Prólogo

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A perda dói
Mas
A vingança
Destrói!

- versinho criado por mim.

Ano de 1810...

- PAI! - gritou numa noite chuvosa um jovem alto, loiro e de forte estatura.

- Não encontrei nada ainda - avisou um homem de cabelos negros que correu até o jovem com uma velocidade sobrenatural - William e se ele estiver...

- Não, Joseph! - sibilou William com uma expressão insondável - ele não pode estar morto! Ele não!

- Tudo bem! O acharemos com vida! - confirmou Joseph - Espere! O que é aquilo? - disse ele apontando para algo que enxergou na escuridão a quilômetros de distância.

- Deve ser meu pai! - o jovem com velocidade sobrenatural correu até o corpo de seu pai desacordado.

Se ajoelhou e gritou ao ver seu pai com o corpo duro e tão branco que veias tão vermelhas de sangue consumido recentemente se destacaram em sua pele desfalecida.

- NÃAAAAAAO! - gritou prolongamente - Pai acorda! Por favor acorda! - chorava inconsolável com a cabeça no peito de seu pai.

- Will... Ele não vai acordar... Sinto muito.

- Não! Ele precisa acordar! Meu pai não pode estar morto Joseph!

- Will, temos que ir, logo os humanos virão aqui atrás de nós. Estão nos caçando, os vampiros não são bem vindos.

- Eu não posso deixar meu pai aqui! - gritou Will ainda ajoelhado.

- William não podemos fazer mais nada...

- Vingança! Eu quero vingança! - a caricatura do jovem era implacável e fria.

- Bem, seu pai era meu melhor amigo, então considere meu total apoio. O que você planeja fazer?

- Olho por olho! - falou com uma voz totalmente seca e áspera com seus olhos num vermelho vivo.

- Não. - A boca do vampiro mais velho se entortou em um sorriso simples, porém macabro - Isso é simples demais. - não precisou pensar muito para ter uma ideia - Vamos deixar o assassino viver, deixe-o levar seu nome adiante como uma marca, uma maldição. Nós mataremos todos quem ele ama, por fim quando ele tiver tão paranoico, tão doente, seremos misericordiosos e o mataremos - Will que escutava franziu a sobrancelha, porque sabia que não havia acabado, conhecia muito bem Joseph a décadas - Mas, vamos deixar o filho homem carregar seu nome, sua maldição a diante e faremos a mesma coisa, mais uma vez e mais uma vez. De geração em geração. Sem fim. E para sempre essa será nossa vingança.

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Nos dias atuais...

Você acredita em maldições?

Tem uma história, a minha história.

Eu vivi por muito tempo na minha infância me mudando de três em três meses para cidades e estados diferentes em toda América, não, não vim de uma família de militares que sempre tinham que se mudar, na verdade não tinha certeza porque fazíamos isso, nunca me diziam, mas eu tinha minhas suspeitas, porém, bem perigosas.

Quando fiz sete anos, meus pais morreram em nossa casa em chamas no Texas, então as mudanças acabaram.

E ainda hoje não sei se realmente vi minha mãe morrer na minha frente ou se foi um pesadelo que minha mente de criança a 10 anos atrás inventou.

Eu perdi muita gente nos meus primeiros anos de vida. Avôs, alguns tios (porém muitos irmãos do meu pai haviam morrido antes dos meus avós) depois meus pais.

Coração de Gelo (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora