- ei é você! - falo meio pálida.
- sim, sou eu... - ele diz balançando,os dedos como se fosse um, bicho.
Guns estava meio nervoso, suas bochechas vermelhas e os olhos também.
- oque, oque houve? - cochichei.
Guns olha para os lados e me puxa, para um corredor aleatório .
- oque houve? - pergunto ofegante, enquanto Guns me arrasta.
Nós paramos em um canto, vazio.
- Guns, está tudo bem? - pergunto, super preocupada.
Ele recupera o fôlego.
- lembra, que falei do meu perseguidor de madrugada?
Assenti.
- ele está me caçando, Epô. - Guns gaguejava, com as mãos trêmulas na testa.
Seguro suas mãos geladas.
- precisa de mim? - falo, olhando em seus olhos perdidos nos meus.
Ele assentiu.
- oque? - pergunto com um sorriso.
Guns suspira, antes de enfiar a mão em sua mochila.
Ele tira uma pasta, mediana de couro legítimo.
- esconda isso. - ele diz entregando, o objeto.
Minhas mãos tremem. Não consigo cuidar, de mim mesma, imagina de uma pasta.Não consigo, falar.
Guns percebe meu olhar, confuso.
- me ajude. - ele olha no fundo, de meus olhos suplicando, por uma resposta.
Guns encontras meus labios, impossibilitados de falar, e da um beijo. Ele se afasta e sorri, antes de sumir pelo corredor.
Fico encarando sua silhueta, andar com pressa e me pergunto várias coisas.
[...]
- onde estava? - Thomaz me olha preocupado.
Minha mente ainda está super confusa, estou meio sem noção das coisas ao meu redor.
- não sei. - falo encarando o nada.
Thomaz sorri.
- está tão bonita, sabia? - ele diz, passando as mãos em meu ombro.
Fico sem graça.
- obrigada, você também. - solto um sorriso.
Ele dá um sorriso de orelha a orelha.
- hummm, obrigado, fico lisonjeado com seu doce elogio.
Observo o refeitório.
Guns não está la, só sua turminha.
Algumas líderes de torcida, ficam dançando e pulando em sua mesa. Enquanto um grupo de estudos, ajuntam algumas peças, da aula de robótica.
E Guns? Nada.
- oi, gente. - Margô senta ao meu, lado.
E logo entendo, sua intenção.
" Thomaz "- oi. - eu e Thomaz, respondemos juntos.
Margô, sorri para o garoto que nem percebe.
- então. - tento tirar, o silêncio.
Thomaz ergue os olhos do celular, para mim.
- Thomaz, essa é Margô. - falo colocando, as mãos nos ombros da garota.
- É, me lembro de você. - ele da um sorriso, que faz o rosto dela queimar.
- desculpe, fui uma idiota aquele dia. - Margô sorri tímida.
Ele faz que não.
- todos fazemos, idiotices. Você não deve fazer tantas . - ele abre um novo sorriso.
Eu fico meio, sem jeito ali, no meio de ambos.
Margô olha para mim, com um sorriso de orelha a orelha.
E faço o mesmo para ela.
- afinal... - Thomaz continua o papo. - oque queria, falar comigo depois da aula? - ele olha para Margô.
Ela fica vermelha, e desvia o olhar super constrangido, para mim.
- oque, Margô? - digo dando empurrãozinho.
Ela sorri, e coloca uma mecha de seu cabelo, ruivo atrás da orelha.
- queria apenas, conversar a sós. - ela piora a situação.
Thomaz olha para mim.
- sobre, oque? - ele tenta pescar, mais informações.
Margô suspira.
- gosto de seus olhos. - ela balbucia, tentando mudar o assunto, intimidante.
Thomaz fica vermelho.
- obrigado. - ele sorri.
Achei engraçado o jeito dela, afinal ela parecia ser, super solta e tranquila com garotos,mas senti Margô soltar nervosismo para todo lado.
- hei, minha ruivinha favorita! - uma garota vem em direção de Margô.
É uma garota linda - naquele colégio, só tinha gente, bonita. - de pele bem negra, igual melanina e cabelos cacheados, colorido nas pontas.
- ah, Diff! - Margô, levanta super feliz.
Elas se abraçam .
- oii, sou Diffang, prazer. - a garota nos comprementa, educadamente.
- puxa! Como você é linda! - solto um sorri, bobo.
Ambos, soltam umas risadas, junto com Diffang.
- ah, que é isso! Assim você me deixa envergonhada. - ela abre um sorriso, mostrando os lindos dentes. - puxa, amei seu cabelo! - ela diz, escorrendo as mãos pelo meu cabelo.
- lindo, né? - Margô, sorri.
- lindo! - Thomaz, sorri me surpreendendo.
Encaro ele por um tempo, até Diffang interromper.
- são namorados!? - ela aponta, para nós.
Arregalo os olhos para Thomaz, que sorri sem jeito.
- bom... - ele murmura. - não... Mas, fala sério. Epô é linda de mais para mim! Mas até que daria um ótimo casal, né? - Thomaz, pisca para mim.
As meninas sorriem, enquanto eu dou um tapinha brincalhão no ombro de Thomaz.
- bom, Margô vamos? - ela diz sorrindo, para Margô.
Ela assentiu.
- foi um prazer, conhecer vocês! - a garota sorri. - Ah! e deviam pensar mais no caso, em. - ela diz apontando para nós, dois antes de sair.
- também acho. - Thomaz, solta um riso brincalhão para mim.
[...]
Lorena e seu "maninho", estão ficando lá em casa. Apesar deles já terem, idade para ficar sozinhos, eles preferem ficar lá conosco, e nós não nos importamos, afinal papai sempre quis mais filhos.
Chego em casa e subo diretamente ao meu quarto. Minha curiosidade, almeja saber, oque tem, e oque é aquela mala misteriosa, que Guns me entregou.
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Onde está Thomaz. - EM REVISÃO -
RomanceSentir dor, faz parte de amar... Eponine Brunch , personagem desse romance, ama. Ela ama Thomaz, seu marido... Não podia ter pedido alguém melhor do que Thomaz, ele é um cavalheiro, um amigo, um bom ouvinte e muito mais é claro. Alguns anos de namor...