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Entrei em uma salinha aonde Thomaz, usava para ler e tocar violão. Fiquei feliz quando vi a foto de sua mãe pendurada na parede. Me trouxe lembranças  tão  curtas...mais valiosas.

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Lorena finalmente se acalmou, então  continuamos nosso caminha sem
Thomaz.

Quando chegamos na frente da casa, Lorena vê  o garoto de longe.

- Thom!!! - saiu correndo em sua direção. - oque houve? Oque aquele monstro te fez?

- você quer dizer, oque eu fiz para ele. - Thomaz falou desviando o olhar para mim.

Ele estava lindo. Ele era lindo, mas aquele momento ele estava de mais. 

Ele sorriu,  oque mostrou uma covinha escondida na sua bochecha. Seus olhos verdes e seus cílios ENORMES! Uau.... Até  a mínima gotinha de suor que escorria dele, era linda.Thomaz parecia um galã. Além do mais ele tinha sardas ... Minúsculas .

- ele foi preso. - Thomaz disse voltando a olhar para Lorena.

- oque? - Saltitou.

- eu cheguei na maior tranquilidade para falar com ele, e do nada ele fez isso. - Thomaz aponta para os lábios sangrando.

Lorena revira os olhos.

- Você? Chegar na maior tranquilidade?

Soltamos uma risada.

- Ok... eu confesso, quase quebrei o pescoço  dele... -  Diz como se fosse algo minimo.

-  Ok meu gêmeo... - Lorena revira bate nele. - Qual foi o final da história? Ele se ferrou?

Ele suspira antes de continuar.

- começamos a brigar no meio da rua, então uns guardinhas  levaram só  ele pra delegacia... - Faz uma pausa.  - Acho que ele já  tem um histórico  não muito legal.

A garota salta de alegria, e pula nele feito uma criança.

- te amo, te amo, te amooooo- Lorena se pendurou em seu gêmeo enquanto, o beijava na bochecha. 

- muito bom Sr. Klaus . - respondi com uma piscada.

- obrigado senhorita. - Thomaz me fez uma reverencia meio bosta.

Ficamos em silêncio por alguns segundos, cheguei meu celular, e nada do meu pai.

Ao levantar os olhos do visor, Thomaz está navegando ao redor de mim. Me encara com um sorriso bem escondido no canto dos lábios, com os braços causados e um olhar meigo, porém que escondia algo que não consegui decifrar.

Ele desvia os olhos rapidamente.

- Então...- balbucio. - vamos entrar? Ou ficar encarando os coleguinhas. - Lanço um olhar para o garoto, que se derrete de vergonha na hora.

Lorena percebe.

- Thomaz é  meio estranho... - ela cochicha e cruza nossa frente.

Quando ela passa Thom levanta o dedo do meio e faz uma careta, me fazendo rir baixinho.

A casa se Thomaz era aconchegante. As paredes eram de madeira enquanto outras partes eram de tijolinhos . Ao entramos tinha uma poltrona amarela florida de frente para uma TV simples e pequena, então vi um sofá azul quase preto. E aonde esse sofá se encostava tinha uma bancada, de tronco. 

Era uma graça! Havia uma escada enorme com vários  piscas - piscas pendurados ... Eles brilhavam sem parar, entendi que era obra de Lorena , havia uma parede só com fotos... E na janela vasos de flores coloridas.

Onde está Thomaz. - EM REVISÃO -Onde histórias criam vida. Descubra agora