Capítulo 05

427 15 4
                                    

Capítulo 05

Minutos mais tarde, ambos chegam à casa de José Arthur. Maria Isabel sente um frio se apoderar de seu corpo. Ela gela só de imaginar em vê-lo mais uma vez, e desta vez, diante de seu esposo.
Ambos descem do carro e seguem para a casa.
Ao chegar, eles apertam a campainha e rapidamente a empregada da casa os atende.
Boa noite. - cumprimenta Guilherme e Maria Isabel
Boa noite. - sorrir a empregada - Entrem!
Ambos entram e rapidamente José Arthur desce as escadas.
Ao ouvir passos e olhar a escada, Maria Isabel sente seu corpo estremecer.
Boa noite. - sorrir chegando à sala - Muito prazer em revê-los. Sejam bem vindos.
Boa noite. Nós que agradecemos o convite. - sorrir lhe apertando a mão - Aqui está o vinho. - diz o entregando
Hum! Sabe realmente escolher um bom vinho. - diz José Arthur sorrindo - Boa noite senhora Maria Isabel. - cumprimenta
Bo-a... - responde com a voz entre cortante - Boa noite. - se recompõe e responde normalmente
José Arthur percebe o nervosismo e a voz trêmula de Maria Isabel e sorrir levemente.
E onde está sua esposa, José Arthur? - indaga Guilherme
Esposa? - indaga Maria Isabel a si mesma e olhando para José Arthur que a olha de volta
Está terminando de se arrumar, já descerá. - responde sem graça
Maria Isabel o fuzila com o olhar e ele a olha, encarando-a, e antes que Guilherme perceba, ela retira seu olhar.
Boa noite. - responde tal mulher descendo as escadas.
Guilherme sorrir e, Maria Isabel continua séria, esperando-a.
A mulher de José Arthur chega ao seu lado e ele a apresenta.
Amor, esses são Guilherme e Maria Isabel os donos da empresa. - apresenta sorrindo - Guilherme, Maria Isabel, essa é minha mulher, Rebeca Salmerón.
Encantado. - responde Guilherme beijando a mão de Rebeca
Igualmente. - sorrir Rebeca
Muito prazer Rebeca. - sorrir forçadamente
O prazer é meu, Maria Isabel. - sorrir lhe beijando o rosto
Sentem-se. - pede José Arthur
Eles se sentam em sofás diferentes e de frente um para o outro.
Fico feliz que tenham aceitado o convite para jantar, estava ansiosa para conhecê-los.
Fui pego de surpresa, confesso, mas ficamos lisonjeados com o convite. - diz Guilherme pegando na mão de Maria Isabel
Vocês formam um lindo casal. - diz Rebeca - Há quanto tempo são casados? - indaga
Há mais de vinte anos. - responde Maria Isabel sorrindo forçadamente
Nossa, meus parabéns. - responde boba - Tem filhos? - indaga
Não, não temos. - diz Maria Isabel normalmente, deixando Guilherme tenso.
Desculpe a pergunta, mais por quê? - indaga
Sempre evitamos. Filhos são dores de cabeça, então sempre evitamos. - responde sorrindo levemente
Entendo. - responde sem graça
Mas temos um sobrinho que é como se fosse nosso filho. - responde Guilherme
Ah, maravilha. - responde Rebeca sorrindo - Quantos anos?
Vinte e cinco anos. Formado em arquitetura.
O tempo passa rápido, verdade? - indaga José Arthur
Completamente. - diz sorrindo e cortando o assunto
Com licença. - pede a empregada - O jantar está servido.
Vamos todos a sala de estar. - pede Rebeca
Rebeca vai à frente, Guilherme atrás, Maria Isabel e em seguida José Arthur, que acaricia as nádegas de Maria Isabel, assustando-a. Ele sorrir disfarçadamente e logo todos se sentam. O jantar é servido, e entre conversas da empresa, e da vida de cada um, eles jantam.
Após o jantar, eles voltam à sala de estar e José Arthur os serve bebidas.
Hum! Meu favorito. - diz Guilherme provando o uísque
Nunca falta aqui em casa, só consigo tomar dele.
Então temos algo em comum para falarmos.
Com licença, queria ir ao toalete. - diz Maria Isabel sorrindo sem graça
Eu a levo, senhora Maria Isabel. - diz José Arthur
Maria Isabel o olha sorrindo levemente e juntos eles sobem as escadas.
Ao chegar ao começo do corredor de acesso aos quartos José Arthur agarra Maria Isabel. Ele a leva para dentro do banheiro e levanta seu vestido, colocando a mão já dentro de sua calcinha e constando sua excitação.
Eu sabia que você estava molhada assim. - diz ele beijando seu pescoço
Para José Arthur, estamos na sua casa, para. - o empurra
Deixa-me fazer algo e logo saímos. - pede ele sorrindo
O que? - indaga ofegante
José Arthur sem dizer uma palavra, se abaixa, levanta o vestido dela, lhe afasta a calcinha e introduz dois dedos.
Maria Isabel segura seus gemidos e rebola sobre os dedos de José Arthur que lhe faz movimentos intensos e rápidos até que Maria Isabel anuncia que está chegando ao clímax.
Eu vou gozar. - diz ela segurando as mãos de José Arthur em sua intimidade
Agora não. - retira os dedos e sorrir - Deixemos o resto para a próxima. - diz ele lhe dando um selinho e saindo do banheiro - Perdão, um amigo ligou e tive que atender. - diz chegando à sala e sorrindo
No banheiro, Maria Isabel tenta conter a latejante dor de sua intimidade.
Eu preciso transar. - diz ela a si mesma olhando para o espelho - Eu não aguento mais. - reclama a si mesma
Em seguida, ela sai.
Desculpe! Acabei ficando e retocando a maquiagem. - sorrir chegando à sala
Se não ficasse não seria uma mulher. - sorrir Rebeca
José Arthur se senta ao lado de Rebeca e a todo o momento sorrir entre as conversas.
O tempo passa e Guilherme junto com Maria Isabel decide ir.
Muito obrigado por ter vindo Guilherme, foi um verdadeiro prazer. - agradece José Arthur
O prazer foi nosso. - diz ele lhe apertando a mão - Rebeca, muito obrigado por esse jantar magnífico. - lhe beija a mão
Não tem que agradecer, foi uma honra. - sorrir - Maria Isabel, devíamos nos ver mais vezes. - diz sorrindo
Concordo com você. - sorrir de volta - Obrigada por tudo.
Quem agradece somos nós. - diz José Arthur
Todos se despedem e logo Guilherme e Maria Isabel vão embora.
Ao chegar a casa, minutos mais tarde, Maria Isabel sobe direto para o quarto, deixando Guilherme para traz e sem entender nada. Ele vai atrás e ao chegar a encontra deitada, ainda vestida com o vestido preto e sem sapatos. Ele a olha com os olhos pegando fogo, e por instinto, ele se joga na cama e sobre Maria Isabel que o beija sem mais nem menos. Guilherme nada diz, apenas trata de despi-la rapidamente. Maria Isabel faz o mesmo com ele e logo ambos estão desnudos, ele começa a beijar todo o corpo dela. Maria Isabel se contorce com os beijos e carícias de Guilherme. Ele chega a sua intimidade e retira sua calcinha, vendo de imediato todo o liquido. Ele se surpreende, porém adora. Ele trata de retira sua única peça de roupa e logo se deita entre as pernas dela.
Agora! - pede Maria Isabel o olhando
Guilherme a obedece, e adentra em Maria Isabel que geme de prazer com a invasão.
Ela não contém seu desejo de sentir mais forte e começa a se movimentar sobre o membro dele. Guilherme enlouquece com a forma em que Maria Isabel se encontra, e entre uma estocada e outra, eles chegam ao ápice.
Você estava divina. - diz Guilherme sorrindo e acendendo um charuto
Você também. - diz ela sorrindo e se deitando em seu peito.
Eles descansam em silêncio por algum tempo, até que Guilherme quebra o silêncio, e o clima.
Que resposta foi aquela que você deu por não termos filhos? - indaga
E você queria que eu dissesse o que?
Qualquer coisa, menos que evitamos.
Ah, então você queria que eu dissesse que você é estéril?
Não, claro que não, mais aquela resposta... - diz nervoso
Você age como se não me magoasse. - diz Maria Isabel se levantando - Você acha que só incomoda você esse assunto? Porém temos que viver assim, somos casados e sem filhos por que você não quis adotar, então temos que saber engolir cada uma dessas perguntas.
Jamais iria adotar um filho, filho só se fosse meu. - diz sério
Não vamos tocar nesse assunto, sempre brigamos e não estou afim.
Você sempre foge.
O que você quer discutir Guilherme? Sobre esse assunto já dissermos tudo. Você não quer adotar e já decidimos não fazê-lo, vamos ficar como estamos e engolir cada uma dessas perguntas. - diz indo para o banheiro
Guilherme fuma o resto de seu charuto e logo vai para o banheiro, porém ao tentar abrir a porta ver que está fechada. Ele volta à cama e a espera sair.
Minutos mais tarde ela sai e logo se deita. Ele vai tomar banho e ao regressar a encontra dormindo. Ele se abraça ao corpo dela e adormece rapidamente.
No dia seguinte, Maria Isabel e Guilherme acordam no horário habitual. Ambos tomam banho, se arrumam e descem para tomar café.
Sua dor de cabeça está melhor? - indaga Guilherme
Passou, espero que não volte. - diz ela sorrindo
Então irá a empresa hoje?
Irei sim, passei muitos dias sem ir, devo está com mil coisas para fazer.
Irá comigo ou em seu carro?
No meu mesmo, caso minha dor de cabeça volte, eu venho para casa e não tenho que ficar esperando por você.
Faz bem. Mas caso a dor de cabeça voltar e você não se sentir bem para dirigir, peça que alguém a traga ou pegue um táxi.
Não se preocupe. - sorrir
Eles tomam café da manhã e em seguida saem para a empresa, cada um em seu carro.
Ao chegar à empresa, cada um vai para suas salas e o dia de trabalho começa.
As horas passam e chega a hora do almoço. Guilherme vai à sala de Maria Isabel.
Meu amor, eu tenho que sair para um almoço de negócios agora, passei para lhe dá um beijo. - avisa entrando na sala
Tudo bem, eu combinei de almoçar com a Aurora. - mente Maria Isabel
Então nos vemos depois. Tenha uma boa tarde. - diz ele lhe dando um selinho
Igualmente querido. - sorrir levemente
Após a saída de Guilherme, Maria Isabel liga para Aurora, porém no mesmo instante, José Arthur entra em sua sala.
Quer almoçar comigo? - indaga sorrindo
O que faz aqui? Essa sala não é a do Guilherme. - diz ela séria
Eu adoro quando você fica séria e irritada assim, me excita. - diz ele
Para com esse joguinho José Arthur, isso é loucura.
Loucura que você está se controlando para não se entregar.
E agora eu não quero. Você é casado, existe uma pessoa que não tem nada haver com esse jogo.
Ah, antes você queria? E por que não se entregou? - indaga se aproximando - Por medo?
Talvez.
E agora não quer por que sou casado, é isso?
Exatamente.
Então vem cá. - pede ele
Pra que? Não! - responde nervosa
Então irei aí.
Não se atreva, José Arthur, o Guilherme está aqui na empresa. - mente
Não minta Maria Isabel, acabei de vê-lo sair, assim como sua secretária. - se aproxima
Eu não quero, por favor, pare com isso. - pede nervosa
Eu não consigo, é mais forte. Nem que seja uma única vez mais, transa comigo. - pede ele
Não posso José Arthur. Não quero.
Quer sim, só está com medo. - diz ele - Só uma vez, Maria Isabel. Eu necessito sentir teu corpo, preciso me unir a você. - diz ele a puxando
José Arthur... - sussurra Maria Isabel
Não precisa dizer nada. - diz ele a beijando
Maria Isabel corresponde e o puxa cada vez mais pelo paletó.
José Arthur a empurra na mesa e derruba tudo que nela contém.
Aqui não. - diz Maria Isabel ofegante
Aqui sim, pois será rapidinho. Eu necessito. - diz beijando seu pescoço
Aqui não, qualquer pessoa pode entrar.
Por favor, para de reclamar, tem que ser aqui. - diz a deitando na mesa e ficando entre suas pernas.
Você é tudo que mais desejei em todos esses anos. - diz José Arthur levando sua mão à intimidade de Maria Isabel e afastando sua calcinha - Eu adoro esse seu líquido, me deixa obcecado. - diz ele lambuzando seus dedos e logo levando a própria boca, onde os lambe, fazendo-a beija-lo e também sentir o próprio gosto.
Vai logo com isso. - pede ela o olhando
Jose Arthur sorrir e logo desce sua boca a intimidade dela. Ele abre as pernas dela e começa a lamber. Maria Isabel segura sua cabeça e geme baixinho, tentando ocultar a todo custo sua vontade de gritar. José Arthur aumenta a velocidade de sua língua e em questão de minutos, Maria Isabel goza, jogando tudo na boca de José Arthur que engole cada gota.
Maria Isabel anestesiada recupera suas forças e ao fazê-lo, senta José Arthur em sua cadeira e abre sua calça, fazendo segundos mais tarde o mesmo que ele fez com ela. Ela leva sua boca ao membro dele e suga com força, levando José Arthur ao delírio com sua rapidez e sua intensidade.
Maria Isabel continua com seus movimentos até que não aguenta mais e levanta sua saia, sentando-se no colo de José Arthur e colocando o membro do mesmo dentro de si.
Maria Isabel sorrir diante da invasão e solta um pequeno gemido. José Arthur a segura pela cintura e beija seu pescoço. Maria Isabel se ajeita confortavelmente e em seguida começa com o seu cavalgar.
Maria Isabel a cada vez que desce, tenta abrir algo da roupa de José Arthur, porém o mesmo a impede. Ele segura seus braços abertos e a olha. Maria Isabel retribui o olhar e cansada leva sua boca a dele. Ele corresponde ao beijo e a morde um dos lábios.
Após o beijo, José Arthur a deita sob a mesa e começa com seus movimentos. Maria Isabel abre a própria blusa e começa e tocar seus seios por cima do sutiã, deixando José Arthur incontrolável, e a penetrando com total intensidade.
Em questão de minutos, Maria Isabel chega ao seu clímax. Ele sente, e não tardando muito, chega ao seu. José Arthur retira o membro de dentro dela e jorra todo seu líquido em suas pernas, evitando tocar em sua roupa, e na roupa de Maria Isabel.
Após o ato, ele senta na cadeira dela ofegante enquanto a mesma não se movimenta e apenas sorrir.
Eu sabia que você queria tanto quanto eu. - diz ele sorrindo
Isso está errado, mas eu gostei, não posso mentir. - diz o olhando
Quando vamos nos ver novamente? - indaga malicioso
Você disse que seria a única vez. - diz ela se levantando e abotoando a blusa
E você acha que irá resistir quanto tempo mais comigo cada vez mais perto? Eu estou louco, e sempre que tiver oportunidade irei aproveita-la. - diz sorrindo e ajeitando a calça
Não vai ter uma segunda vez, José Arthur. Essa foi à gota d'agua, lembre-se, tem uma inocente, sua esposa que não merece o que você faz com ela, e o que estamos fazendo.
Nunca a trai, até agora. - diz ele sério
O que? - indaga - Você nunca traiu a Rebeca até agora? - debocha
Nunca. Quando ficamos não estava com ninguém, e desde que estou com ela, nunca fiquei com ninguém, até te encontrar. Você me enlouquece. Eu nunca esqueci aquelas duas noites.
Você só pode estar brincando comigo.
Tem algo entre nós que não é desse mundo, e enquanto eu viver, eu quero estar entre seus braços, te dando e me dando prazer.
Eu não quero viver assim, eu não quero continuar com isso.
Eu vou te dá um tempo, quando você sentir saudades, sabe onde me encontrar. - diz ele saindo e sorrindo
Maria Isabel o olha sair, e após, senta-se em sua cadeira. O perfume dele ainda se fazia presente em sua sala, e lembrando-se dos momentos compartidos com ele, ela pensa em tudo e, sentindo seu coração apertar, ela chora.
Ela chora tudo o que tem, até que aliviada decide ir pra casa.
Ao chegar, ela toma um banho, relaxa e logo adormece.
A tarde passa rápido e por volta das 17h30m, Guilherme chega a casa. Ele rapidamente sobe e a encontra adormecida. Ele se aproxima de Maria Isabel e a beija. Ela desperta e ele sorrir.
Você está bem? - indaga preocupado - Saiu e não voltou mais a empresa.
Estou sim. Voltei por que estava com dor de cabeça. Tomei um analgésico e me deitei.
Já passou?
Aliviou. - diz ela se sentando
A Aurora ligou.
Sim? E ela disse o que? - indaga nervosa
Perguntou a Iolanda por você, eu não falei com ela. - diz retirando a roupa
Ah. - respira aliviada - Depois ligo para ela. - sorrir - Que milagre é esse você em casa cedo?
Terminei o que tinha que fazer e vim direto para casa para jantarmos juntos. - sorrir
Hum. - responde desconfiada - Vou tomar um banho e logo nos encontramos.
Maria Isabel vai tomar banho, e ao regressar, Guilherme vai. Enquanto o mesmo toma banho, Maria Isabel busca seu paletó onde nele contém cheiro de perfume de mulher. Ela solta um sorrisinho de decepcionada e logo o põe no mesmo lugar, em seguida ela se arruma e sai, sem dizer para Iolanda aonde iria.
Maria Isabel vai direto para a casa de Aurora onde a encontra colocando a mesa.
Boa noite. - cumprimenta sorrindo
Boa noite. - sorrir - O que faz aqui?
O Guilherme chegou para jantar em casa, preferi sair.
Mais por quê? - indaga pasma
Ela estava com outra mulher. Chegou todo carinhoso, e quando peguei em seu paletó, estava lá o cheiro de outra mulher, preferi sair e jantar com você. Posso?
Claro! Vou jantar sozinha. Plantão do Otávio e, o João saiu com a Ana. - sorrir
Ah, então fiz bem. - sorrir - Soube que você me ligou.
Liguei, você me ligou na hora do almoço mais eu não atendi e quando retornei você não atendeu, fiquei preocupada.
Quando liguei para você, o José Arthur entrou na minha sala, acabamos nos envolvendo na conversa e não pude retornar.
Conversa? - indaga desconfiada
Para você não posso mentir, transamos. - confessa
Você é louca, no escritório? - indaga perplexa
Não resisti, e antes que pergunte o Guilherme não estava na empresa, havia saído para almoçar sei lá com quem. José Arthur me disse que seria a última vez, então aceitei.
E você acha que será a última vez?
Garanto que sim. - fala convictamente
Espero Maria Isabel, você está brincando com fogo.
Um fogo maravilhoso, ao qual já não posso me entregar. - diz a olhando
Você é louca. - sorrir Aurora - Mas segue meu conselho Isa, se afasta desse tal de José Arthur.
Não se preocupe, foi à última vez. - garante - Agora vamos falar de você, amanhã é seu aniversário de casamento não é?
É sim. - sorrir boba - Vamos tirar o dia só para nós dois.
Isso que eu chamo de uma boa comemoração. - sorrir animada - Pra onde irão?
Não sei, ele disse que é surpresa.
Voltam amanhã mesmo?
Acho que só no dia seguinte. - sorrir
Comprou o que para usar? - indaga curiosa
Nada de extravagante, uma camisola um tanto ousada, mas nada demais.
Então quero te presentear com algo. Vamos jantar e em seguida vamos até lá em casa, comprei para usar e nunca tive oportunidade. - diz dando de ombros.
Não precisa Maria Isabel, não sou de usar essas coisas.
Uma coisa simples. Uma calcinha e um produto. Nunca usei, nunca atrevi a vestir para o Guilherme. Antes por que não havia necessidade, éramos fogo, então nem comprava essas coisas, e depois, sei lá, acho que tinha medo de passar por ridículo, comprei mais nunca atrevi a usar, então te dou. Se antes eu não usei, e depois também não, não vai ser agora. - sorrir - E insisto, sei que você fará bom uso. - diz sorrindo
Então está bem, depois do jantar, nós vamos. - sorrir
As duas jantam enquanto na casa de Maria Isabel, Guilherme está furioso. Ele liga para ela e o celular dá desligado. Ele esmurra a mesa e acaba saindo sem dizer para onde.
O tempo passa e ambas vão para a casa de Maria Isabel.
Boa noite Iolanda. - cumprimenta Aurora
Boa noite senhora Aurora. - sorrir
Onde está o Guilherme, Iolanda?
Saiu faz um tempo, senhora. Estava furioso por que tinha saído.
Deve ter ido jantar com qualquer uma, e, logo após, transar como ele adora fazer. - diz na frente de Iolanda - Está bem, obrigada. - diz sorrindo - Vamos Aurora. - chama Maria Isabel
Ambas sobem e Aurora logo comenta.
Isso é loucura, Isa, ele chega para jantar e você sai. Você está brincando com a pessoa errada, Maria Isabel.
Ele passou a fazer isso agora, chega cedo, porém sempre cheirando a perfume de mulher, sente. - pede ela dando o paletó do mesmo - Você acha que eu sou de ferro? Que aguento deitar nessa cama toda noite com ele depois de um banho e de ter estado com outra? Ele já não se importa comigo Aurora, não me dá o divórcio e continua por aí com qualquer vagabunda, chegando tarde, e para me enganar, e disfarçar de vez em quando, chega cedo querendo jantar, age como se fôssemos um casal apaixonado, que janta todos os dias, juntos, e logo após temos um tempo nosso. Há mais de cinco anos não estamos vivendo assim, estou farta disso tudo, aguento por que ele me obriga, então que conviva comigo assim. A cada vez que ele chegar cheirando a outra mulher, eu irei agir de tal forma. Transamos ontem, porém não fizemos amor, transamos, eu por que após o jantar na casa de José Arthur estava louca de tesão, e ele, por que não transou com ninguém, e se sim, não o satisfez. Então fiz o jogo e transamos, porém logo brigamos pelo fato de terem perguntado se temos filhos, sabes que ele se irrita com esse assunto como se fosse o único que sofresse, logo após, tomei banho e me deitei.
Essa vida de vocês ainda vai dá muito sofrimento.
Já dá, ele que não ver isso por que não sofre, porém eu sim. - diz com os olhos marejados - Estou farta de tudo, o amo, porém não sou de ferro, dormir na mesma cama é o único que fazemos, e já nem tenho vontade. - diz limpando as lágrimas - Mas não viemos falar de mim, e sim de você, vou buscar o que tenho pra te dá. - diz saindo
Ao voltar, ela lhe entrega.
Você é louca hein. - sorrir - Isso é para vocês fazerem um oral, ou até mesmo despejar para beijar um o corpo do outro, e essa, é pra facilitar tudo. - sorrir - Você usa a imaginação, usa apenas ela com um robe, ou com a camisola e pronto, encantará. - sorrir maliciosa
Obrigada amiga. - agradece a abraçando
Não precisa agradecer, sua felicidade é minha recompensa. - sorrir - Seja com o Otávio o que vocês sempre foram, apaixonados, e, jamais deixe que ninguém, nem uma terceira pessoa, e nem nenhum de vocês percam isso que tem um pelo outro, amor. - diz a abraçando
Queria te dizer as mesmas palavras. - diz cabisbaixa
A gente colhe aquilo que planta. Talvez eu tenha feito algo de errado na vida passada e esteja pagando nessa. - sorrir levemente - Agora vai pra casa, pensa em tudo que fará amanhã e divirta-se.
Antes de ir, me responde algo.
O quê?
Você foi jantar na casa do José Arthur?
Fomos, Guilherme e eu. José Arthur foi à empresa ontem e nos convidou. Guilherme não pôde recusar e fomos.
Como foi? - indaga - Você não tinha me contado.
Tanta coisa que acabei esquecendo. O jantar foi bem, porém quando fui ao banheiro José Arthur me pegou e meio que demos um amasso, e quando hoje, transamos.
Digo mais nada. - diz ela a olhando
Nem precisa, pois tudo que você tinha para aconselhar, já o fez. Quem tem que criar juízo é eu. - diz sorrindo - Agora vá embora.
Você ficará bem?
Eu sempre fico não se preocupe comigo, seja apenas feliz.
As duas se despedem e Aurora vai embora.
Após a saída da amiga, Maria Isabel toma banho, põe sua camisola e se deita. Sua cabeça faz giros de 360° pensando em tudo em sua vida até que a mesma adormece.
As horas passam e de repente Maria Isabel é despertada de forma brusca. Guilherme completamente bêbado a desperta com sacolejos e gritando.
Essa é a última vez em que eu venho jantar e você sai de casa, entendeu? - adverte alterado - Estou cansado de bancar o esposo compreensivo, você quer ser tratada como me trata, assim será, entendeu? - grita em sua face
Cansada estou eu Guilherme, todo dia é essa mesma conversa, essa mesma coisa. Estou farta de você chegar tarde, e às vezes cedo bancando o esposo apaixonado, eu sei que você anda com outras mulheres, eu não reclamo, porém não tenho que aguentar e bancar a esposa que não sabe de nada. Quero mais que você de ferre. Deixe-me em paz, saia com quantas quiser, transe com quem preferir, porém não me venha reclamar coisas que nem você mesmo faz.
Você é minha mulher e me deve obediência.
Sou sua mulher e não sua escrava. Faço o que tenho vontade assim como você. Agora vá tomar banho e me deixe.
Não, você vai da o que há tanto tempo me nega. - a empurra na cama e se deita por cima
Não Guilherme, eu não quero. - tenta empurra-lo
Você não tem querer. - diz levantando sua camisola e afastando sua calcinha
Não quero. - o bate
Para antes que eu perca a paciência. - pede gritando
Guilherme abre sua calça, põe seu membro pra fora e penetra de uma vez.
Maria Isabel tenta empurra-lo enquanto chora e sente a invasão corroer sua alma. Em todo esse tempo, era a primeira vez que ele a forçava de verdade. Ela chora e para de relutar.
Assim está melhor. - diz ele lhe beijando o pescoço
Maria Isabel chora enquanto Guilherme lhe dá as estocadas.
Eu sei que você está gostando. - diz a olhando e sorrindo
Maria Isabel não esbanja nenhuma reação, naquele momento só o teto era sua companhia.
Guilherme se deleita com a transa até que chega ao ápice. Após o ato, ele descansa ao seu lado, em seguida se levanta e toma banho, deixando-a completamente destroçada.
Minutos mais tarde, ele sai do banheiro e se deita. Ela então se levanta e vai tomar banho, tardando quase uma hora debaixo do chuveiro chorando e se odiando.
Ao sair, Guilherme está a sua espera.
Perdão! - pede ele a olhando - Perdi o controle e não sei o que aconteceu.
Cale a boca. - pede ela o olhando com ódio - Escuta bem, Guilherme, mais escuta bem mesmo, essa foi a primeira e última vez que você me tocou desta forma, está ouvindo? Na próxima tentativa eu não respondo por mim. - diz ela saindo do quarto
Guilherme vai atrás, porém ela se tranca em outro quarto. Sem remédio ele regressa ao quarto e adormece, ou pelo menos, tenta.
No quarto, onde Maria Isabel estar, a mesma sente um ódio inexplicável, e com esse sentimento, ela também adormece.
#Continua.

Jogo dos Amantes | O ErroOnde histórias criam vida. Descubra agora