Capítulo 37

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Narrando:Milena

Meu corpo estava pesado, minha mente parecia desfocada, eu estava tendo a mesma sensação novamente. Só que desta vez era diferente.

Estava em algum lugar escuro, com luzes piscando freneticamente, e uma música alta sem letra ao fundo. Tinha gente por toda a parte, e eu só conseguia focar em mim fazendo uma cara estranha enquanto bebia alguma coisa.

-Tem certeza que isso é Água? - Eu gritei no ouvido de alguém, era um garoto que eu não me lembrava, ele estava dançando descontroladamente, talvez precisa-se de ajuda médica.

-Bebe logo! - Ele gritou de volta, e eu bebi tudo, estava vendo em terceira pessoa. Era como se eu fosse uma narradora da minha própria vida, mas a história só estava sendo contada para mim mesma.

(então né... Se eu explicar vai demorar um pouquinho Milena 😄)

Depois de certo tempo, eu estava cambaleando, meu corpo parecia mole, minha visão deveria estar turva, aquela música estava começando a encomendar, era a mesma repetição, sempre o mesmo ritmo.

Vi que consegui andar até uma grande porta - que presumi ser a saída -, mas alguém aguarou meu braço, era dona sombra.

(para quem não lembra. Dona sombra = segurança gato que o Apolo contratou.)

Ele falou alguma coisa que eu não consegui ouvir, mas me puxou para algum lugar...

Flash Back off

Quando aquele visão passou, senti meu corpo suado, minha cabeça continuava a doer. Talvez a dor fosse consequência de alguma magia, e o fato de eu não me lembrar seja por causa de algum contrato, mas era cedo demais para presumir isso.

Tentei me levantar do chão, porém cai e desisti depois de um enjoo me atingir. Gostaria de saber o porque do enjoo, mas não deu tempo, minha visão ficou turva e minha visão escureceu, eu estava desmaiando.

(...)

Senti uma luz no meu rosto, o calor era bom, porém desgastante. Abri meus olhos devagar e notei o ambiente que me cercava.

Era uma sala antiga, mobília condizente com a era vitoriana, e isso era estranho. Afinal a rainha Vitória reinou de 1837 a 1901, e se nao me engano estávamos em 1823, faltam mais de dez anos para a rainha Vitória assumir o trono.

Tudo estava tão confuso.

-Acordou menina? - Uma vez feminina perguntou.

-Quem é você? - Perguntei a uma senhora que apareceu, ela tinha cabelos brancos, que estavam parcialmente combridos por uma espécie de gorro, um vestido bem simples e desgastada cobria sua pele branca, porém bronzeada.

-Sou Mary, a empregada da casa. - Ela disse com um sorriso, eu estranhei o que ela disse. Pelos móveis - que pareciam caros -, e pelos detalhes que eu sabia da época, empregadas usavam roupas de empregadas.

Usei meus poderes para prende-lá contra a parede, ela tinha uma cara assustada, porém não surpresa. Eu refis a pergunta:

-Quem é você? - Minha vez estava fria novamente, odiava ter que fazer isso, mas era necessário. - Não vai responder? - Ela permaceu calada, usei meus poderes para apertar o pescoço dela, só queria assusta-lá para deixar sem ar.

-Pare com isso sua bastarda! Quer matar Mary? - Uma vez familiar falou, eu me virei e assim que confirmei quem era soltei Mary, a mesma estava tentado retomar o fôlego.

-Há quanto tempo... - Ela me deu um sorriso de desgosto e se sentou no sofá, que antes eu repousava. - Judith.

-Não é como se tivesse opção sua praga. - Ela esbravejou com raiva.

-Erick lhe ensinou como viajar no tempo? Essa mobília não é de 1823, pertence a era Vitóriana, que é o tempo em que a Rainha Vitória assumiu o trono, que durou de 1837 a.... - Ela me interrompeu.

-Não quero saber esses detalhes entediantes. Você está aqui por outro motivo. - Eu suspirei e revirei os olhos.

-Eu tenho uma gestante para cuidar sabia? Não posso gastar meu tempo com você. - Ela riu de forma sarcástica e me encarou.

-Você vai. Sabe porque? - Ela perguntou, e vi de sonsaio a empregada fechar uma porta ao meu lado, desaparecendo em seguida. - Porque temos que conversar.

-Não tenho nada para falar com você. Se me der licença... - Eu me virei para tentar encontrar uma saída, mas ela falou algo que me prendeu.

-Posso ajudá-la com sua mãe, Milena.

Não pensei duas vezes antes de me virar, abri um sorriso sádico - que já tinha vista milhares de vezes -, e falei:

-Me ajudar? - Minha vez transbordou sarcasmo. - Com o que? Sou mais forte que você, e tenho mais conhecimento. Você aprendeu com Erick, e eu sozinha. Quem você acha que é mais forte? - Perguntei com sarcasmo.

-Antes que eu me esqueça. - Me virei novamente e caminhei até a porta, usei meus poderes para abri-la. - Obrigado, Judith. - Sai pela porta e fui impedida por uma faça de cozinha jogada em minha direção.

Por sorte a parei com magia, quando me virei na direção em que ela veio, vi Mary. Senti meus olhos mudarem de cor, usei meus poderes para que ela se aproximasse. Ela foi arrastada até mim como um fantoche, não conseguia falar nada, só permanecia com sua expressão de medo, e desespero.

-Pare agora! - Judith intervil, mas era tarde. Eu já havia feito o corpo da velha senhora colidir com a parede de madeira, vi seus olhos se fecharem, ela tinha desmaiado.

Judith me olhos com ódio e respirou fundo algumas vezes. Quando ela terminou me encarou, seus olhos pareciam me dissecar viva.

-Você precisa de ajuda para reviver sua mãe, certo? - Ela fez uma pergunta retórica, sabia que no fundo ela estava controlando o próprio ódio. - Eu vou te ajudar.

-Na verdade, não preciso. - Falei sem demonstrar emoções. - Sua ajuda não é bem vinda.

-Eu abriguei seu ser o em minha casa. Sabe o quanto eu odeio vampiros? - Ela me perguntou com um fio de raiva em sua voz.

-Nunca lhe pedi nada, se quer alguma coisa... - Eu fechei a boca e pensei, pensei do porque dela fazer isso.

-Quais são suas razões para me ajudar? Você ganha alguma coisa com isso? - Perguntei de forma fria, ainda estavamos paradas no mesmo lugar.

-Simples...

















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Desculpa por não ter postado ontem. Fui no aniversário da minha amiga (falando nela... PARABÉNS BIA!) e acabei ficando até as duas da manhã... Por alguma razão, eu acabei bebendo um pouquinho de energético (elas misturaram com refrigerante e me deram), e eu dancei a noite toda... (depois que todo mundo saiu, lá pras dez da noite) e quando cheguei em casa eu... PUFT! Cai de cansaço, nem tomei banho, e meu corpo tá doendo.

E o capítulo tá pequeno, e eu não revisei... O capítulo era maior... MAS PORQUE ALGUMA RAZÃO A IMBECIL/EU ESCREVI NO BLOCO DE NOTAS, E EXCLUI O APLICATIVO! DEPOIS QUE EU LEMBREI FIQUEI DESESPERADA E CORRI PRA BAIXAR, MAS NÃO VEIO COM A MINHA CONTA, PORQUE? PORQUE EU NÃO LEMBRAVA A SENHA!!!! E DEPOIS DE EU ESCREVER ISSO TUDO... Acabei de me lembrar que a senha era 1234.... *chorando no cantinho*

A Serva Do Alfa (Hiatus) Onde histórias criam vida. Descubra agora