Construindo um amor

6-Boas maneiras

No dia seguinte...

Pov's Elsa

Abri os olhos assustada com o barulho que fez doer meus ouvidos.

Me sentei vendo Jack batendo numa panela com uma colher de pau.

Ele parou.

- Ainda bem que você acordou. - suspirou. - Vamos, temos trabalho a fazer.

- VAI À MERDA FROST! VOCÊ É RETARDADO!?! - berrei furiosa. - ME DEIXA DORMIR E VÁ ARRUMAR O QUE FAZER!

Me deitei e fechei os olhos frustrada.

Pov's Jack

Larguei os objetos no chão e me aproximei.

- Primeira lição: Uma dama não deve xingar, é falta de educação. - declarei puxando o edredom de seu corpo com força.

Elsa enfiou a cara no travesseiro e gritou irritada.

Pov's Anna

Ouvi Kristoff bufar impaciente.

- Anda Anna, eu não tenho o dia todo. - insistiu irritado.

- Vá pra merda. - rebati num gemido.

Minutos depois, não ouvi mais nada.

Sorri satisfeita vendo que estava quase dormindo de novo.

- AH! - gritei quando senti algo irritante e molhado na minha cara.

Abri meus olhos e me sentei vendo Kristoff com um borrifador cheio de água na mão.

- Toda a vez que me desobedecer, vai levar água na cara. - ameaçou.

- Você quer mesmo me tratar como cachorro!?! - questionei irritada. - Já falei que não sou cachorro, idiota!

Fechei os olhos quando ele espirrou de novo água na minha cara.

Pov's Punzi

Saí do banheiro já vestida.

- Tô pronta. - declarei à Flynn.

Ele arqueou uma sobrancelha.

- Não está esquecendo de nada? - indicou meus pés descalços.

Rolei os olhos e fui até meu closet, pegar um par de sapatilhas.

Pov's Merida

- Merda, Hans! Porque está me acordando cedo? - reclamei.

- Uma dama deve aproveitar o dia. - sorriu. - De agora em diante, você vai acordar cedo todos os dias.

Arregalei os olhos incrédula.

- NÃO! TÁ LOUCO!?! - berrei desesperada.

Pov's Astrid

- ASTRID! ACORDA!

Gritei assustada me sentando e socando a cara da pessoa que gritou.

Arregalei os olhos ao ver Soluço cair pra trás.

- DROGA ASTRID! PORQUE FEZ ISSO? - berrou furioso.

- Você que me acordou do nada seu retardado! - rebati. - Quer saber? Não quero mais saber das aulas! Vá embora!

- VOCÊ SÓ VAI TER O MACHADO DE VOLTA SE VOCÊ SE COMPORTAR! - berrou irritado.

Arregalei os olhos incrédula.

- Droga! - exclamei irritada.

Pov's Seeylfe

Saí do closet.

- Dag, fecha o vestido pra mim, por favor. - pedi me virando de costas pra ele.

Ouvi seus passos e minha pele se arrepiou quando senti seus dedos subirem o zíper do vestido.

Engoli o seco.

- Valeu. - respondi.

Pov's Elsa

Eu e Jack estávamos numa sala reservada.

- Senta. - pediu indicando o sofá.

Me joguei no sofá com tudo.

Jack bufou.

- Elsa, nunca faça isso. - alertou. - Uma das características principais da princesa é a postura correta então... senta direito!

Gemi frustada me sentando reta enquanto Jack se sentava ao meu lado.

- Uma dama sempre mantém a postura fina e tem uma conversa amigável, não importa com quem seja. - explicou. - Vamos começar.

- Okay. - suspirei.

- Olá princesa Elsa, como está indo sua vida? - perguntou educadamente.

Sorri.

- Está tudo ótimo! Estou despreparada para ser rainha, meus pais são uns traidores, minha irmã está pra entrar em coma por falta de chocolate e eu estou condenada a casar com um imbecil, que enche o meu saco! - respondi irônica. - E aí? Como foi?

O olho esquerdo de Jack tremeu.

- Que parte da "conversa amigável" você não entendeu, Snow? - questionou aborrecido.

Pov's Anna

Kristoff havia me levado para a sala de jantar e me fez sentar na mesa, que estava com vários talheres, um prato e três copos.

- O que vamos fazer? Comer?-perguntei empolgada.

- Não Anna, não vamos comer. - negou revirando os olhos.

- Ah... - lamentei.

- Vou te ensinar etiquetas à mesa. - declarou. - Sua mãe disse que você tem alguns problemas com isso.

Sorri animada quando ele pôs um pote de mousse de chocolate na minha frente.

- Com educação! - alertou repreensivo. - Pegue a colher da sobremesa e tire só um pouquinho!

Contra à gosto, peguei a menor colher e tirei apenas um pedacinho do mousse, colocando na boca.

- Mastigue devagar e enquanto estiver mastigando, mantenha as mãos sobre o colo e quando terminar, limpe delicadamente sua boca com o guardanapo. - explicou ele.

Assenti obedecendo.

Pov's Punzi

- O que estamos fazendo no Grande Salão? - questionei colocando as mãos na cintura.

Flynn fez sinal para a banda que começou a tocar uma música calma.

- Vou te ensinar a dançar, Corona. - declarou sorridente.

Arregalei os olhos incrédula.

- Nem morta! Vê se me erra! - exclamei irritada.

Ele bufou impaciente.

- Anda logo! Eu não tenho o dia todo! - insistiu irritado.

Revirei os olhos me aproximando dele.

Pov's Merida

Engoli o seco quando Hans pôs na minha frente, um prato com alguns biscoitos. Eram os meus favoritos.

- Isso é maldade! - choraminguei.

- Coma com educação e pelo o amor de Deus, não fale de boca cheia! - pediu.

Revirei os olhos pegando o biscoito com um guardanapo de papel.

Pov's Astrid

- Astrid, como a gente vai se casar... - começou Soluço e fiz uma careta. - Eu vou participar das reuniões com meu pai assim como Seeylfe, por sermos filhos dele. Quando nos casarmos, você vai ter que participar das reuniões comigo.

- Que chatice... - resmunguei mal humorada.

- Enfim, é muito machismo, mas mulheres não podem dar opinião, apenas se os próprios rei ou rainha, lhe derem a palavra. - explicou.

Arregalei os olhos incrédula.

- ISSO É UM ABSURDO! - berrei irritada e indignada.

- Seeylfe disse a mesma coisa. - riu balançando a cabeça. - Mas infelizmente, as regras são assim.

Suspirei derrotada.

Pov's Seeylfe

- Hofferson, sinceramente, essa aula de boas maneiras é meio sem sentido pra mim. - confessei.

Ele bufou.

- Escuta, estou te ensinando isso porque seus pais disseram que você é muito impulsiva! Precisa controlar seu gênio forte! - alertou.

- Ah... - sorri marota cruzando os braços. - E você acha que eu puxei pra quem?

Ele revirou os olhos.

- Pelo o amor de Thor Strondus, seja educada pelo menos uma vez na vida. - pediu ele.

- Educada é uma qualidade minha! - sorri empolgada. - Mentira, eu sou muito boca suja.

- E a mente também. - resmungou. - Aí! - reclamou quando soquei seu braço. - Tá vendo? É disso que estou falando!

- Do que adianta eu treinar a minha vida toda se não posso nem beliscar ninguém? - questionei aborrecida.

- O treinamento serve para caso haja uma guerra. - respondeu. - E não pode fazer isso, pelo menos, não em público.

- Beleza! - sorri batendo as mãos. - Mas... Não tem nenhuma exceção?

- Seeylfe! - repreendeu.