Capítulo 015 - Último Capítulo

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Capítulo 015
Último Capítulo -

Um mês e quinze dias depois.
Maria Isabel e Valentín já estão no apartamento. Aurora visita-los todos os dias, fazendo Maria Isabel não se sentir tão sozinha.
Já passava das seis da noite. Após a saída de Aurora, minutos mais tarde, alguém toca a campainha. Maria Isabel se prontifica em atender e fica perplexa ao ver de quem se trata.
Você? - indaga pasma
Posso entrar? - pergunta
Claro, entra. - responde sem graça - Deseja beber algo?
Não, obrigado.
Então, a que devo sua visita?
Maria Isabel, no dia que o Valentín nasceu, fui eu quem te ajudou não foi?
Sim, graças a você meu filho nasceu. Obrigada por tudo.
Não tem que agradecer de nada. Naquele dia eu vim te pedir perdão. - diz - Eu estava disposto a te pedir uma chance, porém veio o nascimento do Valentín e com ela, a minha dúvida se eu estaria certo de pedi-lo. Ao vê-lo no berçário, senti um misto de sensações indescritíveis, e não sabendo o que estava sentindo, eu fugi, por isso não fui te ver. Minhas emoções estavam misturadas, eu não sabia o que dizer o que pensar. Então fui para casa e pensei. Pensei como seria ter um bebê em casa, pensei se eu seria um bom pai...
Guilherme. - chama
Deixe-me terminar. - pede
Está bem. - diz ela o olhando
Pensei em tudo, pensei se eu estava certo de te deixar ir, e perder a oportunidade de amar um ser, mesmo não sendo meu, mas que a partir de aceitar, eu o amaria. Eu pensei, pensei, até chegar à conclusão que...
Nesse momento, Valentín chora.
Está na hora dele mamar, poderia esperar uns minutos? - indaga o olhando
Claro. Pode ir! - diz ele
Maria Isabel se levanta e vai ao quarto. Ela pega Valentín e logo se senta na poltrona para amamenta-lo.
Guilherme na sala fica curioso em ver essa cena que durante dias a criara em sua mente. Decidido à aceita-lo, e a ama-lo, Guilherme segue, vagarosamente para o quarto. Ao chegar à porta, ele observa escondido, Maria Isabel dando de mamar a Valentín.
Quem é o príncipe da mamãe? Quem é? É o Valentín, o dono do sorriso e do brilho dos olhos da mamãe. Mamãe te ama tanto, meu pequeno. - diz sorrindo e lhe beijando a mãozinha
Maria Isabel, em um ato comum, vira o rosto para ajeitar o sapatinho do Valentín, e nesse momento ver Guilherme na porta os olhando. Ela não sabe reagir, de repente seu corpo treme de alegria, mas ao mesmo tempo, nervoso de tanto medo.
Guilherme não resiste em se aproximar e entra no quarto, chegando mais perto de ambos.
Eu te amo, Maria Isabel. - se declara se ajoelhando - Eu vim te pedir perdão, e, te pedir que você me aceite em sua vida, novamente. Eu quero ser teu companheiro, ser o pai do teu filho, a quem já amo com todo meu coração. Em todos esses meses jamais pensei que essa vontade enlouquecedora se apoderasse de mim. - confessa - Quando fui à casa da Aurora, naquele dia, quando você estava com sete meses, te ver com aquela barriga me fez raciocinar e pensar ainda mais. Fui ao escritório com o Otávio e ele me falou de como era bom ter uma criança em casa, o quanto ela enche a vida de um homem, mais principalmente de uma mulher. Ver-te grávida, e até mesmo agora com o Valentín, eu pude perceber o quanto fui egoísta te privando de ser mãe, o quanto fui egoísta em evitar adotar uma criança, eu me arrependo tanto de ter feito o que fiz, de ter nos privado de sermos pais, porém agora te peço que me dê uma chance de amar esse pequeno príncipe aqui. - sorrir o olhando - Ele é tão lindo, parece um anjo.
Maria Isabel o observa fazendo carinho em Valentín.
Por favor, me diga algo. - pede
Deixe-me terminar de amamenta-lo e conversamos. - pede ela sorrindo
Os minutos passam e Valentín finalmente termina.
Vamos para a sala. - pede colocando Valentín em pé para arrotar
Eles se encaminham para a sala e logo se sentam.
Guilherme, eu quero ser clara com você. - diz - Preciso deixar claro tudo desde o começo.
Do que está falando?
Eu fui infiel a você há alguns anos, e foi com o José Arthur. - confessa
Como assim? - indaga sério
Lembra quando eu te flagrei no escritório com aquela mulher, há seis anos?
Sim, lembro. Naquele mesmo dia você viajou.
Sim, viajei. Nessa viagem eu conheci o José Arthur e transamos duas vezes. Eu estava magoada e furiosa com você e para me vingar fui para cama com ele sem ao menos saber o nome dele e muito menos conhecê-lo. Depois da segunda vez que ficamos eu voltei. Após anos ele voltou como investidor da empresa, e eu tentei relutar, porém sentia uma atração por ele, uma atração que não pude controlar e me entreguei mais uma vez, então começamos a nos envolver, porém eu sempre soube que isso iria acabar mal, eu só não sabia que desse envolvimento iria nascer o Valentín, que é a luz dos meus olhos e tudo de bom que saiu dessa confusão.
Por que está me dizendo tudo isso? Para me humilhar? - indaga sério a olhando
Não. Estou te dizendo tudo isso para não haver mais segredos entre nós. Estamos colocando o resto das cartas sobre a mesa, e queria muito te dizer para não guardar mais comigo isso. E deixa claro que, se você quer voltar a ficar comigo que saiba de tudo desde o princípio.
Você me dizer isso não muda o que eu sinto por você e não me faz querer ir embora. Eu sei que demorei a tomar essa decisão, mas acho que ainda está em tempo, então vim perguntar se você me aceita e me perdoa. - diz ele a olhando - Eu quero ser o pai dele, o único pai. Eu o amo com todo meu ser. Jamais pensei que fosse tão forte um sentimento assim, e confesso que, estou adorando sentir isso. - sorrir o olhando
Eu tenho medo Guilherme. Tenho medo de quando chegar mais tarde você se arrependa, e que me jogue na cara todo esse momento, que você não o queria com o passar dos anos. É melhor ficarmos como já estamos. Separados!
Não me prive de ama-lo e de te amar, Maria Isabel. Eu ainda te amo tanto, nunca deixei de te amar. Eu sei que disse coisas horríveis para você, porém eu estava furioso e era incapaz de pensar, porém agora eu sei que tudo estava em nosso destino. - a olha - Lembra quando eu disse que queria matar o José Arthur?
Lembro!
Aquela era a minha vontade, porém Deus sabia que eu iria tomar essa decisão de ama-lo cedo ou tarde e, fez com que eu não fosse o culpado da morte do verdadeiro pai dele. Tudo foi obra do destino para abrir meus olhos e me presentear com esse ser que está em seus braços. Eu sei que não mereço seu perdão, que te fiz sofrer, mais não me rejeite, eu te amo e estou deixando meu orgulho machista de lado para te dizer isso.
Eu também te amo Guilherme, te amo tanto. - diz com os olhos marejados
Então vamos ficar juntos. Vamos formar a família que sempre sonhamos, eu, você e o nosso filho. - diz ele a beijando levemente - Eu amo tanto vocês. - diz ele acariciando a cabecinha de Valentín - Deixe-me pega-lo. - pede
Maria Isabel se levanta e da Valentín a Guilherme que o segura meio sem jeito.
Por favor, me ajude. - pede ele sorrindo
Maria Isabel o faz e sorrir emocionada.
Oi garotão, eu sou seu pai. - diz Guilherme todo bobo - O que me diz? Você aceita voltar a ser a senhora Balvanera?
Maria Isabel sorrir o olhando e sem mais, o responde:
Sim Guilherme, eu aceito ser novamente a senhora Balvanera.
Guilherme segura Valentín com um braço, e com o outro, puxa levemente Maria Isabel e a beija. Ela corresponde e Valentín espirra, fazendo ambos sorrirem e o olharem.
Eu te amo. - diz Guilherme olhando Valentín
Nós também te amamos, meu amor. - diz Maria Isabel
As horas passam. Após jantarem e conversarem, Guilherme decide ir embora.
Eu já irei para casa. - diz Guilherme se levantando
Pensei que iria passar a noite aqui. - diz triste
Não, quero dá um tempo a você para que pense em tudo.
Eu já pensei. Em todos esses meses eu pensei demais. A solidão me corria dentro desse apartamento. Apenas pelo Valentín eu criava forças. - diz o olhando - Não vai embora. Fica essa noite aqui, quero dormir entre teus braços. Sentir o teu calor, tua respiração.
Você tem certeza, Maria Isabel?
Eu tenho toda certeza do mundo. - diz o beijando
Guilherme corresponde e intensifica o beijo.
Fica comigo. - pede ela - Eu preciso que você me ame.
O que?
Isso mesmo. Eu preciso que você me ame. Que me toque. Que faça amor comigo. - diz ela o olhando
Guilherme ver o desejo arder dentro dos olhos de Maria Isabel, e sentindo a mesma vontade já acumulada de uns meses para cá, ele a beija sem nada dizer.
Maria Isabel começa a despir Guilherme ali mesmo na sala, assim como ele faz com ela.
Vem tomar banho comigo. - convida
Guilherme sorrir e eles se encaminham para o banheiro.
Ao chegar, Guilherme liga o chuveiro e entra debaixo. Maria Isabel se aproxima e o beija. Eles passeiam as mãos no corpo um do outro, até que Guilherme a vira de costa para ele e aperta seus seios.
Eu amo seu corpo. - sussurra no ouvido dela
Eu também amo seu corpo. Seus beijos, seu calor. - diz ela fechando os olhos
Guilherme desce suas mãos à intimidade dela e a estimula, em seguida levanta uma perna dela e a penetra devagar.
Maria Isabel geme baixinho pelo desconforto, porém em seguida, com as estocadas lentas e carinhosas, ela cede e desfruta do momento.
Eles se amam durante o banho e saciam o desejo acumulado.
Após, eles saem e se encaminham para o quarto.
Eu não tenho roupa aqui. - diz sorrindo
Não precisa de roupa para dormir. - sorrir o olhando
Nesse momento Valentín desperta e chora.
Acho que ele quer de volta o que tomei por alguns minutos. - diz Guilherme sorrindo e se aproximando do berço.
Oh meu príncipe. Vem com a mamãe. - diz o pegando
Valentín põe a mão na boca demonstrando fome e derrete o pai.
Ele está com muita fome, olha só a mãozinha. - comenta bobo
Maria Isabel sorrir e vai para a cama. Ela se senta e Guilherme a seu lado.
Ele é bem gulosinho, olha. - pede Maria Isabel sorrindo.
Ela posiciona Valentín em seu colo que busca desesperado pelo bico do seio.
Nossa! Ele é muito guloso. - comenta abismado - Parece que nunca mamou. - sorrir - É sempre assim?
Maioria das vezes. - sorrir
Ele suga tão rápido, faz barulhinho.
Valentín põe a mão sob o seio de Maria Isabel, e Guilherme se derrete ainda mais.
Esse barulho e essa mãozinha são tudo de lindo que eu já vi. - diz Guilherme abobado
É o momento mais lindo do meu dia. Esses olhinhos me observando e essa mãozinha tão pequena e linda tocando-me tão ternamente.
E pensar que por orgulho eu poderia está perdendo tudo isso.
Não vamos mais pensar no que poderia ser. O que estamos vivendo agora é nosso presente e o nosso futuro a Deus pertence.
Se depender de mim, nosso presente e nosso futuro serão os melhores que já tivemos. Eu amo vocês mais que a mim mesmo, e é em nome desse amor que eu te peço para que aceite renovar nossos votos matrimoniais. - pede Guilherme a olhando
Guilherme como nós vamos renovar o que já não existe? Estamos divorciados há meses.
Não estamos não. - sorrir - Eu não consegui me divorciar de você. - confessa
O que? O juiz nos deu a sentença naquela manhã. - diz surpresa
Deu sim, porém após a sua saída eu cancelei, rasguei o papel que assinamos e, continuamos casados desde então.
Eu não acredito. Isso é verdade?
Sim, eu jamais mentiria sobre um assunto tão sério. Eu não suportei te deixar, não podia te deixar ir.
Você tinha noção de que poderíamos voltar? - indaga
Não! Mas eu não tive coragem de deixar o juiz dá a sentença final. Eu não podia perder vocês, mesmo pensando que jamais poderíamos ficar juntos.
Você foi um louco. - diz ela sorrindo
Eu sou louco. Sou completamente louco por você. - se declara a beijando levemente - Daqui a três meses é nosso aniversário de casamento, podemos renovar nossos votos e batizar o Valentín. E falando nisso, quem serão os padrinhos?
Gostei da sua ideia, podemos fazer ambas as coisas no mesmo dia. - sorrir - Com toda certeza Aurora e Otávio, não imagino melhores pessoas.
Nem eu. - concorda - Então, você aceita renovar os votos?
É o que mais desejo. - o olha sorrindo
Guilherme a beija e Valentín logo termina de mamar.
Deixe-o em pé em seu colo para que possa arrotar enquanto arrumo tudo para troca-lo.
Maria Isabel entrega Valentín a Guilherme que o segura balançando.
Não o balance se não ele põe para fora o leite. - adverte
Desculpe. - pede - Não sabia.
Você se acostuma logo. - sorrir
Maria Isabel arruma tudo e em seguida o troca.
Está prontinho para dormir de novo. - diz Maria Isabel
Ele mama ainda antes de dormir?
Sim. E acorda várias vezes durante a madrugada.
Por isso você está com essa carinha de cansada. - diz a olhando
É muito cansativo, mas é muito prazeroso.
A partir de agora eu irei te ajudar.
Duvido muito. Depois de um tempo só sobra para a mãe
Prometo não te abandonar nas madrugadas. - fala convicto
Vamos ver até quando dura toda essa firmeza. - diz Maria Isabel sorrindo
O tempo passa e, Valentín mama e adormece.
Vamos descansar um pouco? - propõe Guilherme - Acredito que daqui a pouco ele irá despertar, então temos uns minutos para cochilar.
Vamos sim. - concorda
Eles se deitam e descansam até que Valentín acorda e faz seu show, sendo repetido durante a noite por mais duas vezes.
No dia seguinte. Por volta das 07h30m, Aurora chega à casa de Maria Isabel. Ela toca a campainha e Maria Isabel desperta meio sonolenta.
Quem é? - indaga Guilherme
Deve ser a Aurora, ela sempre vem aqui por essas horas. - diz se levantando - Vou atendê-la.
Maria Isabel vai à sala e ao chegar encontra suas roupas e as de Guilherme. Ela pega tudo e põe em cima do sofá, em seguida vai à porta.
Bom dia Aurora! - cumprimenta Maria Isabel sorrindo
Bom dia! - sorrir - Por que demorou? Estava no banho?
Não, estava deitada.
Cadê o Valentín?
Está no quarto.
Está acordado?
Não! Faz uns vinte minutos que o troquei e ele dormiu, porém acredito que daqui a pouco ele desperte. - diz
De quem são essas roupas? - indaga Aurora surpresa - Tem alguém aqui?
Tem sim. - sorrir - O Guilherme está no quarto.
O Guilherme?
Sim, o Guilherme. - sorrir
O que ele está fazendo aqui? Desde o dia que o Valentín nasceu ele não nos procurou, nem nada, que ideia foi essa, e ainda mais, o que ele está fazendo no quarto? Vocês voltaram?
Nossa! Quantas perguntas, vamos devagar. - sorrir - Senta!
Elas o fazem e Maria Isabel lhe conta tudo.
Sim, voltamos. Ele veio me pedir perdão, e veio pedir uma chance para me amar e amar o Valentín, então eu aceitei.
Eu não acredito. - diz sorrindo pasma
Ele mudou Aurora, mudou demais. Nem sombra daquele homem que um dia ele foi. Ele nos olha com tanta ternura, e para o Valentín, não sei explicar, é algo que jamais pensei em ver no olhar dele. - confessa sorrindo
Ah Isa, fico tão feliz, mais tão feliz. - a abraça
Eu também minha amiga, estou tão feliz. - diz sorrindo
Vou preparar o café para nós quatro. - diz Aurora se levantando
Vou vestir uma roupa e venho te acompanhar. - diz
Está bem.
Maria Isabel vai para o quarto, porém ao chegar à porta, se depara com uma cena um tanto linda. Ela sorrir e sai.
Aurora vem comigo. - pede Maria Isabel sorrindo
Aurora a acompanha e ambas observa a cena.
Ei garotão, você já acordou? - indaga o olhando e o pegando - O que será? Fome? Xixi de novo? - indaga Guilherme bobo
Valentín põe as duas mãos na boca e começa a sugar.
Você está muito gulosinho, garotão. - brinca - Com fome de novo? - indaga sorrindo
Valentín faz barulhinho com as sugadas em suas próprias mãos e Guilherme o observa, assim como Aurora e Maria Isabel que também os observa pela porta.
Após alguns segundos elas voltam à sala.
Nossa Isa, o Guilherme mudou muito mesmo. Se fosse há um mês ele não queria nem ver o Valentín.
Eu te disse. Eu ainda nem acredito. - sorrir
Nesse momento Guilherme chega à sala com Valentín.
Bom dia Aurora. - sorrir
Bom dia Guilherme. Que prazer em vê-lo, ainda mais aqui. - diz sorrindo - Vem com a dinda meu pequeno. - diz Aurora o pegando
Acho que tomei a decisão certa e no tempo certo. - diz sorrindo
Se demorasse mais um pouco, acho que já não seria possível. - diz o olhando
Concordo com você. - diz abraçando Maria Isabel - Meu amor, eu irei tomar um banho e irei para casa. Quando você voltará? - indaga a olhando
De hoje para amanhã. - diz - Aqui tudo é do apartamento, a única coisa que tenho aqui são os móveis do quarto do Valentín.
Então vamos mandar buscar tudo, e quando chegarmos a nossa casa, a gente complementa o que faltar.
Por mim tudo bem. - concorda
Vou tomar banho, já as encontro.
Guilherme dá um selinho em Maria Isabel, busca suas peças de roupa no sofá e vai para o quarto.
Não conhecia esse Guilherme. - diz Aurora abismada
Devemos isso ao Valentín. Ele conquistou o que jamais pensaríamos que existia dentro do Guilherme.
Isso é verdade.
Valentín então chora com fome e Aurora o entrega.
Vamos para a cozinha. Lá você o amamenta e conversamos.
Elas se encaminham para a cozinha e Aurora prepara o café da manhã.
Os minutos passam e Guilherme chega à cozinha.
Já estou indo. - comunica
Não irá tomar café?
Não, não estou com fome. Obrigado! Vemo-nos à noite, sim?
Sim. Se não for lá, pode ser aqui. - diz ela sorrindo
Está bem. - sorrir - Tenham um bom dia. - beija Maria Isabel, Valentín e dá um beijo na bochecha de Aurora.
Você também. - responde Maria Isabel e Aurora.
Guilherme vai embora.
Vou tomar um banho e colocar uma roupa descente. - diz Maria Isabel
Pode ir tranquila. E deixa o Valentín aí na cadeirinha, eu fico de olho nele. - pede sorrindo
Maria Isabel o faz e logo vai tomar banho. Minutos mais tarde ela volta já arrumada e, ambas tomam café juntas.
Quando contará a todos sobre sua reconciliação com o Guilherme? Vocês irão se casar de novo?
Não precisa contar a todos, você pode dizer ao Otávio e podemos combinar um almoço ou um jantar para comemorar. E sobre se casar de novo, como fazer algo que já está feito há anos?
Como assim há anos?
Eu continuo casada, amiga. - sorrir - Assinamos o divórcio, porém o Guilherme não deixou o juiz ir adiante, cancelou tudo e até rasgar os papéis rasgou após a minha saída. Desde estão estamos casados e eu não sabia.
Jura? Que loucura, Isabel. - sorrir pasma - No caso, você nunca foi divorciada?
Não! - sorrir
E ele tinha noção de que voltaria para você?
Não, porém disse que jamais iria conseguir me deixar ir e não conseguiu se divorciar, mesmo quando assinamos.
Vai entender o Guilherme, por que eu não consigo.
Muito menos eu. - sorrir
As duas voltam a tomar café entre conversas.
As horas passam. Por volta das 16h30m João Eduardo e Ana Brenda decidem se encontrarem e, passear na praça.
Boa tarde meu amor. - cumprimenta Ana sorrindo e beijando João
Boa tarde minha vida. - sorrir - Ainda bem que você aceitou vir passear comigo, estava cheio de saudades.
Os dias de provas na faculdade são muito corridos. Eu e as meninas estamos sempre nos reunindo para estudar.
Eu te entendo perfeitamente e é por isso que te convidei para passear um pouco e matar a saudade. Assim você se distrai e podemos namorar um pouco. - diz a beijando
Estou precisando mesmo. - sorrir
Quer um sorvete?
Quero sim.
Os dois se encaminham para a pequena barraquinha no meio do parque e ele compra dois sorvetes.
Aqui o seu moça. - entrega o homem
Obrigada! - agradece sorrindo
Ana Brenda se vira com seu sorvete quando de repente um menino esbarra nela e seu sorvete cai.
O menino nervoso a olha.
Desculpa moça. - pede sem graça e triste
Não precisa se preocupar. - diz Ana sorrindo - Qual seu nome?
Pedro! - sorrir tímido
Oi garotão, quer um sorvete também? - indaga João o olhando
Não, obrigado. - sorrir olhando João
Qual sua idade, Pedro?
Tenho sete anos. - diz mostrando os nos dedos.
Você é um menino muito esperto.
E você é muito bonita. - sorrir - Ele é seu namorado?
É sim.
Aqui amor, seu outro sorvete.
Obrigada minha vida.
Tem certeza que não quer Pedro?
Sim.
João paga os sorvetes e ambos dão atenção ao Pedro
Você está sozinho?
Não, estou com o meu pai. - diz apontando para um homem que está de costas e um pouco distante - Qual o seu nome? - indaga Pedro a João
Meu nome é João Eduardo e essa é a Ana Brenda.
Eu tenho um irmão que se chama João Eduardo, mas eu não o conheço. - diz cabisbaixo
Por que não? - indaga Ana
Meu pai nunca me apresentou ele. - diz
Ele é mais velho que você? - indaga João
Nesse momento o pai de Pedro se vira e o chama.
João, Ana e Pedro olham em direção ao chamado e João Eduardo encara tal homem. Tal homem observa os três e anda ligeiramente de encontro a eles.
O que faz aqui, Pedro? - indaga o pai
Não se preocupe senhor. Estávamos apenas conversando. - diz Ana
Eu derrubei o sorvete dela.
Pediu desculpa?
Sim.
Olá João Eduardo. - cumprimenta tal homem
Olá Leonardo. - responde frio
Pai, o nome dele é igual o do meu irmão que o senhor falou.
É mesmo?
É sim.
Mais sabe de uma coisa, filho? Ele não tem somente o nome do seu irmão.
Não?
Não! Ele é o seu irmão. Esse é o João Eduardo, o meu filho mais velho e seu meio irmão.
Que irado. - diz Pedro abraçando João
João não sabe reagir por alguns segundos, até que também abraça o pequeno menino.
Que legal. Você é meu irmão.
Ana se emociona com o encontro meio atordoado entre os irmãos.
Ela é sua namorada, João? - indaga Leonardo
Sim, sou. Muito prazer, meu nome é Ana Brenda.
O prazer é meu. O meu é Leonardo. - sorrir
João, por que você não mora na minha casa? - indaga Pedro
Por que eu tenho uma mãe diferente da sua, e eu já tenho um pai.
Mais o meu pai não é seu pai?
É sim, mas eu tenho outro.
Você tem dois pais?
É. - diz sorrindo
Ah. - diz triste - Queria que você morasse comigo.
Eu não posso, mas podemos fazer assim. Eu deixo o número do meu celular com você, e quando você quiser me ver, a gente marca de se encontrar, que tal?
Sério? - indaga entusiasmado
Claro! - diz sorrindo - Toma! Aqui tem o número do meu celular, quando você quiser é só ligar.
Valeu. - o abraça novamente
Eu já vou. - diz João se levantando - Até logo garotão.
Até, João. - diz Pedro sorrindo
Tchau João.
Tchau Leonardo.
Tchau menino lindo. - o beija
Tchau Ana. - sorrir Pedro abraçando-a
Ana Brenda se despede de Leonardo e junto com João vai caminhando pelo lado aposto.
Então ele é seu pai?
Pai não, mas é o homem que me deu a vida.
Você jamais irá perdoa-lo, não é?
Não sei meu amor, porém por agora, não tenho nenhuma vontade. - confessa
O Pedro é encantador. - sorrir encantada
Sim. - sorrir - A única coisa boa que vem desse homem para minha vida, o Pedro.
Você o quer próximo?
Sim. Quero ser amigo dele desde agora. Já perdemos muito tempo.
Fico feliz que o aceite.
Ele não tem culpa de ter o pai que tem, porém teve a sorte de tê-lo a seu lado desde sempre.
Isso é verdade. - concorda
Mas não vamos falar disso. Vamos continuar nosso passeio e aproveitar.
Sim, vamos. - concorda o beijando
Três meses depois.
João Eduardo e Pedro estão cada vez mais próximos, porém o clima sempre é tenso cada vez que Leonardo e João Eduardo se encontram, mas o sacrifício pelo irmão vale a pena. Valentín já está com quatro meses e quinze dias, sendo o amor de todos que o rodeia.
Chega o dia mais esperado por Guilherme e Maria Isabel, o batizado do pequeno Valentín e a renovação dos votos.
Após o batizado iremos direto para a casa de praia não é? - indaga Guilherme
Sim, iremos direto para lá. Tudo já está arrumado, passaremos em casa apenas para buscar as coisas.
Então vamos logo para a igreja que está quase na hora. - diz Guilherme
Pega a bolsa do Valentín e a minha em cima da cama. - pede
Guilherme o faz e ao regressar eles vão para o carro.
Maria Isabel ajeita Valentín na cadeirinha no banco de trás e logo Guilherme dá a partida para a igreja. Enquanto isso Maria Isabel liga para Aurora.
Acabamos de sair. - diz Maria Isabel
Estamos indo para lá agora. - responde
Está bem. A gente se encontra lá.
Minutos mais tarde, os quatro chegam à frente da igreja, se cumprimentam e logo adentram.
Bom dia meus filhos. - cumprimenta o padre
Bom dia padre. - responde todos
Vamos começar? - indaga o padre
Sim. - concorda Maria Isabel
O padre junto com um coroinha inicia a cerimônia de batismo.
Após minutos, chega o momento final.
Valentín Lascuráin Balvanera, eu te batizo em nome do pai, do filho e do espírito santo. Amém!
Amém! - responde todos
O padre diz os demais deveres dos padrinhos e pais e, em seguida tudo se encerra.
Vamos para a casa de praia agora. - diz Maria Isabel
A cerimônia de renovação dos votos será que horas? - indaga Aurora
De quatro e quinze. Já falei com o juiz e ele estará lá na hora marcada. - diz Guilherme
Vocês irão agora, nos acompanhando?
Sim, vamos buscar apenas as coisas em casa. - diz Otávio
Então vamos logo, assim chegamos cedo. - diz Maria Isabel
Cada uma vai para suas casas, buscam as malas e seguem para a casa de praia.
Após uma hora e meia de viagem eles chegam à casa de praia.
Esse cheiro de maresia, eu adoro. - diz Aurora sorrindo
Eu acho que você foi uma sereia na sua vida passada. - brinca Otávio
Não duvido. Eu adoro praia. - diz sorrindo
Eu também gosto, porém não sou fanática como você. - diz Maria Isabel
Olha, o João, a Ana e o Augusto chegaram. - diz Guilherme
Bom dia família. - cumprimenta João
Bom dia. - responde todos.
Augusto e Ana cumprimentam os demais e logo todos adentram na casa.
Vou preparar o almoço. - diz Maria Isabel
Deixa que, eu fico com o Valentín. - diz Guilherme
Eu vou dá uma saída com a Ana, tenho que fazer uma coisa. - pisca para Ana
Voltamos logo. - diz Ana
As duas saem junto com o João e deixam os demais na casa.
Elas organizam o pequeno altar com a ajuda de uma organizadora de eventos e após duas horas regressam a casa.
Que voltamos logo mais demorado. - brinca Maria Isabel
Pois é. Tivemos que ir montar o altar da sua renovação de votos, pois você nem se lembrou disso.
Não é que eu não me lembrei, é que eu tinha dito que seria aqui em casa mesmo. Eu te disse isso.
Pensei que era brincadeira.
Não era. - diz Maria Isabel
Mais agora já foi, Ana e eu organizamos tudo e será na beira da praia. Fica cinco minutos daqui para lá. E sobre o altar, está lindo. - diz sorrindo
Obrigada! - diz a abraçando-as - Não precisava.
Precisava sim. - sorrir - Não precisa agradecer.
Vamos almoçar? Estávamos esperando apenas por vocês.
Vamos sim.
Todos se encaminham para a mesa e almoçam.
As horas passam e chega a hora da renovação.
Você está linda. - diz Guilherme
Você também está lindo.
Maria Isabel traja um vestido branco mostrando os ombros, completamente longo e de cambraia. Guilherme traja uma bermuda e uma camisa branca.
Prontos? - indaga Otávio
Sim! - responde ambos
Antes de irmos, dei-me sua aliança. - pede Guilherme
Esqueci-me de tira-la. - sorrir a retirando e o entregando
Guilherme guarda as alianças e logo todos seguem para o lugar onde será a cerimônia.
Ao chegarem minutos mais tarde, cada um se posiciona em seus lugares e a cerimônia começa.
Após minutos chega o momento da troca das alianças.
Com você eu aprendi a amar mais do que pensei que poderia. Você me ensinou a perdoar e a querer sem querer. Eu te amo. - diz ele colocando a aliança no dedo de Maria Isabel
Com você eu aprendi o significa de errar e perdoar. Eu te amo. - diz lhe colocando a aliança
Os dois se beijam, todos batem e a cerimônia continua. Ao término, todos se encaminham de volta para casa, onde comemoram mais uma realização do casal mais complicado.
Enquanto todos comemoram, Maria Isabel se afasta até a beira do mar. Guilherme a observa e a segue.
No que pensa? - indaga a abraçando por traz
Em tudo que já vivemos. Nos nossos erros.
Cometemos muitos erros, porém um deles serviu para o bem. - diz Guilherme - Graças ao meu erro que gerou o seu erro, temos o Valentín que foi o acerto mais gratificante que ganhamos. Graças a ele estamos juntos, felizes e realizados. Devemos isso a Deus, já que foi ele quem colocou o José Arthur em nossas vidas para nos presentear com o nosso filho.
Promete que você nunca irá nos abandonar ou rejeita-lo?
Isso eu só faria se estivesse louco. Eu amo demais vocês dois, e sem vocês já não posso viver. - se declara
Maria Isabel chora emocionada e logo ambos se beijam.
Ao término do beijo eles regressam a casa e comemoram.
Horas depois, todos decidem se recolherem.
Vocês não irão sair? - indaga Aurora a Maria Isabel
Não, o Valentín mama e tenho medo de me ausentar.
Dá muito bem para dá uma voltinha na praia e comemorar. - diz Aurora maliciosa - Toma banho, dá de mamar ao Valentín, troca-o e coloca-o para dormir, o resto eu assumo. - diz sorrindo
Claro que não, o Valentín é minha responsabilidade. - diz Maria Isabel a olhando
E desde quando amigas não trocam responsabilidades? Quantas vezes você ficou com o João Eduardo quando eu precisava? Irmãs são para essas horas também. - sorrir - Vai lá, toma banho, cuida dele, lhe põe para dormir, e o resto eu assumo. Ele dorme por um bom tempo e dá muito bem para vocês aproveitarem e logo regressarem.
Você está muito assanhada hein dona Aurora?
Tudo pela felicidade das pessoas que eu amo. - a abraça - Vai lá!
Maria Isabel sorrir e vai para o quarto.
Você já tomou banho? - indaga olhando Guilherme
Já sim, por quê?
Por que vamos dá uma volta quando o Valentín dormir, então fica arrumadinho. - comunica Maria Isabel se direcionando ao banheiro
Ela toma banho e ao regressar veste um vestidinho soltinho estampado com flores vermelhas.
Vou cuidar dele e em seguida saímos.
Para onde vamos?
Dá uma voltinha na praia. - diz colocando Valentín na cama
Maria Isabel o troca enquanto Guilherme brinca com o mesmo.
Após prontinho para dormir, Maria Isabel dá de mamar a Valentín que dorme enquanto mama.
Esperemos que continue assim. - sorrir acariciando o rostinho de Valentín
Os minutos passam e Valentín finalmente pega no sono.
Vamos? - indaga buscando uma canga
Sim. - concorda ele
Vou avisar a Aurora.
Está bem, te espero na varanda.
Maria Isabel vai ao quarto de Aurora e avisa a mesma que já vai.
Já estamos indo. O Valentín está dormindo, está trocado, todo bonitinho. - sorrir - Qualquer coisa eu estou pelo celular, se precisar não hesite em ligar.
Não se preocupa, ele vai se comportar. - brinca
Obrigada! Por tudo.
Vai lá e seja feliz.
Maria Isabel se despede da amiga e vai para a varanda, onde ao chegar encontra Guilherme com uma garrafa de champanhe na mão e duas taças.
Vamos? - indaga sorrindo
Sim! - concorda ela
Eles saem de mãos dadas até que chegam à parte dos coqueiros.
Aqui! - diz Maria Isabel forrando a canga
Por que nos trouxe até aqui?
Para nos amarmos. - diz Maria Isabel sorrindo - Eu estou louca para ser tocada por você. Para sentir seus beijos, sentir você dentro de mim.
Eu te desejo com loucura, Maria Isabel. Eu te amo com obsessão. - a beija
Maria Isabel corresponde ao beijo e ligeiramente ambos se desnudam. As carícias são intensas. Os beijos e as mordidas se fazem presente cada vez mais frequente. Guilherme a deita em cima do pequeno tecido e lhe beija todo o corpo. Após minutos, ele chega à boca dela.
Você é minha vida. - se declara Guilherme a penetrando
Eu te amo, minha vida. - geme baixinho e o beija
Guilherme e Maria Isabel se amam na beira mar apenas com a lua e as estrelas como testemunha.
Você me realiza em todos os sentidos. - se declara
Você também. É o homem da minha vida. - o beija
Eles se sentam na areia, desnudos e, Guilherme serve as duas taças.
Um brinde. Um brinde ao nosso amor, ao Valentín, a nossa nova vida. - diz Guilherme
Eles brindam e bebem.
O tempo passa e em seguida eles seguem para casa.
Foi maravilhoso. - diz ele sorrindo
Eu também achei, foi incrível. - o beija
Ao chegar eles vão direto para o quarto, olham Valentín que dorme como um anjo e decidem tomar banho juntos, onde se amam mais uma vez.
Ao regressarem, eles já encontram Valentín acordado e balbuciando.
Nosso príncipe acabou de acordar. - diz Maria Isabel o pegando
Ele sempre nos dá o tempo necessário, porém pede com juros o que pertence a ele. - brinca
Isso é verdade.
Maria Isabel cuida do Valentín e após algum tempo, os três adormecem.
Dois dias depois.
Todos estão de regresso as suas casas e, a rotina.
Virá jantar? - indaga Maria Isabel
Pretendo! Porém tenho uma reunião às 16h45m. - diz colocando a gravata
Eu irei te esperar do mesmo jeito. - diz sorrindo
Ajeita pra mim, por favor. - pede
Maria Isabel se aproxima de Guilherme e lhe ajeita a gravata, porém o mesmo a pega de surpresa e a beija, puxando-a pelas nádegas.
Guilherme e Maria Isabel se beijam até que o ar se faz necessário.
Eu sou louco por você. - diz lhe dando uma mordida no lábio inferior
Eu também, meu amor. - diz lhe dando um selinho
Agora preciso ir. - diz indo a cama e dando um beijo em Valentín - Se precisar de algo, me avise.
Não se preocupe. - diz - Bom trabalho! Te amo!
Eu amo vocês. - diz - Obrigado!
Guilherme vai para a empresa e Maria Isabel vai tomar banho, porém, não sem antes colocar Valentín no berço.
As horas do dia passam voando. Por volta das 17h15m, Maria Isabel decide colocar sua vontade em prática. Ela arruma Valentín e segue para a casa de Aurora, onde ao chegar é recebida pela amiga com muita alegria.
Boa tarde. Vem com a dinda, meu amor. - diz o pegando
Boa tarde. - sorrir - Posso te pedir um favor enorme?
Claro! O que é?
Fica com o Valentín para mim, preciso fazer algo e não posso leva-lo.
Claro que eu fico. Com muito prazer, né minha vida? - diz o enchendo de beijinhos
Aqui está a bolsa com tudo que pode precisar. - diz a entregando - Ele já comeu e está bem trocadinho. - diz sorrindo
Está bem. - sorrir
Se precisar de algo, me liga, estarei com o celular, e se não pegar, pode ligar para o do Guilherme, estarei com ele.
Não se preocupe. Pode ir tranquila.
As duas se despedem e Maria Isabel segue para a empresa.
Ao chegar, Guilherme ainda está em reunião. Maria Isabel vai para a sala do mesmo e espera por ele.
Após uma hora, a reunião termina e Guilherme segue para a sua sala.
Ao entrar, não acredita no que ver.
Dispensa todos. - pede Maria Isabel seminua
Com o olhar vidrado em Maria Isabel e em toda sua sensualidade, Guilherme liga para sua secretária, a dispensa e em seguida dispensa os demais.
O que faz aqui? - indaga com a voz entre cortante
Maria Isabel se levanta e vai até a porta, onde a tranca.
Vim propor algo, porém, deixemos para depois.
Não brinca comigo, Maria Isabel. - diz a pegando pela nuca e colando seu corpo ao dela.
É assim mesmo que eu quero. - diz tirando o paletó, a gravata e abrindo os botões da camisa de seu amado.
Você brinca demais com fogo. - diz a empurrando na mesa
Você não sabe o quanto eu gosto. - diz o olhando maliciosa.
Guilherme deita Maria Isabel em sua mesa e em seguida beija seu corpo, descendo até a sua intimidade, onde a devora por longos minutos, fazendo-a gemer incontrolável.
Você me deixa louco. - diz a levantando e a beijando
Durante o beijo Maria Isabel abre a calça de Guilherme e em seguida abaixa sua cueca. Ela para o beijo e se ajoelha.
Eu sei. - diz e, em seguida lhe faz um oral.
Guilherme geme incontrolável enquanto Maria Isabel o satisfaz de forma surpresa e deliciosa.
Eu preciso de você. - diz ela o beijando
Guilherme a empurra na mesa novamente, se deita sobre ela e sem demora a penetra.
Ambos suspiram com a invasão e o vai-e-vem começa. Entre beijos, mordidas, gemidos e estocadas de todas as formas, eles se amam.
Ofegantes, ambos descansam; Maria Isabel deitada ainda sobre a mesa, e Guilherme sentado em sua cadeira.
Que loucura deliciosa. - diz ele sorrindo e a olhando
Loucura será o que eu irei te propor. - diz o olhando e ficando apoiada nos cotovelos.
Do que se trata? - indaga a olhando
Você teria coragem de fazer um anal comigo?
O quê? - indaga surpreso
Isso mesmo que você ouviu. Você teria coragem ou tem vontade de fazer um anal comigo?
Maria Isabel, eu não acredito. - diz surpreso
Em que? Você não tem vontade?
Claro que eu tenho, sempre tive, só nunca comentei. - diz
Ela completamente nua se levanta, vai a sua bolsa e busca algo.
Está disposto a realizar a sua fantasia, e a minha? - indaga mostrando a camisinha.
Guilherme se levanta e vai em direção a ela. Ele pega o pequeno saquinho e o abre.
Quando você quiser. - diz lhe entregando a camisinha.
Maria Isabel sorrir maliciosa e logo se ajoelha. Ela estimula Guilherme que não tarda muito em ter uma nova ereção. Ela põe a camisinha no mesmo e ambos seguem para a mesa.
De braços apoiado na mesa, Maria Isabel se posiciona de costas para Guilherme que a acaricia de forma ousada.
Dentro da minha bolsa está o lubrificante. Pegue-o! - pede
Guilherme o faz e volta a se aproximar de Maria Isabel. Ele abre o pequeno frasco e coloca um pouco do conteúdo no lugar indicado. Em seguida, ele se posiciona atrás de Maria Isabel e tenta penetra-la.
Maria Isabel geme de dor com a tentativa que falha na primeira vez, porém, Guilherme tenta mais uma vez conseguindo penetrar um pouco.
Ele geme de prazer, porém se preocupa com Maria Isabel.
Você tem certeza? - indaga a abraçando
Tenho! - diz convicta
Guilherme então continua a penetra-la, conseguindo, segundos mais tarde, penetrar todo o seu membro.
Guilherme para um pouco e deixa Maria Isabel se acostumar. Após segundos, ele a sentindo mais relaxada, começa a movimentar-se.
Maria Isabel geme pelo desconforto, que com o passar do tempo, e das penetrações, dá espaço ao prazer, fazendo-a delirar, assim como Guilherme que a estoca cada vez mais forte e mais rápido.
Ambos se deliciam com o desejo mútuo.
Após minutos, ambos chegam ao clímax e descansam no sofá da sala de Guilherme.
Foi maravilhoso. - diz ele lhe acariciando o corpo
Eu concordo. - diz sorrindo - Eu adorei!
Eu também. - a beija
Depois de descansarem um longo tempo, eles decidem ir.
Eu irei passar na casa da Aurora para pegar o Valentín, o deixei lá. - avisa
Seguirei direto para casa. Espero-te lá.
Está bem. - diz
Eles trocam de roupa e cada um segue para o seu caminho.
Ao chegar a casa de Aurora, Maria Isabel conta a metade do que foi fazer, e em seguida pega Valentín. Ela segue para casa, onde ao chegar encontra Guilherme tomado banho. Ela deixa Valentín com o mesmo e vai tomar o seu banho, regressando, minutos mais tarde já arrumada.
Eles jantam e o restante da noite passa rápido.
Cansados, após Valentín dormir, ambos adormecem.

Dois anos depois ~

Vamos? - indaga Guilherme - Ainda vamos passar na casa do Otávio.
Vamos sim. Valentín, cadê você? - indaga Maria Isabel
Qui mamãe. - diz ele chegando à sala
Estava na cozinha comigo, senhora. - diz Iolanda
Iolanda, quando você quiser, pode ir, só voltaremos no domingo à tarde.
Não se preocupe senhora.
Vamos filho. - chama Maria Isabel
Papai. - chama Valentín
Oi garotão. - o põe no colo - Está pronto para andar de cavalo?
Xiiim! - grita eufórico
Vamos. - diz Maria Isabel
Eles se encaminham para o carro. Maria Isabel ajeita Valentín na cadeirinha e em seguida seguem para a casa de Aurora. Ao chegar, eles combinam de ir apenas dois dos carros, e após se organizarem, todos se encaminham para o hotel fazenda.
Após uma hora e meia de viagem, todos chegam. Valentín se encanta com o lugar, principalmente com o parquinho.
Eles vão para a recepção do hotel e em seguida são encaminhados para os quartos.
Valentín corre pelo quarto e logo sobe na cama. Ele pula entusiasmado deixando Guilherme bobo.
Não pula Valentín, você vai cair. - diz Maria Isabel o pegando e o colocando no chão
Vamos arrumar tudo e vamos almoçar. - diz Guilherme
Precisamos de um banho, pelo menos, o Valentín. - sorrir - Está todo suado.
Maria Isabel dá banho em Valentín e em seguida todo mundo se encontra para almoçar.
Durante o almoço, Valentín deixa todo mundo bobo com seu comportamento, porém logo isso se vai após ele ver um homem andando de cavalo.
Valo mamãe, valo. - diz ele sorrindo
Daqui a pouco nós vamos, meu amor. - diz Maria Isabel
O homem some e Valentín volta a se comportar.
Poderíamos fazer um piquenique no final da tarde. - sugere Ana
Concordo com você, meu amor. - diz João
Eu acho uma ótima ideia. - concorda Aurora
Eu também. - diz Maria Isabel
Combinado então, fazemos o piquenique após os passeios. - diz Guilherme
Perfeito. - concorda Maria Isabel sorrindo
Após o almoço, Valentín adormece, porém logo desperta. Guilherme o leva para andar de cavalo deixando Maria Isabel nervosa.
Vai devagar, Guilherme. - pede Maria Isabel
Não se preocupa meu amor, o cavalo é manso e eu estarei com ele.
Eu sei, mas fico com medo. - diz ela
Não se preocupa, apenas tira as fotos. - sorrir Guilherme a beijando
Guilherme junto com Valentín vai para perto do cavalo e logo Guilherme monta, colocando Valentín em seguida.
Maria Isabel se aproxima do cavalo e tira as fotos, em seguida se afasta e Guilherme passeia com Valentín.
Após um bom tempo, todos decidem ir para o local do piquenique.
Tudo pronto, vamos?
Sim!
Todos se encaminham para lá. Guilherme, João e Otávio brincam com Valentín que não para, ficando suado logo em seguida e deixando todos realizados.
Ele é a luz dessa família. - comenta Aurora
Nunca pensei que seria tão feliz. - diz Maria Isabel
Eu sei como se sente; realizada.
Completamente. Tenho a melhor irmã, a melhor sobrinha, o melhor filho, o melhor marido, o melhor cunhado, e o melhor sobrinho, que é mais filho que sobrinho. - sorrir
Temos tudo de melhor nesse mundo, pois concordo com você. - a abraça
Após brincar por minutos, Valentín corre em direção a Maria Isabel e a abraça.
Eu te amo meu príncipe. - o beija - Está todo suado, vem tirar essa camisa.
Maria Isabel a retira e João se aproxima junto com os demais homens.
Junta aí, eu quero deixar esse momento eternizado. - pede João
Todos se aproximam e João posiciona a câmera em cima da cesta.
Está pegando todo mundo, amor? - indaga Ana
Está sim.
João se aproxima de todos e...

Fim -

Jogo dos Amantes | O ErroOnde histórias criam vida. Descubra agora