Diário de um GP

A primeira "Cliente"

Depois que saí da faculdade, por conta da expulsão, decidi fazer mais alguns cursos de curta duração, foi em um desses cursos, que conheci, Rogéria, um travesti, chique e rico, que se afeiçoou a mim e vivia me dando cantadas, desde o início havia dito, que ela não fazia meu tipo, mas, não tinha nada contra em sermos amigos, desse modo, sempre ia as festas da elite acompanhado de Rogéria, em uma dessas festas, acabei conhecendo Carlota.

Carlota era esposa de um empresário carioca bem sucedido que vivia em fortaleza há dez anos, mãe de gêmeos, ela tinha 42 anos, mas, não havia quem dissesse que possuía tal idade, devido ao porte físico que Carlota tinha, ela era o tipo mulherão, fazia triátlon todo fim de semana.

Deixem-me descreve-la antes de qualquer coisa, um metro e setenta de altura, seios pequenos, bumbum largo, cabelos castanho avermelhados e olhos verdes, dona de uma boca carnuda e sensual, segundo dizem a gravidez, deforma o corpo feminino, no caso dela, foi o contrário, pois de gordinha, Carlota passou a mulherão.

Encontrei Carlota pela primeira vez, durante uma festa de confraternização do condomínio onde Rogéria mora, ela me deu aquela olhada de alto a baixo, que os ricos costumam dar aos desconhecidos, como se estivesse me medindo, para saber se eu estava ou não, a altura de frequentar os mesmos lugares que ela, ao perceber isso, a cumprimentei e comecei a conversar com ela, sobre temas variados, deixando-a surpresa com meus conhecimentos e desenvoltura.

Depois da meia noite, quando o marido já havia se retirado, ela me convidou a darmos uma volta pelo condomínio, continuamos a conversa, porém, passando a assuntos mais picantes, comecei a perceber que ela estava mais desinibida e dei crédito a bebida por tal comportamento, afinal, eu mal a conhecia, mas, ela já havia criado um conceito sobre mim, eu que não sabia ainda, ao fim do passeio, ela pediu meu número e me deu o dela, disse que gostaria de me encontrar novamente, para continuarmos nossa conversa em um lugar mais privativo.

Nos despedimos e fui ao encontro de Rogéria, que curioso como era, me encheu de perguntas, ao final do meu relatório, ela riu e disse que se eu caísse nas graças de Carlota, estaria feito, visitaria o high society, não tive muita convicção com isso, mas, achei interessante a ideia.

Passados alguns dias, Carlota me liga e marca de almoçarmos juntos no restaurante de um hotel, admito que de início fiquei meio cabreiro, afinal, minhas finanças andavam meio baixas, porém, como quem convida paga, fui ao tal almoço.

Ela me havia instruído a me identificar na portaria do tal hotel, quando chegasse, dizendo que era seu convidado para o almoço. Assim o fiz quando cheguei e fui encaminhado a uma suíte no décimo oitava andar, achei estranho, pois pensei que iriamos almoçar no restaurante do hotel.

Ao entrar na suíte, Carlota me abraçou e me beijou duas vezes no rosto, pediu desculpas por me fazer subir, mas, como ela era uma mulher muito conhecida pelas pessoas que costumavam almoçar lá, achou melhor me levar para comer em uma suíte.

Por mim tudo bem, afinal, eu estava cada vez mais convencido de que eu não pagaria a conta, pois tudo estaria atrelado ao quarto.

Logo depois, o almoço chegou, ela pediu que eu ficasse a vontade, que só iria ao toalete e voltaria logo, que eu poderia me servir de um vinho enquanto esperava, passados alguns minutos, Carlota sai do banheiro, vestida de uma forma que eu jamais esperava.

Ela saiu vestindo um negligé vinho transparente e por baixo um conjunto de lingerie também vinho, composto por um sutiã meia taça, um caleçon, um par de meias e uma cinta liga. Eu fiquei de boca aberta, com aquela visão inesperada.

Foi ela quem quebrou o gelo, vindo até mim, rebolando provocantemente e sentando no meu colo, pegou a taça da minha mão e bebeu do meu vinho, após isso, eu sai do transe em que estava e beijei sua boca sensual, descendo pelo pescoço e pousando meus lábios em cima dos seus seios.