oito

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Oi, bebês! Aqui vai mais um cap amorzinho pra vocês. Boa leitura. Besos, bbs.

dinah pov

Quando acordei, girei minha cabeça em busca de alguém no quarto. Até que meus olhos pararam numa figura familiar. Camila estava sentada na poltrona vermelha em frente da minha cama, me observando amargamente. Dei um sorriso, mas não foi correspondido, foi ai que eu senti que algo estava errado. Ela se levantou devagar, abrindo a bolsa e tirando de lá um papel totalmente amassado e jogando em cima de mim.

- Essa loucura acaba aqui! - Eu olhei sem entender, me esticando para pegar o papel, assim que comecei a ler percebia que aquela era minha lista. - Se está disposta a continuar, vai ter que fazer isso sem mim, desculpe. - A última palavra saiu quase como um sussurro. Antes que eu pudesse fazer alguma coisa ela se adiantou. - Estou de castigo, por cinco meses. Parece pouco pra você? - Eu a olhei sentindo remorso, tudo era mesmo culpa mim. - Pois pra mim vai ser uma eternidade.

- Eu sinto muito! - Uma lágrima escorreu do meu rosto, enquanto colocava o papel na mesa do lado da cama. - É tudo culpa minha.

- Ainda bem que você admitiu isso! Estou de saco cheio, de ser induzia a fazer as coisas pra você! - Ela fechou a bolsa e colocou em um dos ombros. - O problema é esse você só sabe pedir desculpas, nada, além disso.

lauren pov

Engoli todo meu orgulho e peguei uma carona com meu pai até o hospital em que Dinah estava e no qual ele trabalhava. Ele continuou andando enquanto eu parei na recepção. A mulher indicou o quarto onde ela estava era em um corredor longo e incrivelmente gelado. Andei em passos rápidos, quando minha mão ia tocando a maçaneta, escutei gritos dentro do quarto, alguém estava brigando, e eu tinha uma sensação de sabia de quem era as donas das vozes. Antes mesmo de girar a maçaneta, a porta se abriu sozinha e eu esbarrei em Camila. Ela me olhou nervosa e deu um pequeno sorriso.


- Oi! - Ela disse ajeitando a bolsa no seu ombro. Ela tentou passar mais eu a impedir.

-O que aconteceu? - Camila olhou para o chão e não soltou nenhuma palavra. - Vocês brigaram? - Ela deu um pequeno riso, e depois olhou para mim.

- Faça um favor, fiquei com ela até o médico chegar, certo? - Ela se esticou dando um beijo no meu rosto e foi embora. Abrir a porta de vagar colocando só minha cabeça para analisar o local. Dinah me olhou e sorriu.

- Bom dia! - Eu lhe desejei, enquanto me aproximava.

- Oh não! - Ela disse sem graça colocando as mãos sobre o rosto. - Estou horrível. Você vai se assustar!

- Desde quando você liga pra o que eu penso? - Ela riu e eu me aproximei tirando suas mãos. - Você é linda tiger! - Seu rosto passou de pálido para vermelho. - Mas... - Ela me olhou e sorriu. - Está mesmo acabadinha! - Nós duas rimos, e ela bateu no meu braço.

- Você é ridícula mesmo, estava muito bom para ser verdade. - Eu a olhei sem entender, e ela corou novamente. - Você entendeu né? Você é sempre tão sem noção, chata, sei lá. - Dinah riu e tentou mudar de assunto. - Mas o que esta fazendo aqui?

- Eu vim fazer uma visita! - forcei um sorriso perfeito. Ela me olhou sem acreditar no que eu havia dito. - Sonhei com você ontem... - Ela me interrompeu

- Sonhou comigo? - Soltou aquele riso que mais parecia uma doce melodia em meus ouvidos. - Você é estranha!

- Não foi bem um sonho. Estava mais para um pesadelo. - Eu puxei a cadeira, ficando do seu lado.

- Nossa então eu provoquei um tipo de trauma para você? - Ela riu e eu a olhei de forma séria.

- No pesadelo você me dizia que estava morrendo, e não tinha muito tempo. - O barulho de seu riso cessou, seu rosto voltou a ficar pálido de novo. Seus olhos estavam vermelhos, se esforçando para que as lágrimas não caiassem. - Está tudo bem? - Disse tocando seu rosto delicadamente.

- Não! - Ela disse liberando às lágrimas que escorriam com intensidade em seu rosto.

- Mas por quê? O que houve com você e Camila? - Quando ela ia responder, ouvimos três batidas na porta, como eu esta de costas para a mesma, não observei quem era. Mas sua voz o denunciou.

- Como vai minha paciente favorita? - Ele falou ainda na porta, escrevendo alguma coisa em seu bloco.

- Oi! - Eu pude ver seu rosto iluminado e com um sorriso encantador. - Lauren... Esse é o meu médico. - Me olhou e apontou para o homem na porta. - Dr...

- Michael! É eu sei... - Ela me olhou assustada, e eu me virei e o olhei. - Oi pai!

A Lista. (Laurinah)Onde histórias criam vida. Descubra agora