Focus on the positive!!!

Dylan Sprayberry

Tentei ligar várias vezes para o Dylan, mas ninguém atendeu. Deixei mensagem também, mas nenhuma resposta. Liguei para a Holland e a única coisa que ela me disse foi que ele estava bem. 

Não faz sentindo, aconteceu alguma coisa. Ele não me deixaria sozinha numa festa que ele me convidou. E ele atenderia minhas ligações.

A semana inteira foi assim. Eu tentando falar com ele, mas em vão. 

Na sexta feira, estava em casa estudando biologia com o Lucas. Precisava começar a estudar para o vestibular. E  nada melhor do que começar com sua matéria favorita.

- Então os NADH e FADH2 formados no ciclo de krebs vão pra cadeia respiratória formar ATP, é isso? - Perguntei a ele.

- Isso. 

- Que difícil é esse ciclo né?! - Desabafei.

- Uhum, por isso escolhi fazer jornalismo. Nada de biológicas. - Nós rimos.

- Eu amo biológicas. - Sorri.

- Sua cara mesmo. - Rimos novamente. A campainha tocou. - Pode deixar que eu atendo.

- Ok. - Respondi.

- Ooooi, que surpresa! Tudo beem? - Lucas falou com a pessoa que estava na porta. 

Não conseguia ver quem era, mas pela voz era um homem conhecido. Poderia ser o Dyl, pensei.

- Estou bem. A Gi está? - Perguntou.

- Sim, entrem, Dylan. - Meu coração acelerou como um carro de fórmula 1. É ele.

Dylan entrou, mas não era o meu Dylan, o que eu esperava, o que eu estava louca pra falar, meu melhor amigo. Era o Dylan Sprayberry. 

- Oi Gi! - Ele chegou perto de mim e me deu um selinho rápido. Eu fiquei assustada. Lucas olhou para minha cara como se estivesse pensando "hmmmmmmmmmmmmmm". 

- Oi Dylan. - Sorri envergonhada.

- Quer ir tomar sorvete comigo?

- Ãããn, não sei. Eu estou estudando. - Falei.

- Deixa dessa Giovanna, vai descansar um pouquinho. Faz parte se divertir. - Lucas falou guardando meus cadernos e livros.

- Boom, então você só espera eu trocar de roupa rapidinho? - Perguntei ao Dylan.

- Claro. - Ele respondeu sorrindo.

Fomos a uma cafeteria próxima de casa. Eu sempre ia com o Dyl, mas não tomávamos sorvete e sim chocolate quente. Saudades do meu best. Sentamos numa mesa na janela. Assim podíamos ver o movimento. Dylan estava disfarçado para que não fôssemos atrapalhados.

Me distrai olhando atentamente o cardápio para escolher o sorvete que queria. Na verdade, não estava lendo, eu estava apenas olhando fixamente para um ponto pensando no Dyl.

- O que foi? - Dylan me tirou dos meus pensamentos. - Você está pensativa e parece triste.

- Não é nada. - Dei um sorriso meio fraco. - Vou querer um sorvete de chocolate com menta.

- Ótimo. Boa pedida. Vou querer o mesmo. - Ele sorriu.

Começamos a conversar. Até que ele era bem fofinho. Quando estava começando a esquecer um pouquinho do Dyl, entrou na sorveteria um cara bem parecido com ele. Pera, é ele.
.......

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