nota da autora:
eu vou deixar algumas roupas do polyvore aqui pra vcs verem que roupas ela vai estar usando.
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Londres, Bar, 23:30Sentei em uma cadeira e olhei o celular.
Callie:
Onde você está??
Comecei a digitar.
Eu:
Já disse que não quero ir.
Callie:
Por que? O que você está fazendo?
Eu:
Estou de plantão.
Callie:
Ok.
Eu não costumo mentir para os outros, mas eu não estava no clima de festa, desde os dezesseis anos nunca mais quis ir nelas. Tudo bem que algumas eu até vou, pra tirar um pouco do peso do hospital de mim. Mas eu quero me dedicar a minha carreira e festas realmente mas realmente não me agradam. A idéia do suor, dançar, pessoas se beijando, corpos se balançando contra o seu. Tudo isso me trazia aquele inverno em Suffolk.Então lá estava eu, em um bar, sentada em um banquinho completamente sozinha. Vi alguém de capuz sentar ao meu lado.
- Noite díficil? - perguntei.
- Não. - disse o desconhecido. - Só gosto de vir tomar algumas coisas.
- Ah. - falei deixando o silêncio fazendo uma parede entre nós.
- Vão querer alguma coisa? - perguntei.
- Só cerveja. - dissemos em unissono.
Nos entreolhamos, e o vi. Ed Sheeran era o menino por trás do capuz, como não percebi? Meu deus, será que ele estava me seguindo? Assim que nossos olhos se encontraram eu gargalhei alto.
- Será que você não se cansa de mim? - perguntei irônica.
- Não se preocupe. Eu só estou de passagem. - disse forçando um sorriso, ,mas eu via o nervosismo na sua voz de ter me encontrado de novo.
- Relaxa. Não é como se eu fosse te matar. - falei.
- Eu sei. É só que eu realmente me culpo sobre tudo que aconteceu. - disse pondo a cabeça na bancada.
- Edward, você foi bom enquanto durou. - falei séria. - Só não é o tipo de cara que tem relacionamentos sérios, eu e você estávamos em lugares diferentes.
- Não foi isso. - disse. - Eu sou o tipo de cara que tem relacionamentos sérios. Sério. Mas eu queria conquistar meu sonho e eu não sabia como você reagiria, Anna, entenda, eu tinha apenas 16, eu cresci.
- Resumindo, você era um medroso - falei seca.
Impaciente daquela conversa deixei dez libras na mesa e saí pisando fundo, ele fez o mesmo.
- Anna! Seu casaco. - ele exclamou.
Andei devagar em sua direção. Pegando o casaco, começando a me sentir mal por ele; eu não deveria, mas ele não foi além de educado. Tudo havia acontecido tão rápido
- Desculpa. - pedi pegando o casaco. - Você foi um idiota, sim. Mas, isso foi há oito anos atrás. Amigos?
- Claro, mais uma vez, desculpe. - ele disse sorrindo.
- Ahn... Eu sei que isso vai parecer impulsivo mas... - falei colocando o casaco. - Pode me passar seu celular?
- Eu não sei. Você vai me assaltar? - perguntou irônico. - Brincadeira, aqui. - ele disse colocando a senha.
Coloquei meu número de celular, eu não queria ficar com ele, mas se iriamos ser amigos ele deveria ter meu número. Ele me pareceu surpreso, mas riu. Nos entreolhamos, e decidimos entrar para dentro do bar tomar mais alguma coisa.
Alguma coisa eu tinha dito. Tomamos alguns copos de vodka, no fim da noite estava mais bêbados que nunca.
Não lembro muito da noite, não, não dormi com ele. Mas nos beijamos naquela noite, acho que é a única coisa de que me lembro. Saímos do bar quase arrastados e pegamos um taxi até meu apartamento. Lembro de não achar dinheiro nenhum e ambos começamos a rir, o taxista, com pena nos deixou ir sem pagar. Rimos ainda mais.
Abri o portão e a porta do prédio junto dele. Ficamos parados e quietos por alguns momentos.
- Ei. Sabe uque seria muitu engrasadu? - perguntei embolada.
- Não. - ele disse rindo alto.
- Se a gente si beijassi - falei rindo ainda mais alto.
Neste mesmo momento, nossos corpos se juntaram á um beijo apertado, ficamos nos beijando até subimos no meu andar, ao elevador chegar, nos largamos em frente da porta. Eu ri, ele porém não. Abri a chave o chamando para entrar.
- Quer mesmo que eu entre? - perguntou. - Você tem uma arma?
- Não? - falei meio bamba.
Na hora que eu o puxei para dentro, ele escorregou e caiu em cima de mim. Nossos rostos estavam á poucos centímetros de distância. Eu sorria, ele também. Nos inclinamos e demos um beijo calmo, cheio de sentimentos, mágoas, saudade mas ao mesmo tempo amor. Subimos junto para o sofá. Onde lá dormimos.
Londres, Minha Casa, 10:00
Acordei de manhã cedo nos braços de Ed, me larguei imediatamente, ele também acordou com o susto. Frustrada olhei que horas eram. Dez horas! Corri para o banho deixando Ed sonolento e assustado, e completamente sozinho no meu sofá.
Quando saí e me troquei ouvi ele falando no telefone.
"Quê? Não... Eu estava bêbado. Eu sei. Mas como conseguiram isso? Droga cara, como viralizou tão rápido."
- O que houve? - perguntei pondo os sapatos.
- Parece que um dos seus vizinhos me reconheceu e nos gravou beijando no corredor. - ele disse coçando a cabeça.
-Ah. - falei com vergonha. - Então, eu preciso ir. Isso não vai se repetir né? A gente.
- Não, não se preocupa. - falou, ainda sim confuso.
- Feche a porta quando sair. - falei com pressa.
Saí do meu apartamento ao mesmo tempo com pressa, uma enorme dor de cabeça e uma certa dificuldade de respirar. Repassei as palavras, a cena, tudo em minha mente. Eu e Ed Sheeran, após oito anos. Ele foi uma coisa difícil de superar, mas após oito anos eu ainda sentia algo por ele? Não, é claro que não, não poderia. Foi só um deslize, estávamos bêbados.
Peguei meu carro e dirigi as pressas. Mas aquele ultimo beijo tinha sido mágico, mas eu deveria ignora-lo. Assim que parei em um sinal vermelho entrei no twitter (no meu celular) e vi nos Treding Topics. #EdSheeranAndTheMisteriousOne (Ed Sheeran e a misteriosa.) Li rápidamente os primeiros tweets com o vídeo.
@ Sheerios
"Edward Christopher Sheeran, de santo não tem nada."
@ Edsbanana
"BERRO. ED VEM ME DA UNS BEJO TAMBÉM"
Ri-me, que fanbase de malucas. Desliguei o celular ao ver o sinal mudar de cor, tentei tirar tudo da minha cabeça. Me distraí tanto com isso que mal acreditei que já havia chegado no hospital. Estacionei na minha mesma vaga e corri para dentro. Fui ao vestiário e troquei para meu uniforme de interna.
Ouvi uma vibração do meu celular, eu havia sido bipada. "sala TC, 18" corri com as mãos na cabeça, recebendo um choque terrível da ressaca, acho que eu estava tão preocupada com meu beijo que havia esquecido da dor de cabeça. Corri mais um pouco ao encontro dos outros internos, como Callie, Carlos, Ivery e Boyd. E é claro minha residente, Olivia e o atendente Dr. Hooch. Ao chegar na sala ás pressas todos me olharam, alguns rindo outros arregalados e Callie, irritada. Será que todo mundo tinha visto?
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She
RomanceAnne Mcfinn, é interna no hospital Oliver Green Memorial Hospital, e de repente algo inesperado sai da sala de radiologia , o famoso cantor ed sheeran. Seu ex, de Suffolk quando tinham apenas 16 anos. capítulos cheios de emoções, términos, mágoas...