Epílogo

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P.O.V Katniss

– Eu não acredito que você me obrigou a fazer isso de novo. – reclamei escondendo o rosto na curva de seu pescoço, inspirando o cheiro de sua colônia.

Peeta soltou uma risada, enquanto acariciava minha cintura com as duas mãos.

– Você sabe que devíamos estar dançando, certo? – provocou.

– Vá se ferrar. – murmurei fechando os olhos e apertando seus ombros.

– Esqueci que você não é mais um doce de pessoa. – ele balançou seu corpo no ritmo da música, obrigando-me a fazer o mesmo.

Ergui a cabeça abrindo os olhos para encara-lo.

– Eu disse que você pagaria pelo resto da sua vida. – revidei abrindo um pequeno sorriso. – E afinal de contas eu estou tentando ser uma esposa carinhosa.

Peeta franziu o cenho e encarou o relógio em seu pulso.

– Estamos casados faz apenas algumas horas, e você já me xingou várias vezes. – acusou, me fazendo rir.

– Larga mão de ser idiota. – selei nossos lábios e me afastei.

Peeta sorrio subindo suas mãos por minhas costas.

– Um dia chegou a pensar que casaria duas vezes com a mesma pessoa? – perguntou.

– Na verdade nunca pensei que me casaria duas vezes. – respondi rindo baixo.

– Touché. – ele riu. – Mas você me enrolou bastante para casarmos pela segunda vez. – apontou.

– Foram apenas dois anos, Peeta. – rebati fazendo pouco caso. – E só casamos porque você insistiu muito. Por mim, morar com você já era suficiente.

– Claro que não. Não dá pra cancelar um divórcio, querida. Já te expliquei isso. – Peeta zombou, recebendo um tapinha no ombro.

Ele riu e se aproximou mais de mim.

– Vai dizer que está odiando ser uma Mellark novamente? – questionou.

– Não vi nenhuma vantagem ainda. – sussurrei, subindo as mãos até sua nuca.

– Na nossa segunda lua de mel, eu te mostro as vantagens. – sussurrou de volta, com os lábios a poucos centímetros dos meus.

– Dinda. – a voz infantil de Daisy me fez olhar pra baixo.

Ela chegara correndo, e agarrara me vestido.

– Que foi, meu amor? – perguntei soltando Peeta e a pegando no colo.

– Du ta coendo atas de mim. – falou mexendo as mãozinhas.

Olhei ao redor, e logo pude ver meu pequeno robozinho correndo em nossa direção com as mãozinhas estendidas.

Peeta riu da cena e foi de encontro ao nosso filho, pegando-o no colo.

– Que foi, Drew? Não consegue mais correr? – zombou, vendo Andrew movimentar suas perninhas tentando se livrar de suas mãos.

– Eizy meu. – Andrew resmungou esticando o corpo em direção a garotinha em meu colo.

– Não, Du. Feio. – Daisy mostrou a língua para ele, o que o fez repetir o ato.

– Daisy. Quando eu disse que você ensinaria algumas coisas a ele, não falava sobre atos mal criados. – Peeta comentou.

– Alguém amarre esses dois, por favor. – Annie chegou apressada parecendo cansada demais para respirar normalmente.

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