Capítulo 014 - Penúltimo Capítulo

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Capítulo 014
Penúltimo capítulo -

No dia seguinte, Guilherme desperta cedo e em seguida segue para a catedral, onde já encontra o corpo de José Arthur sendo velado. Ele se aproxima de Rebeca e lhe dá os pêsames.
Eu sinto muito, Rebeca. - lhe beija a mão e a abraça
Guilherme. - diz chorando - Obrigada! Onde está a Maria Isabel? - indaga
Ela não está se sentindo bem esses dias, então cheguei ontem e não pude lhe contar, ela já estava adormecida, porém vim em nome dela.
O que ela tem? - indaga preocupada
Pressão baixa. Umas tonturas, dores de cabeça, mais ela vai melhorar.
Vai sim. - diz sorrindo levemente
O velório de José Arthur segue por algumas horas, até que chega a hora do enterro. Rebeca é consolada pelo pai e pela mãe durante o mesmo. Guilherme acompanha o enterro, e após, ele segue para a empresa.
Na casa de Aurora, a mesma e Maria Isabel terminam de se arrumar.
Eu ainda acho melhor você ficar aqui. - diz Aurora - Você irá morar sozinha?
Claro que sim, qual o problema? - indaga sorrindo - Preciso seguir em frente Aurora, minha vida não pode parar. Preciso ter um lugar para meu filho e eu. - diz alisando sua barriga
Aqui tem espaço de sobra, Maria Isabel, dá muito bem para você viver aqui.
Claro que não, Aurora. Aqui é sua casa. Você tem sua família, seu marido e seu filho. Eu não quero atrapalhar a privacidade de vocês. - diz a olhando
Mais você não atrapalha.
Claro que atrapalha amiga. Apesar de eu ser da família, eu sou uma desconhecida. Isso incomoda depois de um tempo, vai por mim. - diz sorrindo
Então promete que quando se aproximar do parto, você virá para cá?
Está bem, eu prometo. - diz sorrindo - Vamos?
Vamos sim.
Aurora e Maria Isabel saem e procuram por um apartamento, até que Maria Isabel encontra um de dois quartos já mobiliado.
Irei alugar esse. - diz ela sorrindo - Ele é lindo.
Verdade, tamanho médio, e muito fofo. - diz sorrindo
Maria Isabel fecha o contrato com o corretor e em seguida sai
Você já vem para cá hoje?
Sim. Vou comprar algumas roupas, e após, venho direto para cá. - diz
E suas roupas que estão na casa do Guilherme, não buscará nada?
Agora não, deixa a poeira assentar e em seguida busco tudo. Não quero encontrar o Guilherme agora, ele deve estar uma fera, com motivos, e eu não sei com que cara vê-lo. - diz triste
Se você quiser, eu posso buscar tudo.
Quando eu for, eu te aviso, vamos nós duas. - diz sorrindo
Combinado então.
Agora vamos, quero comprar algumas coisas.
As duas saem direto para o shopping e fazem as compras. Após horas, elas passam em frente a uma livraria e Maria Isabel decide comprar um livro. Quando vai pagar, ela ver a notícia da morte de José Arthur no jornal. Ela intacta chama por Aurora que se aproxima.
Ele morreu. - diz a olhando sem acreditar - O José Arthur morreu, Aurora.
Aurora ler a notícia enquanto Maria Isabel tenta assimilar, e completamente desnorteada, passa mal.
Sente-se senhora. - pede o atendente - Vou buscar um copo com água.
Calma Isabel. - pede
Será que o Guilherme tem algo haver com isso? - indaga baixinho chorando
Acho que não, foi tudo muito rápido. E ele nem sabe quem é. - diz
Ele deve ter descoberto e ter mandado matar, eu não duvido Aurora. - diz sem acreditar
Não vamos pensar desta forma, eu tenho certeza que ele não tem nada haver com a morte do José Arthur. - tenta tranquiliza-la.
Aqui a água, senhora.
Obrigada!
Eu não teria essa certeza toda. - alerta Maria Isabel - Preciso ver a Rebeca.
Vamos a casa dela.
Aurora paga o livro de Maria Isabel e em seguida ambas saem. Elas seguem para a casa de Rebeca, porém ao chegar não encontram ninguém.
Acho que ela foi embora. - diz Aurora
Provavelmente. Vamos embora!
Vamos.
Vou passar no supermercado para comprar umas coisas e de lá te deixo em casa e vou para meu apartamento.
Está bem.
As duas vão para o supermercado, e após as compras, Maria Isabel deixa Aurora em casa.
Qualquer coisa você me liga.
Pode deixar. - diz a abraçando
Na saída, assim que Maria Isabel abre a porta dá de cara com Guilherme. Ele a olha de baixo a cima sério e a cumprimenta.
Boa noite. - diz a olhando
Boa noite, Guilherme. - responde fria
Você soube da morte do seu amante? - indaga debochado
Então você sabia? - pergunta séria
Claro! A Rebeca me ligou. O enterro foi hoje.
Eu li no jornal. Por que você não me disse?
Queria dá um último adeus ao seu amor? - indaga irônico
Não quero discutir com você Guilherme e ainda mais por esse motivo que já está encerrado. Aurora, eu já estou indo. - diz a olhando.
Vai com Deus. - sorrir levemente
Ah, antes de eu sair, me responde algo, Guilherme. - pede
O que?
Você tem algo haver?
Eu não deveria te responder, mais por educação irei dizer, infelizmente não. Quando descobri que ele era seu amante, até falei com uns amigos meus, porém não deu tempo de colocar meu plano em prática. Minutos mais tarde recebi a notícia, porém eu queria ter sido o mandante. - diz frio
Maria Isabel o olha sem acreditar no que ouviu e logo em seguida sai. Ela entra em seu carro e da à partida em direção ao seu apartamento.
Boa noite Aurora. O Otávio já chegou? - indaga
Não, mais entra, ele não irá demorar.
Guilherme entra e vai para a sala.
Quer beber algo?
Sim, porém deixe que eu me sirvo.
Está bem.
Você quer algo?
Não, obrigada. Posso fazer uma pergunta?
Sim, o que?
O que você disse sobre mandar matar o José Arthur é verdade?
É sim, porém Deus quis que eu não o fizesse.
Você teria coragem?
Claro que sim. Eu amo a Maria Isabel e não aceito que ela tenha sido de outro, e que ainda carregue dentro de si o fruto.
O bebê não tem nada haver.
Eu sei, mais é fruto, e eu não posso evitar sentir certa raiva.
E você acha que se tivesse mandando matar o pai dele, isso iria diminuir?
Não sei, mas que eu iria, eu iria. - diz convicto
Você está me dando medo.
Não precisa ter. - diz - Isso eu só faria com o José Arthur.
Aurora olha-o tenebrosa, porém percebe o quanto ele estava magoado e que tudo que ele queria fazer, era apenas pelo ódio que sentira durante aquele momento.
E falando em José Arthur, você sabia o tempo todo sobre eles, não é?
Sabia sim. - responde sem jeito
Eu imaginei. - diz se sentando - Você e a Maria Isabel são unha e carne. Devem ter debochado horrores do corno aqui.
Não, isso jamais. A Maria Isabel estava cega pela paixão e pela luxúria, ela tentava não se envolver, porém era incapaz de controlar a própria vontade. E então deu no que deu.
Confesso que quando eu descobri tudo imaginei que você estava por trás com ela, porém você não tem culpa. Minha raiva já passou e agora posso meio que raciocinar. Você é amiga dela, se conhecem desde bem antes de eu e Otávio chegarmos a suas vidas, é normal vocês se apoiarem.
Eu me sinto sem graça com você por tudo isso.
Não precisa! Tudo já passou. - diz ele a olhando
O tempo passa e Otávio chega. Ele toma um banho e logo regressa a sala.
Vamos ao escritório. - diz Otávio
Eles se encaminham para lá e conversam.
Você soube da morte do José Arthur?
O investidor da empresa? Não! Morreu de que?
Pelo jeito você nem sabe que ele era o amante da Maria Isabel, não é?
Era ele? - indaga perplexo - Eu não sabia, ela não me disse.
Sim, era ele. Descobri hoje e ia mandar mata-lo, porém os assaltantes já fizeram o serviço por mim. - diz irritado
Pelo seu tom, percebo que está irritado com isso.
E estou. Era pra ter sido eu o mandante.
Deus sabe o que faz em não deixar você ser o mandante desse crime.
Pensei a mesma coisa, porém não posso evitar odiar não ter sido minha culpa.
Você pode até odiar, mas um dia irá agradecer.
Duvido muito. - diz o olhando
Três meses depois.
Chega o dia da audiência de divórcio de Maria Isabel e Guilherme. A mini barriga de Maria Isabel já aparece, porém muito pouco, o que a faz colocar uma roupa solta, evitando que outras pessoas saibam, pelo menos por enquanto.
O celular de Maria Isabel toca e ela o atende.
Oi Aurora. - sorrir levemente
Como está? Chegou o dia.
Estou destroçada. - diz com a voz embargada - Jamais pensei que tudo iria acabar assim. Eu o amo!
Eu sinto tanto amiga.
Eu também. - diz chorando - Porém agora já é tarde demais.
Quer que eu vá com você?
Não, eu estou bem, posso ir sozinha.
Se precisar de qualquer coisa, pode me ligar.
Pode deixar.
Maria Isabel desliga o celular e termina de se arrumar. Pronta, ela segue para o cartório.
Ao chegar, minutos mais tarde, Maria Isabel já encontra Guilherme e o juiz a sua espera.
Bom dia. Desculpe o atraso. - pede
Bom dia. Não se preocupe. Pode se sentar. - pede o juiz
Bom dia, Maria Isabel. - cumprimenta Guilherme
Ambos se sentam e a audiência se inicia. Após um tempo, chega o momento decisivo.
Assine aqui, por favor, senhora Maria Isabel. - pede o juiz
Maria Isabel olha para Guilherme que a olha e, em seguida assina.
Assine aqui, por favor, senhor Guilherme.
Guilherme assina e o juiz dá a sentença.
A partir de agora vocês estão oficialmente divorciados. - diz o juiz
Obrigada, senhor Navarro. - diz Maria Isabel
De nada, senhora.
Adeus, Guilherme.
Adeus, Maria Isabel. - diz a olhando
Maria Isabel vai para seu carro, e ao entrar, chora destroçada.
Como o amo, meu Deus. O amo!
Após chorar alguns minutos, ela decide ir direto para o apartamento, onde ao chegar, se deita chorando, até que adormece.
Por volta das 12h30m, Aurora vai à casa de Maria Isabel. Ela toca a campainha e logo é recebida pela mesma, que a abraça chorando.
Oh minha amiga, foi melhor assim. - consola
É difícil de aceitar, Aurora. Está doendo tanto, tanto que eu não sei mais o que fazer.
Você deve pensar agora no seu bebê.
Eu não sei como vou cuidar da empresa. Não sei se irei suportar vê-lo todos os dias, ou até mesmo, quando ele tiver alguém e for visita-lo.
Você irá conseguir minha amiga, ou, você coloca um representante.
Acho que ficarei com a segunda opção. Não tenho estrutura para vê-lo.
E é melhor mesmo, pelo menos por esses meses que vem pela frente. - a abraça - Já almoçou?
Não! Estou sem fome. - diz
Você precisa comer. Vou preparar algo. - diz Aurora
Maria Isabel fica na sala e Aurora vai cozinhar.
As horas passam e chega à noite.
Quer que eu passe a noite aqui?
Não, não precisa. Eu ficarei bem. - sorrir levemente
Tem certeza?
Absoluta. Pode ir em paz.
Então eu vou, mas me liga a hora que for e no que precisar, sim?
Não se preocupe.
As duas se abraçam e Aurora vai embora. Após a saída de Aurora, Maria Isabel vai tomar banho. Durante o banho, ela chora triste. Ela toca o ventre e sorrir entre as lágrimas.
Por você meu amor, apenas por você eu sou capaz de abandonar a felicidade ao lado do grande amor da minha vida, pois você é o amor maior que tenho.
O tempo passa e Maria Isabel sai. Ela vai para a cama e começa a ler um livro.
Na casa de Guilherme, o mesmo está bebendo e pensando em Maria Isabel.
Ela estava tão linda. - pensa consigo - Um brilho diferente, apesar da tristeza notória em seus olhos. Como deve está a barriga dela? Será que está grande? Será que ela já sabe o sexo do bebê? - indaga a si mesmo - Não Guilherme, isso não te interessa, não te importa. O que está pensando? Tire-a da sua cabeça. Ela te traiu e carrega com si o fruto dessa traição. Ela não merece seu perdão. - diz irritado
Senhor Guilherme, o seu Otávio está aqui.
Pode deixar entrar, Iolanda.
Boa noite irmão.
Boa noite, Otávio. - responde ríspido
Por seu tom de voz, percebo que, agora estão separados definitivamente.
Completamente. Nada me uni mais a ela.
Você está cometendo um erro.
Não estou! Eu fiz a coisa certa, tenho certeza. - diz Guilherme frio
Os meses se passam.
Maria Isabel e Guilherme não tem se falado e muito menos se esbarrado, já que a mesma havia colocado João Eduardo como seu representante na empresa. Ela com seus sete meses é o xodó de todos, inclusive da Ana Brenda, que não sabe o real motivo da separação de Guilherme e Maria Isabel, mas que assim como todos, espera ansiosa por Valentín, que chuta muito, e na maioria das vezes nem deixa a mãe dormir.
Acho que você já deveria vir para cá. - diz Aurora
Nada, eu me sinto muito bem. Não tem necessidade, me deixa entrar no oitavo mês perto do nono que eu venho. - diz sorrindo
Acharia melhor você vir. - diz Otávio - Você sozinha é perigoso.
Eu estou bem, não se preocupem. - sorrir
A campainha toca e João Eduardo vai atender.
Oi tio, que bom te ver. - diz sorrindo - Entra!
Boa noite, meu garoto. - sorrir - Cadê seus pais?
Estamos todos na sala, vamos - o convida.
Eles vão para a sala, e ao chegar, Guilherme paralisa. Ele observa todos, porém Maria Isabel é a única que lhe chama a atenção com aquela linda barriga, e aquele lindo sorriso. Quanta saudade sentia de vê-la.
Boa noite a todos. - cumprimenta
Boa noite. - responde todos
É melhor eu ir. - diz Maria Isabel se levantando
Se for por minha causa, não precisa. Eu apenas vim conversar com o Otávio e já irei embora. - diz Guilherme
Não, não é por você, é por mim - diz ela olhando-o.
Não precisa ir. - diz - Vamos para o escritório, Otávio, por favor. - pede
Somos pessoas adultas e civilizadas, não é preciso ninguém ir embora. Estaremos em lugares diferentes, e não precisa que ninguém se vá. - diz João Eduardo
Eu concordo. Vamos Guilherme. Já regresso! - avisa
Senta Maria Isabel. - pede Aurora
Maria Isabel o faz e Otávio vai para o escritório com o Guilherme.
Ela está tão linda. - diz Guilherme deixando a armadura cair
Uma criança ilumina a vida de um casal. - diz Otávio - Mais principalmente de uma mulher. O sorriso fica mais lindo, os olhos brilham mais.
Você fala por experiência não é?
Sim. Você não sabe o quanto é bom ter uma criança em casa. Ela enche a casa de brinquedos, de alegria. Quando você se acostuma, nada mais volta a ser como antes.
Não me fale essas coisas, pois de nada adianta, eu jamais aceitaria o filho da Maria Isabel com outro homem.
Você não sabe o que perde.
Sei sim. Não perco nada demais. E vamos mudar de assunto.
Está bem. O que quer falar?
Na sala, Maria Isabel está inquieta e tensa. Ver o Guilherme após três meses mexeu com seus sentimentos. Todos percebem, porém nada comentam e conversam normalmente.
Após minutos, Guilherme e Otávio saem do escritório.
Eu já estou indo. - diz chegando à sala - Boa noite a todos. - sorrir olhando Maria Isabel
Boa noite tio. - sorrir João
Boa noite. - responde os demais
Guilherme vai embora completamente desnorteado com a visão de Maria Isabel.
Ao chegar a casa, Guilherme vai direto para o quarto. Ele retira a roupa e em seguida vai para o banheiro. Ele toma um banho, e após, troca de roupa e se deita.
Como ela pode estar tão linda? Será que o Otávio tem razão? Será que eu deveria me dá, e dá uma chance ao filho dela de ter um pai? Como será ter uma criança em casa? Correr atrás dela? Cuidar dela? Será que eu seria um bom pai?- pensa e se pergunta - Que pensamentos são esses, Guilherme? - se repreende - Ela não merece seu amor, e aquele bastardo menos. - responde sua razão. - Ele é fruto de um adultério, ele jamais será seu filho. - pensa - Como eu ainda a amo. Como a desejo ao meu lado, em meus braços. Sinto tanta falta de seu corpo, seu calor, seu perfume. - respira fundo se recordando - Ela é, e sempre será a mulher dá minha vida. - diz em voz alta olhando a foto de ambos ao lado, na cabeceira.
Após discutir com seus pensamentos divididos, Guilherme adormece.
Dois meses se passam.
Vou ao apartamento buscar uma coisa que esqueci. - diz Maria Isabel pegando a bolsa
Eu vou com você. - diz Aurora
Não precisa.
Claro que precisa. Você está quase no nono mês, a qualquer momento o Valentín pode chegar.
Ele não vai chegar agora. - sorrir - Não precisa me acompanhar, eu vou com meu carro e volto logo, afinal, não fica tão distante assim.
Deixe-me ir com você, se você entrar em trabalho de parto, não terá ninguém. Vou buscar apenas a minha bolsa.
Aurora vai buscar a bolsa e nesse momento Maria Isabel sai sorrindo. Ela entra no carro e logo dá a partida.
Voltei! - diz Aurora - Não acredito que ela não me esperou. - esbraveja preocupada
Maria Isabel vai para seu apartamento. Ao chegar, minutos mais tarde, ela cumprimenta o porteiro e sobe. Ao entrar, ela vai para seu quarto e procura o que busca.
Achei! - diz sorrindo
Nesse momento, ela sente uma dor.
Ai! - diz pondo a mão sobre a barriga.
Os segundos passam e ela sente algo molhado descer por suas pernas.
Não acredito! - diz sorrindo e gemendo - Aaí! O Valentín vai nascer. - Aaaaaí!
Maria Isabel sente uma dor mais forte e acaba caindo de joelhos se apoiando na cama.
Não acredito que ele vai nascer agora. - diz chorando e tentando se levantar - Aaaaaí!
As contrações se fazem mais forte e ela acaba se deitando no chão.
Meu Deus me ajuda. - pede ela chorando
Ela tenta se levantar para pegar o telefone que estava ao lado oposto em que se encontrava, porém não consegue.

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