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Ooi, votem ou comentem na fic se vcs estiverem gostando; é bem importante p mim!!

obs: essa é a Anna.

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Londres, Hospital, 9:10.

Depois daquela segunda-feira, na casa de Ed, haviam se passado uma semana, e eles disseram que eu só voltaria na próxima á operar. Um mês sem cirurgia? Eu quase desmaiei ao ouvir. Mas eu ainda sim poderia ir á Clínica.

Em menos de uma semana muita coisa havia mudado, Ed tinha me convencido de adotar um gato. Eu adotei e chamei o de Newt, por que ele tinha cara de Newt. Carlos e Boyd ainda estavam brigados, os dois vieram se desculpar. Mas não dei ouvidos, então no momento eu só estava falando com Callie, por que Hooch estava ocupado em ser um babaca.

Naquela manhã eu apareci no Hospital, com pijama e óculos, algo que eu quase nunca me permitia usar. Deus, como odiar e amar uma coisa ao mesmo tempo? O porquê eu apareci assim no Hospital? Passei a noite acordada falando com Callie, e não tive tempo de nada aquela manhã. E para meu azar, ela estava ótima. Eu estava tentando encontrar não encontrar Olivia por causa das minhas roupas, mas parece que quando eu apareço em um lugar com alguma coisa de errado, ela aparece como se um alarme dela ligasse. Então senti seu dedo fino e gelado me cutucar.

- Caham. - disse dando um sorrisinho malvado. - O que diabos você está fazendo?

- Tentando viver minha vida sem você aparecer toda hora. - falei. - eu vou me trocar, só espera.

- Então você está achando que você não tem nadica para fazer nesse hospital? - perguntou.

- Não muito, Olivia. - falei dando as costas. - Você é minha residente, mas não cabe a você decidir o que eu faço no hospital. O chefe faz isso, você não é exatamente minha chefe. Então dá para parar de me encher?

- Então você está se dizendo superior á mim? Você? Uma interna de um ano? Deus, você nem consegue suturar direito. - disse.

- Eu não estou me dizendo superior á ninguém. - falei seca. - Você que está, como sempre. E você também foi uma interna de um ano, não é porque você está aqui há mais tempo.Que é melhor que ninguém. E quer saber? Provavelmente vou ser uma melhor residente que você jamais foi.

Nessa hora ela me deu um soco, e saiu correndo. No chão fiquei paralisada, sem sentir meu queixo. coloquei a minha mão na boca e vi sangue. Apaguei.


Londres, Hospital, 11:32.

Acordei na cama do hospital sentindo meu queixo doer, e vi Callie sentada na mesinha do hospital. Ela estava lendo.

- Callie? - chamei.

- Ah sim, você acordou. - disse. - Não se preocupe, Olivia foi suspensa por três semanas.

- Que bom. Hooch veio me visitar? - perguntei.

Ela mordeu os lábios. E aí vi que ele não tinha. Insatisfeito por me ignorar a semana toda, ele não veio me visitar. Sério o que deu nele? Eu gostava dele, de verdade. Estava lutando para não gostar de Ed, por ele. Eu liguei para ele todos os dias, eu sei que a gente estava junto fazia um mês e eu estava exagerando um pouco, pois ainda estávamos nos conhecendo. Mas ele era um cara incrível, eu ia chama-lo para passar o nosso natal antecipado, que era daqui um mês, na casa de Callie, e não é todo mundo que eu chamo.

- Alguém mais veio me visitar? - perguntei.

- Carlos, Boyd, Werdon e... Ah! Kendra, a enfermeira. - disse.

Sorri, e me levantei, não aguentava mais ficar daquele jeito. Coloquei minhas botas e peguei minha bolsa que estava na cabeceira. Apanhei meus óculos, e os botei dentro da bolsa. Fui me trocar para meu uniforme. Assim trocado vi Hooch lendo um prontuário.

- Oi. - falei.

- Ah. Oi. - disse sem olhar.

- Então...Eu levei um soco, de Olivia. - disse apontando, mesmo com seus olhos grudados nas palavras.

- Ok, já foi cuidar disso, suponho. - disse seco.

- Chega! Andrew, sério, qual é o problema? O que eu fiz? Minha avó morreu, e eu estou pior que nunca, minha vontade é de não sair mais de casa e não consigo dormir. Cadê você? Nem um telefonema, nada! Nem para perguntar como eu estava você perguntou, e tudo que você faz é me ignorar. - Puxei o prontuário de suas mãos, irritada. - Deus! Você nem consegue me olhar nos olhos; por favor seja uma pessoa!

- Anna, eu estou no meio do Hospital e não vou resolver seus problemas infantis aqui. - disse apanhando o prontuário com força.

- Infantis? Minha avó morrer é um problema infantil? - falei pegando em seu braço.

- Não é minha culpa se sua avó morreu. Pare de agir como uma criança. Me largue, se me der licença. - disse se largando com raiva.

E assim o vi se desaproximar, me deixando sozinha cheia de pessoas me olhando e cochichando. Eu não acreditava. Ed tinha razão, ele era um babaca. Mas não parecia. Provavelmente aquele tipo de cara que é legal no inicio, mas depois que vocês dormem juntos, finge que você não existe. Chocada, permaneci parada. E ouvi Kendra chegar perto. Kendra a enfermeira, conhecida como a melhor amiga de praticamente todos os atendentes, me abraçou. Não sei o por quê, mas aquilo de alguma forma, ajudou muito.

Então passei meu dia de mau-humor, na clínica.  Eu não fiz basicamente nada o dia inteiro. Como se não bastasse levar um soco de Olivia meu "namorado" me deu um fora e eu  não sabia por que diabos.

Assim que deram 22:3o, voltei ao vestiário e coloquei meu pijama de volta. Eu iria dormir no hospital, mas como Newt era muito pequeno, resolvi voltar. E assim saí do Hospital, na rua estava frio, já era inverno; e tinha alguns flocos de neve caindo do céu.

E vi Hooch sentado na calçada do Hospital. Ele parecia chateado, mas não quis dar bola, se ele queria bancar o babaca, que bancasse; eu não podia fazer nada á respeito disso.

- Quer saber por que eu estou agindo que nem um babaca? - falou.

- Se for para me dizer que você não tem nada haver com meus problemas infantis, não quero ouvir. - falei seca.

- Eu não quero que você fique comigo á força. -falou. - Não é como se eu fosse uma criança de sete anos descobrindo que o papai noel não existe.

- Quê? - perguntei.

- Qual é, eu vi do jeito que você não desgrudou os olhos dele no nosso primeiro encontro, não sou burro. - disse sem olhar. - Eu tentei me convencer, mas cheguei à conclusão que você ama ele.

- Hooch, eu gosto de você...- falei.

- Eu sei. - disse. - Mas gostar não é amar.

- Andrew, eu...

- Eu sei, sente muito. Eu também. - disse.

Me agachei e abracei, senti ele me abraçar também. Ficamos assim por um tempo. Até que me levantei e fui para casa.

Sim, eu amava Ed, sempre o amei, só eu não conseguia admitir para mim mesma. Mesmo sem namorar ninguém eu sabia, que ele nunca me veria do mesmo jeito. Então lá estava eu de novo, me apaixonando em quanto ele está em um lugar diferentes

SheOnde histórias criam vida. Descubra agora