Quando a primavera voltar - Livro 1 DEGUSTAÇÃO

Capítulo 4

Quando cheguei fui direto me arrumar, meu pai já tinha saído, o que me foi motivo de adiantar. Não gosto de chegar atrasada, tenho que chegar dez minutos antes, senão, não irá dar tempo de orar direito.

Termino de me arrumar rápido e encontro o Nick já me esperando na sala, não posso deixar de elogia-lo.

Alice: Você esta um gato, Nicolas! - falo e ele se levanta sorrindo.

Nick: Você também não esta nada mal, Ali. - sorri e estende o braço pra mim.

Seguro seu braço, pego minha bíblia e vamos até o carro. Não demora muito para que chegássemos na igreja. Meu pai já estava abrindo o culto, me sento no primeiro banco, enquanto o Nick se senta atrás. Me ajoelho e começo a orar.

Senhor, te peço perdão por chegar já alguns minutos atrasada, te peço perdão por todas as coisas que fiz, falei ou pensei que não foram de seu agrado. Obrigada por permitir que eu estivesse aqui nesta noite, se faz presente aqui Pai, quero sentir sua presença! Deus fala comigo hoje, quero ouvir sua voz. Me guia em seus caminhos e não sai do meu lado Senhor. Amém.

Antes de terminar minha oração meu pai já tinha terminado a dele. Me sento no banco e uma sensação ótima me invade por estar ali, uma onda de felicidade e paz.

Obrigada Espirito Santo, não sai daqui não.

Falo mentalmente sorrindo. Depois de dar uma palavrinha com os irmãos, meu pai entrega o microfone pra uma garota morena de olhos azuis, a Amanda! Sorrio pra ela que retribui. Ela começa a fazer o momento de louvor e eu amo muuuito os momentos de louvor. Ela canta uma música que conheço muito bem: Aleluia.

Amanda: Pai eu quero te amar

Tocar o teu coração e
Me derramar aos teus pés

Mais perto eu quero estar Senhor
E te adorar com tudo que eu sou
E te render Glória e Aleluia

Aleluia Aleluia
Aleluia Aleluia

•••

Quando ela abriu a boca pra cantar eu realmente senti a presença de Deus naquele lugar. Ela se entregou totalmente a música, foi uma coisa linda. Ela cantou outros louvores e logo passou o microfone para meu pai, ele me apresenta para igreja e inicia-se a pregação.

Max: Irmão, peço que por favor se coloquem de pé e abram suas bíblias em Mateus 6.33! - ele espera um pouco para que todos abram as suas bíblias e depois retorna a falar. - Muito bem, assim diz a palavra do Senhor: Buscai, assim, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. - ele faz uma oração rápida e começa. - Quando planejamos nossa vida, vemos quais são as prioridades, o que precisa ser posto em primeiro lugar, o que é mais importante, o que não é necessário, o que é superficial... Tendo isso em mente podemos acertar nas escolhas que fizermos. Nos sermões que Jesus passa nos capítulos 5 e 6, ele deixa orientações de como ter uma vida feliz, pois realmente hoje em dia estamos nos preocupando mais com o que vamos comer, vestir ou beber, ou que será nosso amanhã. Deus criou o ser humano não foi pra viver sobre pressões de obrigações que o mundo nos impõe. Primeiro temos que pensar o que é mais importante em nossa vida, qual minha prioridade? O Reino de Deus. Jesus nos ensina que a primeira coisa em nossa lista de prioridades é o Reino de Deus, mas o que é o Reino de Deus? Tudo o que vem d'Ele, por exemplo, a família, a igreja, a Palavra de Deus, a fé, o amor e a comunhão com Deus.... Jesus nos disse que devemos orar pedindo ''Venha o Teu Reino'', isso significa aceitar domínio do Senhor em nossas vidas. Coloque o Reino de Deus em primeiro lugar! Em segundo lugar Jesus nos manda procurar o que é justo, ou seja, o que é correto e necessário para nossas vidas. Podemos dar como exemplo disso o trabalho, a saúde, realização emocional, amizades e estudos. Não é possível encontrar a justiça em nossas vidas sem primeiro ter o Reino de Deus como prioridade, pois somente Jesus deu exemplo para demonstração da sua justiça, neste tempo presente, para que ele seja justo, e justificador daquele que tem fé em Jesus (Romanos 3.26). Como filhos de Deus, precisamos aprender a fazer tudo o que é justo (I João 3.10), mas não de maneira legalista sendo justo aos próprios olhos (Eclesiastes 7.16).