onde trabalha o resto do dia.
As horas passam e Maria Isabel segue para casa, onde toma banho, veste um roupão e se senta em sua cama, pensando em tudo que José Arthur disse há alguns dias. Ela sente sua intimidade latejar e em seguida pega seu celular. Ela então liga para José Arthur em número confidencial e ele logo atende.
Ao seu dispor. - diz ele sorrindo
Onde está?
Em casa, sozinho.
Onde está a Rebeca?
Foi visitar a mãe.
E por que você não foi?
Inventei que tinha uma reunião amanhã logo cedo.
Por que fez isso?
Por que eu sabia que você ia me ligar, já que o Guilherme não está aqui. Aonde vamos nos encontrar?
No El prohibido.
Um pouco distante.
Dá para você ir?
Claro que dá. Em quantos minutos?
Em trinta minutos é o suficiente.
Então está certo.
Maria Isabel desliga o celular e se arruma. Em seguida ela sai e vai direto para o motel. Ao chegar, ela não encontra o carro dele e segue para a recepção. Ela pede um quarto e segue para lá.
Os minutos passam e José Arthur chega ao motel, ele estaciona o carro e espera por ela. Após minutos sem nenhum sinal, ele liga para ela.
Você não vem? Estou no estacionamento.
Já estou no quarto há minutos a sua espera. - diz ela sorrindo
Não acredito. - sorrir - Qual quarto você está?
No quarto cinco. - diz ela
Estou chegando. - diz ele desligando
José Arthur segue para o quarto, onde ao chegar encontra tudo em meia luz. Ele entra e a chama, porém não obtém resposta. Maria Isabel se aproxima e o abraça. Ela levanta uma perna passando pelo corpo dele e ele sorrir.
Ele a olha de lado e percebe seu sorriso malicioso. Ele passa a mão em sua perna e a aperta. José Arthur se vira e a encontra de conjunto de cinta-liga e espartilho rendado preto.
Ele sorrir malicioso e pasmo, enquanto ela morde o lábio inferior o deixando louco.
José Arthur a come enquanto abre os próprios botões da blusa. Ela o observa sem nada fazer e muito menos impedir. Ele abre todos os botões e retira a camisa, em seguida ele abre a calça e também a retira, ficando apenas de cueca, ao qual mostra nitidamente sua já ereção. Maria Isabel apenas o observa sem nada dizer. Ele finalmente se aproxima e a beija, levando-a até a cama, porém ela o empurra e ele cai deitado. Ela leva um de seus pés até o peito dele e o impede de se levantar.
Hoje quem manda aqui, sou eu. - diz ela sorrindo
José Arthur lhe acaricia o pé e a perna sorrindo maldoso.
Fica no meio da cama. - pede ela.
José Arthur se ajeita no meio da cama e Maria Isabel sobe. Em pé ela fica de frente para ele e atravessada no corpo dele. Ele a admira em pé e solta gemidos misturados com sorrisos bobos.
Maria Isabel lentamente começa a soltar às ligas de seu conjunto enquanto José a observa cautelosamente. Ela então continua e pouco a pouco e finalmente, tira as duas meias, jogando para José Arthur que as pega e as cheira, sentindo o olor enlouquecedor da pele e do perfume de Maria Isabel. Ela então começa a abrir seu espartilho enquanto José Arthur espera ansioso pela visão que terá ao final. Maria Isabel sorrir e logo retira o espartilho, mostrando seus seios aos quais ele admira de longe. Ela se abaixa e se senta no colo dele, que também se senta e sem pensar duas vezes abocanha os seios dela. Maria Isabel segura em sua cabeça e o observa devorar seus mamilos.
Os minutos passam e José Arthur deita Maria Isabel sem que ela saia de seu colo. Ele acaricia seu corpo até chegar a sua intimidade, onde ele põe a mão por cima do tecido e a estimula. Ela arqueia o corpo e em seguida põe a mão por dentro. Ele sente todo o líquido e logo lhe introduz dois dedos, fazendo-a gemer baixinho.
Os segundos passam e José Arthur retira sua calcinha, deixando-a nua. Ele não contém o desejo absurdo de sentir o gosto e acaba beijando e lambendo toda a intimidade dela. O tempo passa e Maria Isabel assume o controle da transa. Ela desfruta do corpo de José Arthur e em seguida desce para onde queria. Ela retira sua cueca e lhe dá o prazer inigualável. José Arthur segura sua cabeça e comanda as investidas, até que ela para e o beija.
José Arthur rola na cama e a deita. Ele põe a camisinha e em seguida a penetra. Eles transam por longos minutos, até que cansados e suados descansam abraçados.
Eu tenho uma surpresa para você. - diz Maria Isabel
Para mim? E o que é? - indaga curioso
Maria Isabel se levanta, e busca outra camisinha.
O que vai fazer com essa camisinha?
Colocar em você. - diz sorrindo
Maria Isabel sobe na cama e com carinho estimula José Arthur que não demora muito em ficar com seu membro completamente ereto. Ela sorrir abre o plástico da camisinha e a retira, em seguida, com a boca, ela põe no membro de José Arthur que fica intacto.
Após colocar, Maria Isabel sobe e o beija. Eles sentem o gosto do látex, porém o beijo é intenso e bem recebido.
O que pretende? - indaga a olhando
Maria Isabel nada diz e apenas se vira para ele. Já na posição precisa, ela diz:
Faz comigo. - pede ela - Eu estou preparada.
José Arthur a olha pasmo.
Você tem certeza? - indaga
Tenho. - diz ela mostrando o pequeno frasco em cima da mesinha ao lado
José Arthur se levanta e o busca. Ao regressar a cama, ele passa um pouco de vaselina nos dedos e põe sobre o ânus de Maria Isabel. Ela contrai diante do toque e José Arthur se posiciona atrás dela. Ela se deita, empinando-se mais e José Arthur começa a penetrar. Ela aperta o lençol e fecha os olhos, sentindo a dor suportável da tentativa de penetração. José Arthur força mais uma vez, conseguindo penetra-la um pouco mais de seu membro. Maria Isabel geme de dor e José Arthur de prazer, até que finalmente ele consegue pôr todo o membro dentro.
Uma vez dentro, José Arthur suspira. Ele fica imóvel por alguns segundos e deixa Maria Isabel se acostumar à invasão. Ela morde os lábios e aperta os lençóis ainda sentindo um enorme desconforto. Os segundos passam e José Arthur, devagar, começa a mover-se. Maria Isabel relaxa e aos poucos começa a desfrutar do vai-e-vem que passa de lento para rápido em um piscar se olhos.
José Arthur não contém os gemidos graves e urra sem controle, batendo-a com certa força, deixando-a avermelhada, porém realizada. José Arthur a estoca cada vez mais rápido, a deixando louca e pedindo mais. Ele se debruça sobre as costas dela e morde.
Após minutos, eles trocam de posição. Maria Isabel se senta sobre o membro dele, de costas para ele e logo começa a cavalgar, porém José Arthur assume o controle, imobilizando-a pela cintura e a penetrando cada vez mais rápido. Após minutos, ambos chegam ao clímax.
José Arthur goza e sente também Maria Isabel gozar.
Cansados, eles se abraçam.
Estou sem palavras. - diz ele sorrindo
Eu sou uma louca. - diz ela
Você se arrepende?
Não, pelo menos, não por agora. - diz ela
Passa essa noite comigo. - pede ele
Claro que não. - diz ela séria o olhando
Por que não? O Guilherme está viajando, a Rebeca está na casa da mãe, estamos livres.
Porém ele me liga, e falando nisso, daqui a pouco ele ligará, preciso ir para casa. - diz se levantando rapidamente - Ele liga para o telefone e não para meu celular.
Queria te ter uma única noite em meus braços.
Quando começamos isso sabíamos que esse momento jamais iria suceder. - diz ela enrolada no lençol
Oportunidade não está nos faltando, no momento.
Não vamos abusar, José Arthur, vamos continuar com nossos encontros assim, está de bom tamanho.
Está bem. - concorda sério - Vamos tomar um banho, só nos resta isso. - lhe dá a mão
Eles se encaminham para a banheira e tomam um largo banho, entre beijos e carícias ousadas.
Após, eles se despedem no estacionamento e cada um segue para sua casa.
Ao chegar, Maria Isabel troca de roupa e se deita. Não tardando muito, Guilherme liga, eles conversam e logo após a ligação, ela adormece.
Os dias passam.
Por volta das cinco e meia da tarde, Otávio chega a casa.
Boa tarde minha vida. - cumprimenta triste
Boa tarde meu amor. O que houve? - indaga preocupada.
Vamos ao nosso quarto, lá eu te conto.
Eles sobem, e Otávio começa a tirar a roupa.
Eu sei que nós médicos deveríamos não ficar mexidos com uma morte, porém eu não aceito perder. - diz Otávio
Oh meu amor, eu posso te entender, mais pensa, tem derrotas, porém também vitórias. - consola Aurora
Eu sei, mas me dói tanto ver uma mãe e uma criança morrerem, e ainda mais quando o pai tem haver com isso. - diz meio furioso
Por quê?
Uma mulher chegou hoje ao hospital com a bolsa rompida. O pai das crianças estava nervoso e a mãe acabou dizendo que havia levado uma queda, porém ele confessou ter a empurrado porque pensou que os filhos não era dele. Ela entrou em trabalho de parto e todos os três morreram.
Ela também? - indaga Aurora
Inclusive ela. - diz abismado - Eu sinto uma raiva enorme desses homens que fazem isso, que pensa errado e fazem toda a besteira. Tanto homem como eu, estéril, querendo ter filhos, aí vem um desgraçado desse e faz o que faz com a esposa e os filhos. E se não fosse dele? Custava aceitar e amar?
Nem todos os homens são iguais a você meu amor. - diz Aurora o abraçando
Eu escutei bem? - indaga João Eduardo entrando no quarto - Você é estéril pai? Eu não sou seu filho? - indaga com os olhos marejados e, ficado de frente para Aurora e Otávio que os olha perplexos. - Respondam! - pede ele chorando
#Continua.

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