- Lorena? - pergunto batendo na porta.
- sai daqui! - ela grita lá de dentro.
Abaixo a cabeça, não queria perder minha amiga, minha irmã.
Amava Lô e estava disposta a fazer, qualquer coisa para o bem dela.- Lorena, por favor! - supliquei, deslizando na porta e caindo sentada no chão .
Não escutei passos, nem se quer um ruído, que vinha de dentro do quarto.
Achei linda a atitude dela.
Nunca vi ninguém se preocupar tanto com o irmão. Lorena tinha um instinto super protetor com sua família, oque me deixava mais feliz em te-la como amiga.A porta abre e eu caio para trás.
De costas olho para cima e vejo Lorena, que segura o riso.
- oque você quer? - ela cruza os braços.
Dou um salto e me levanto.
- sobre oque acabou de acontecer.
Lorena revira os olhos e deita na cama bufando.
- Lô não estou namorando com Thomaz, se é oque você acha. - sorrio - acabei de descobrir tanta coisa. Não sou o tipo de garota que você está pensando.
Lorena olha para mim.
- por favor Lô... Eu amo você! Você é especial para mim, como uma irmã. Entendo seus motivos e como se importa com seu irmão. - meu rosto está triste.
Deito na cama ao seu lado .
- também te amo, Epô - ela suspira.
- ok! - sorrio mais aliviada.
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- ok, chegamos ! - sorrio, enquanto faço a curva para a casa de mamãe.
Lorena se ajeita no banco, enquanto observa a casa.
Seus olhos não param, assim também suas mãos... Ela esfrega as pernas sem parar, de nervosismo.
- Lô. - coloco minha mão em cima da sua. - está tudo bem... Você é incrível. - abro um sorriso sincero.
Lorena encontra meus olhos e descarrega, aquele nervosismo com um sorriso brilhante e entusiasmado.
Ela assenti.
- então vamos? - ânimo Lorena.
- ok,ok...Ok. - ela respira e faz coisas engraçadas com as mãos.
Solto uma risada e abro a porta do carro.
Lorena faz o mesmo.
- e se... Ele nem lembrar, de mim? - ela mormurou.
- E se.. E se... - falei cruzando os braços e revirando os olhos.
Chegamos a varanda, bati na porta e em segundos mamãe abre.
- Oh,minhas queridas! - mamãe diz nos abraçando. - entrem minhas meninas.
Entro e Lorena vem logo atrás.
- está linda, Lôlo! - mamãe sorri.
Ela fica vermelha.
- ah, que é isso sra.Brunch! - ela solta um sorrisinho.
Lorena me segue até a cozinha, aonde se encontra meu pai e o tão esperado Wendell...
- olá senhores! - sorrio e faço, uma reverência boba para eles.
Wendell sorri ao me ver, mas seu queixo caí ao ver Lorena atrás de mim.
Papai se levanta sorrindo e nos comprimenta.
Wendell faz o mesmo.
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- toc, toc.. -Thomaz balbucia antes de entrar no quarto.
- Thom! - Lorena se levanta. - me desculpe por ter sido tão idiota! - ela corre na direção do irmão.
Ele sorri e abraça Lô
- não diga que você é idiota. Porque você não é. - ele aperta ela com amor, em seus braços enormes.
Lorena sorri.
- sabe que te amo? - ela se afasta e olha, nos olhos de Thomaz.
Ele assenti.
- também te amo, maninha! - ele sorri para ela e da um beijo na ponta de seu nariz.
Sorrio para eles, boba de como são TÃO fofinhos!
Thomaz olha para mim, analisando meu olhar e me faz ficar vermelha.
Desvio do olhar intimidante, do garoto e passo a olhar para a janela.
Está chovendo. Amo observar a chuva...
Corro para a janela e observo as pequenas gotas, tão delicadas caírem e escorregarem pelo vidro.
Coloco à mão na janela embaçada e sorrio, com a sensação gelada, do vidro.Empurro a janela para cima e deixo a chuva entrar um pouco, talvez ela lave meus pensamentos. Uma brisa gelada e úmida percorre meu rosto, que anseia por mais.
- gosta de chuva!? - Thomaz senta ao meu lado, fechando os olhos ao sentir a mesma brisa.
Assenti.
Ele solta uma risada.
- por que está rindo? - cruzo os braços e olho para ele.
- me desculpe, é que... Acho incrível você ver beleza, em tudo. - ele desvia o olhar doce e repentino para mim.
Arregalo os olhos.
- está vermelha, sabia? - ele sorri.
Desvio o olhar de volta à janela.
- não. Não sabia. - Sabia sim, sentia meu rosto queimar.
[...]
O jantar foi silencioso, papai estava bravo de mais comigo pelos acontecimentos. E mamãe não ousava, falar muito.
Apenas eu Thomaz e Lorena, nos entreolhando com uma vontade enorme de rir, pelo silêncio mortal que rodava na mesa.
Terminei minha comida e me levantei, fui para a cozinha levar meu prato.
- Eponine, aproveitando tira o lixo e leva lá fora. - mamãe anunciou.
- se quiser eu levo Sra. Brunch. - escutei Thomaz se oferecer.
- não querido, pode deixar. - mamãe balbucia.
Apanhei todo o lixo da cozinha e enfiei em um sacolão preto.
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Onde está Thomaz. - EM REVISÃO -
RomanceSentir dor, faz parte de amar... Eponine Brunch , personagem desse romance, ama. Ela ama Thomaz, seu marido... Não podia ter pedido alguém melhor do que Thomaz, ele é um cavalheiro, um amigo, um bom ouvinte e muito mais é claro. Alguns anos de namor...