Verdades Ocultas (em pausa.)

Perseguição

Ao ouvir essas palavras Yasmim se joga no chão encurvando-se, coloca a cabeça entre os braços.

Ouve-se o barulho da sirene de policia.

— Caralho é os caras vamos se embora. Corre...corre... corre! — grita o bandido que está vigiando entrada.

O bandido que está apontando a arma para Yasmim se apavora e sem mirar atira duas vezes contra ela e corre junto com os outros bandidos.

O primeiro disparo pega no braço esquerdo e o segundo de rapão na barriga.

Samantha é levada como refém.

— Vamos... vamos... vamos... acelera!

Os policiais chegam e fragão o carro arrastando pneu. Começa então uma perseguição de policiais com bandido e trocas de tiros.

Na cela Yasmim se contorce de dor no chão gelado e sangra muito.

 —Socooorro! Alguém me ajude! Eu fui baleada — ela grita desesperada.

Enquanto isso no esconderijo de emergência.

-— Agora você está segura.— Fala Bartolomeu após desligar o rádio de comunicação.

-— Eu preciso voltar — diz Irene —, não posso abandonar meus companheiro de trabalho e ficar protegida aqui com você.

-—Não! Daqui você não sai! — Bartolomeu fala em um tom forte e alto enquanto usa um pano para estancar o sangue do tiro que recebeu no ombro.

Os dois então em pé, um de frente para o outro.

-— Você está sendo egoísta — diz Irene fazendo cara de brava.— Eles estão precisando de ajuda.

-— Você tem razão mocinha, você fica aqui e eu vou fazer o meu trabalho.

Irene percebe a burrada que acabou de fazer e o abraça.

— Aí... meu ombro — fala Bartolomeu sentindo dor.

Irene se afasta.

-— Me perdoe por favor! -— diz Irene —, eu preciso de você aqui, protegido comigo.

Bartolomeu olha com um semblante apaixonado, se aproxima de Irene.

— Você é a mulher mais linda, corajosa, doce, admirável e mais forte que eu já conheci em toda a minha vida.

— Eu não entendo por quê, se eu sou apenas uma policial sem graça.

—Para mim você é tudo.