Capítulo 04

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Capítulo 04

Não pode ser. Eu não acredito. - diz Maria Isabel a si mesma ainda pasma - É ele. É o José com quem transei há alguns anos.
Apresento a todos o novo investidor, José Arthur Velásquez. - diz Guilherme o tirando do transe
Muito prazer. - diz sorrindo levemente ainda desnorteado
Guilherme apresenta todos os sócios e rapidamente chega a Maria Isabel.
Senhor Velásquez, essa é a senhora Maria Isabel Lascuráin Balvanera. - apresenta Guilherme
Muito prazer senhora Lascuráin. - diz ele sorrindo
Seja bem vindo, senhor Velásquez. - diz o olhando ainda sem acreditar
Tão fora de si, José Arthur não percebe, ou não assimila o sobrenome de Maria Isabel que é igual ao de Guilherme, e a reunião começa.
Após quase duas horas, a reunião acaba. Maria Isabel é a primeira a sair e ligeiramente vai para sua sala, onde ao entrar, se senta em sua cadeira e fica ainda pensando em José Arthur que está agora na sua empresa, sendo um dos investidores. Um misto de sensação se faz presente em seu corpo, e sem que perceba, pensa nas duas transas que teve com ele há cinco anos.
Eu não acredito. Acho que tomei o remédio errado e estou delirando, é a única explicação. - diz a si mesma ainda pasma e perplexa.
Tão a mercê de seus pensamentos, Maria Isabel não percebe a entrada de José Arthur, apenas quando o mesmo lhe chama um pouco mais alto, a fazendo olha-lo sem acreditar.
O que faz aqui? - indaga olhando-o
Então seu nome é Maria Isabel. - sorrir - Você foi embora sem dizer nada, não sabe o quanto te procurei. - diz a olhando com malícia
José Arthur, jamais deveríamos ter nos esbarrado ou ter feito o que fizemos. - responde nervosa e percebendo seu olhar malicioso
Não poderíamos prever que iriamos nos encontrar, Maria Isabel, não estava nos nossos planos, mas aconteceu, e estamos aqui, frente a frente. - diz ele se aproximando da cadeira
Ela se levanta e sai pelo lado contrario que ele vem.
É melhor você desistir de ser o investidor dessa empresa. - diz ela nervosa
Agora que sei que você é uma das sócias, jamais. Eu demorei em te encontrar e não vou embora. - diz ele se aproximando
Isso é loucura José Arthur, eu sou casada.
Eu já sei disso, você me disse há cinco anos, eu pensei que tinha se divorciado.
Você não percebeu? Meu esposo é o Guilherme Balvanera. - diz ela
Eu não acredito, é sério? - indaga sem acreditar
Sim, sou esposa dele.
Esposa não significa mulher. - diz ele sorrindo e se aproximando
Por favor, José Arthur, vá embora, já foram surpresas demais por hoje. - pede ela indo em direção a porta, porém José Arthur a impede e a puxa.
Eu estou louco de tesão por você. Sente! - diz ele colando seu corpo ao dela.
Maria Isabel suspira ao sentir o membro de José Arthur completamente duro e ereto.
Não, José Arthur. - diz o empurrando e indo para sua mesa, porém antes dela dá a volta, ele a puxa e a abraça por trás.
Não foge Isabel, eu sei que você está excitada. - diz ele colocando a mão dentro de sua calça e calcinha a acariciando.
Maria Isabel esquecendo-se por completo de onde está apenas deixa ser tocada. Ela sem se dá conta abre mais as pernas e deixa José Arthur acaricia-la.
Oh, eu disse que você estava excitada. Completamente molhadinha, cheia de tesão e louca para transar. - diz ele estimulando seu clitóris.
Maria Isabel extasiada e completamente louca deixa seus gemidos saírem e ele começa a beijar seu pescoço.
Você continua a mesma mulher fogosa que conheci há anos. Queria tanto te penetrar aqui mesmo, saciar meu desejo acumulado em todos esses anos.
Maria Isabel nada diz e leva sua mão ao membro dele, onde o acaricia por cima da roupa, tirando dele gemidos aos quais são abafados durante um beijo.
Com as pernas trêmulas, Maria Isabel percebe que vai gozar, e em um raciocínio lógico de que está vestida, ela retira a mão de José Arthur e o empurra rapidamente.
Não, não posso. - diz ela ofegante e desnorteada
José Arthur sorrir e leva seus dedos à própria boca, os chupando e retirando todo o liquido deixando pela intimidade de Maria Isabel.
Uma hora você vai ceder. - José Arthur diz passando uma das mãos em seu próprio cabelo, a deixando ainda mais excitada e molhada com tanta sensualidade e masculinidade.
Melhor você ir embora. - pede ela
Eu vou, mas eu volto. - diz ele sorrindo e saindo
Maria Isabel após a saída de José Arthur decide ir ao banheiro. Ao entrar, ela se olha no espelho e ver toda a sua boca melada com o próprio batom. Ela relembra a cena de segundos atrás e sente sua intimidade encharcar ao se lembrar de José Arthur lambendo os dedos e engolindo os vestígios do líquido que escorrera em suas pernas. Ela fecha os olhos e suspira.
Após um tempo, ela sai totalmente arrumada e controlada. Ela se direciona a sala de Guilherme e adentra, o encontrando conversando com José Arthur. Ela paralisa, o olha, porém disfarça.
Querido eu já vou, minha enxaqueca voltou e estou enjoada. - diz ela
Tudo bem meu amor. Não irei almoçar, porém chegarei a tempo para o jantar. - diz
Está bem. - se aproxima de Guilherme e lhe da um selinho rápido - Tenha um bom dia senhor Velásquez. - diz Maria Isabel lhe estendendo a mão
Melhoras, senhora Balvanera. - diz ele lhe beijando a mão
Maria Isabel sai da sala de Guilherme ainda sentindo o roçar os lábios de José Arthur em sua mão, e sente uma onda de calor se apoderar de seu corpo ao relembrar os beijos do mesmo distribuído por sua pele naquelas duas noites, e no ato de minutos atrás.
Ela vai para frente da empresa onde já encontra seu carro. Ao entrar, ela segue para casa, onde descansa e pensa em tudo que está se passando ao seu redor.
As horas passam e ela dorme durante toda à tarde, até que desperta por volta das 18h20m para se arrumar e esperar por Guilherme que disse que viria jantar.
Ela se direciona para o banheiro e logo toma banho, saindo em seguida direto para o closet e se arrumando. Após minutos, ela desce e recebe a bomba pela qual já tinha certeza que viria.
Senhora, o senhor Guilherme ligou e avisou que não viria jantar. - diz Iolanda
Tudo bem, eu já esperava. - diz fria - Sirva o jantar apenas para mim. - pede
Está bem, senhora. - responde Iolanda saindo
Ele só fez aquilo por causa do José Arthur, quis mostrar que somos um casal de apaixonados, mal sabe ele que José Arthur sabe de toda a verdade. - diz a si mesma enquanto espera pelo jantar na sala
Os minutos passam e Iolanda serve o jantar. Maria Isabel passa para a sala de jantar e lá janta sozinha, no silêncio que tanto lhe faz companhia.
Após jantar, Maria Isabel vai para seu quarto e tenta ler um livro, porém sua mente apenas busca por José Arthur e por tudo que já passaram.
O tempo passa e Guilherme chega, e que por milagre, havia sido cedo.
Ao chegar ao quarto ele a ver deitada lendo, ela percebe sua entrada, porém nada diz.
Ele se senta na cama e retira os sapatos. Em seguida o paletó, a camisa e todos os demais de suas roupas. Ele vai tomar banho, regressando minutos mais tarde.
Chegarei a tempo para o jantar. - diz irônica repetindo o que o mesmo havia dito de manhã
Não deu tempo, tive um compromisso de negócios agora pela noite. - diz se deitando
Não precisa mentir Guilherme, estamos vivendo de faixada como você quer, não preciso de suas explicações. - exclama sem importância - E nem quero ouvi-las, meus ouvidos já estão cansados de tanta mentira, assim como minha mente e meu coração, você calado é melhor que mentindo. Eu sei que você vai mentir então me deixe pensar o que eu quiser. - pede
A única coisa que não é mentira é meu amor por você. - diz ele
Isso é a mentira que mais estou cansada de ouvir, Guilherme, melhor dormimos. - diz ela apagando seu abajur e retirando seus óculos de grau
Guilherme se aproxima de Maria Isabel e a abraça.
Não me toque, não depois de estar com ela. - pede se afastando
Você é minha mulher.
Mulher não, esposa. - o relembra
Minha mulher. - diz ele a virando
Você não gosta quando faço por obrigação, então não me force. - diz ela empurrando-o e se levantando
Desculpe! - pede ele - Volte, não tentarei nada.
Maria Isabel o olha e volta a deitar.
Ele apaga o abajur e se deita a seu lado, de costas para ela.
Ela chora silenciosamente e logo adormece.
No dia seguinte, Guilherme como de costume é o primeiro a despertar, ele sai sem fazer ruídos, toma banho e se arruma, ao regressar ao quarto, ele ainda encontra-a adormecida. Ele desce para tomar café, e logo em seguida sai.
Por voltas 08h00m, Maria Isabel desperta e já não o encontra. Ela olha a hora e consta que dormiu demais, porém não se importa, já que naquele dia decidiu não ir à empresa. Ela custa a levantar, mas depois de relutar, decide fazê-lo. Ela se levanta e vai direto para o banheiro, onde passa um bom tempo tomando banho de banheira.
Após, ela vai para seu closet, troca de roupa e vai tomar café, ou pelo menos, tentar, já que fome não sentia.
Bom dia Iolanda. - cumprimenta sorrindo levemente
Bom dia senhora Maria Isabel. - responde
Que horas o senhor Guilherme saiu? - indaga
No horário de sempre senhora.
Certo. Sirva-me um café forte e sem açúcar. - pede
Iolanda a serve e rapidamente Maria Isabel o bebe. Em seguida, ela vai para o jardim, onde na sombra desfruta de seu livro, do gênero romance.
Como eu queria ter o marido da personagem. - diz ela pensando - Éramos assim, e, no entanto, nos perdemos de forma drástica. Romances assim, eu acredito que só tenha em livros. - diz a si mesma e volta a ler.
A manhã passa rápida, em um piscar de olhos, na verdade. Maria Isabel recebe um telefonema de Aurora e ambas, mais uma vez, decidem almoçar juntas, e desta vez, na casa de Aurora.
Estarei aí em poucos minutos. - diz Maria Isabel sorrindo
Eu vou está de esperando.
Ambas desligam o telefone e Maria Isabel vai se arrumar.
Enquanto o faz, uma pessoa inesperada chega.
Vim almoçar com você. - diz chegando ao quarto.
Desculpe, acabei de combinar com a Aurora, irei para a casa dela.
Não acredito que você me deixará almoçar sozinho.
Você me deixa todos os dias, almoçar e jantar, eu te deixar uma única vez, você armará esse escândalo? - indaga
Você não irá. - diz ele irritado
Não adianta se irritar Guilherme, eu estou cansada de tudo, de você, dessa vida, de tudo. Você apenas quer me usar, não liga para o que eu sinto ou deixo de sentir, estou cansada de ser tudo que você quer. Para a sociedade somos o exemplo de casal, porém aqui dentro, somos cada um por si, da forma que é. Aqui já não somos marido e mulher, nem nada de um casal, somos dois amigos que dormem na mesma cama, assim está nossa vida.
Por que você quer.
Por que eu quero não, por que você apenas me dá motivos para ser assim. Depois de transar com sabe Deus quantas, você vem me procurar, eu não suporto ser a outra, eu estou na sua vida como segunda opção. Eu quero o divórcio.
Eu não irei te dá, já disse isso antes e não adianta ameaçar dizendo que vai entrar com não sei o que, eu não irei dá e ponto.
Então aceite viver assim, pois é a única forma que tenho para lhe oferecer. - diz ela chorando - Agora me deixe ir que Aurora está me esperando. - diz saindo e o deixando sozinho no quarto.
Guilherme esbraveja e em toda sua fúria, quebra um vaso.
Maria Isabel escuta antes de sair, porém não se importa.
Estarei na casa da Aurora se precisar de algo, mas meu celular está comigo, então é só me ligar.
Pode deixar senhora Maria Isabel.
Maria Isabel sai e ao entrar em seu carro, segue para a casa de Aurora.
Ao chegar minutos mais tarde, as duas se cumprimentam e logo vão para a cozinha.
Como está indo tudo com o João, o Otávio, a Ana? - indaga sorrindo
Está tudo bem, graças a Deus, e com você e o Guilherme?
Acabamos de discutir por que ele chegou para almoçar e eu vim para cá. - diz ela dando de ombros
Eu não acredito que você foi capaz. - diz pasma
Claro que eu fui, quantas vezes ele me deixou plantada, inclusive ontem. Chegou um novo investidor, que eu te conto depois quem é. Então, ontem chegou um novo investidor, e quando fui à sala dele me despedir, ele disse que iria jantar em casa, só por que estava na frente do homem. Esperei por ele e ele nem apareceu, veio chegar de quase meia noite e mal falou comigo. Só falou mesmo por que eu falei ironicamente o que ele havia dito de manhã. Quando foi hoje, ele chegou para almoçar e eu vim para cá, acabamos discutindo, como sempre.
Eu não sei por que você não se divorcia.
Não é fácil Aurora. Acabei de pedir, antes de sair de casa, e ele disse que eu posso ameaça-lo da forma que for que ele não irá ceder, então fiz o pacto de sempre, apenas nos exibimos como o casal exemplo e em casa somos como amigos que dormem na mesma cama. Não ouvi a resposta dele e sai, escutei apenas o barulho de um vaso que com certeza ele jogou e pronto. Ele me procura depois de estar com outras, assim eu não quero e não suporto. Se ele quer viver comigo, que seja assim, do contrário, o divorcio.
Que dilema minha amiga. Nunca pensei que seu casamento chegaria a isso.
Nem eu Aurora, nem eu. - diz olhando fixamente para o nada - Mas mudando de assunto, você não acredita quem é o novo investidor da empresa. - diz nervosa
Não faço ideia. - diz sorrindo
E não poderia. Você só o conhece por ouvir falar, pois nem nome e nem a pessoa você conhece. - diz logo
Nossa, com tanto mistério é provável que eu não o conheça.
Com certeza, não. - adianta - O nome dele é José Arthur Velásquez. - diz a olhando
Realmente, nunca ouvi falar. - diz pensando - É daqui?
Não. Quer dizer, não sei, porém o conheço do Caribe. - solta a bomba
Caribe? - indaga confusa - Mas a única pessoa que você me falou que conheceu no Caribe foi o homem com quem você transou e nem disse o nome dele. - diz a olhando e sorrindo - Não! - responde assustada pela possibilidade - Não posso acreditar. - se senta a frente da amiga - O novo investidor da empresa é o homem com quem você transou naquelas duas vezes no Caribe?
Exatamente. - diz nervosa - O cara com quem transei se chama José Arthur. Eu pensei, quando ele me disse o nome, que fosse um nome qualquer, pois ele só me disse o José, porém, ao vê-lo chegar ontem à sala e Guilherme o apresentar como novo investidor, eu fiquei em pânico comigo mesmo. Perdemo-nos no olhar um do outro para entender o que estava acontecendo ali, e só depois que sai da sala de reunião e fui para a minha, que me dei conta. Ele entrou na minha sala que eu nem percebi.
Como o Guilherme reagiu?
Ele não sabe de nada e acho que nem suspeitou, porém eu fiquei morta de medo. Senti um misto de sensação, não sei explicar. Depois de anos, tê-lo ali na minha frente, foi reviver aquelas duas noites. Fiquei tão desnorteada que, não sei explicar. Eu só sentia meu rosto corar de vergonha durante a reunião, porém ao mesmo tempo, tinha uma vontade de me atirar nos braços dele. - confessa
Você tem cada pensamento. Isso pode dá problemas, esse homem tão perto de você. Você em algum momento pode perder a sanidade e fazer o que não deve.
E quase fiz, na minha sala. - diz envergonhada
Eu não acredito Maria Isabel.
Juro que tentei relutar, e consegui, porém não sei por quanto tempo irei suportar se ele continuar.
O que ele fez? Ou melhor, o que vocês fizeram?
Não chegamos a fazer nada, porém faltou muito pouco. - diz direta - Ele veio com umas conversas dá época em que transamos e eu não pude deixar de sentir algo com aquelas palavras. Ele percebeu e se aproximou. Eu tentei me esquivar, expulsa-lo da minha sala, mas ele não saiu, e em um descuido, ele acabou me puxando. Senti o membro ereto e pulsante por dentro da calça contra minhas nádegas. Fiquei tão excitada, e ele sabia, tanto que foi conferir e, estava certo. Eu estava louca pra transar com ele de novo, não vou negar, e quando senti que podia perder o raciocínio, o afastei e o expulsei. Ele dessa vez foi, porém disse que voltava.
Aurora escuta tudo de forma perplexa e chocante.
Eu não acredito. Na sua sala, poucas salas depois da do Guilherme, você não tem medo, Maria Isabel? Se o Guilherme descobre ou desconfia, não sabemos do que ele é capaz.
Chifre trocado não dói.
Você fala assim, mas sabe que não é dessa forma, homem adora trair, porém receber eles não quer. Você está brincando com fogo. - alerta Aurora
Eu não controlo Aurora, é mais forte que eu. Eu tenho uma vontade imensa de transar com ele. É uma atração muito forte.
Ele é casado?
Não sei, não reparei na mão dele, mas acho que sim.
Lembre-se, alguém mais está em jogo se ele for casado. A mulher dele não merece. Você estará fazendo com ela o que fazem com você.
Não me torture mais do que eu mesmo faço, eu sei que estou errada, porém é mais forte, é como um imã que me atrai e, eu não consigo me desviar.
Só pensa nas suas atitudes, pois cada uma delas tem uma consequência.
Obrigada por me ouvir, e por me aconselhar.
Faço isso por que eu te amo e não quero te ver sofrer mais do que já está.
Eu te amo minha amirmã. - diz sorrindo e a abraçando
Eu também minha loquita. - retribui o abraço sorrindo - Agora vamos comer que eu fiz tudo só para nós duas. - diz se levantando
Ajudo-te a pôr a mesa. - diz buscando as coisas
Maria Isabel põe a mesa e Aurora traz a comida. Após a mesa posta, ambas almoçam.
Duas semanas se passam. Durante esses quinze dias, José Arthur apareceu umas quatro vezes na empresa para falar com Guilherme e para ver Maria Isabel, porém a mesma com seu medo de ir à empresa e esbarrar com ele, evitou ir para a mesma durante esses quinze dias, deixando José Arthur irritado, pois ele sabia que ela estava fugindo para não cair na tentação, essa mesma tentação que ele já não está sabendo controlar.
Chega uma sexta-feira. José Arthur decide ir à empresa mais uma vez, porém não para falar de trabalho, e sim para convidar Guilherme e Maria Isabel.
Boa tarde, senhor Guilherme está?
Está sim, senhor Velásquez. - diz sorrindo e pegando o telefone.
A secretária de Guilherme faz contato com o mesmo e anuncia a chegada de José Arthur que é encaminhado rapidamente para sua sala.
José Arthur, o que faz aqui? - cumprimenta Guilherme sorrindo e lhe estendendo a mão - Algum problema?
Não, nenhum problema. - sorrir - Vim fazer-lhe um convite a você e sua esposa. - sorrir se sentando
Que honra, e qual seria esse convite?
Quero convida-los para jantar em minha casa essa noite.
Será uma honra, com certeza.
Isso significa um sim?
Completamente. - sorrir - Será de que horas?
Às oito e meia para vocês está bem?
Está perfeito. Levarei o vinho. - diz sorrindo
Fica ao seu critério. - sorrir - Combinado então?
Sim, estaremos lá. - sorrir se levantando
Aqui está meu endereço, os espero. - diz sorrindo - Tenha uma boa tarde, Guilherme. - diz saindo
Igualmente, José Arthur.
José Arthur sai da sala de Guilherme e vai para o carro.
Eu quero ver se ela evitará o contato dessa forma. Querendo ou não hoje ela vai me ver. - sorrir dando a partida em seu carro
As horas passam e para Maria Isabel, o estranho milagre acontece, Guilherme chegando mais cedo.
Boa noite. - diz lhe entregando uma rosa e lhe dando um leve selinho
Boa noite. - diz ela o olhando
Quero que se arrume, vamos sair para jantar fora. - comunica a olhando e lhe afastando os cabelos
Eu não estou afim, Guilherme, eu passei o dia com aquela dor de cabeça terrível. - diz com cara de dor
Deveria procurar um médico e descobrir o motivo dessas dores de cabeça, meu amor, estão constantes já faz um tempo. - diz ele a olhando
Eu irei procurar, deixa ver mais alguns dias, se eu não melhorar, irei procurar. - diz ela o olhando - E sobre esse jantar, onde é?
Na casa do José Arthur. - diz ele se levantando
Maria Isabel engole seca a palavra José Arthur, e ainda mais, casa.
Na casa dele? - indaga nervosa
Sim, por quê? Algum problema? - indaga a olhando e percebendo seu nervosismo
Não, nenhum, quer dizer, tem. - diz se levantando - Mal o conhecemos e já vamos para a casa dele. - diz ela nervosa
Não precisa ficar nervosa nem com medo meu amor, será rápido. Vamos de oito e meia e logo voltamos, não vamos fazer uma desfeita dessas. - diz ele se aproximando
Quer me exibir não é? - indaga o olhando
Por favor, não comece, foi um convite tão cordial, não pude recusar. - diz ele se afastando
Está bem, nós vamos. - diz ela se aproximando e o abraçando
Guilherme se vira e lhe dá vários selinhos.
Vamos nos arrumar, daqui a pouco saímos. - diz ele
Vou avisar a Iolanda que vamos jantar fora e logo subo.
Guilherme vai primeiro para o quarto, e Maria Isabel vai à cozinha.
Ao avisar que não jantará em casa, Maria Isabel segue para seu quarto, onde separa sua roupa e a roupa de Guilherme. Após a saída dele, ela vai para o banheiro e toma banho.
O tempo passa e ela regressa ao closet já vestindo suas roupas intimas. Ao retirar o roupão, Guilherme a observa pôr o vestido preto.
Feche para mim, por favor. - pede ela lhe dando as costas
Guilherme sobe o zíper devagar e ao fecha-lo, lhe beija o pescoço.
Você está uma delicia, e linda. - diz ele sorrindo baixinho
Obrigada. - agradece ela se afastando e sorrindo
Ela volta a se arrumar e após longos minutos, ambos estão prontos. Eles se direcionam a adega particular de Guilherme e o mesmo busca um vinho, em seguida eles saem.
#Continua.

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