sete

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Aloha, bebês! Olha quem chegou para trazer um pouco de sofrencia pra vocês? Espero que curtam o cap de hoje! E Pfvrkiki não me odeie depois desse cap. Boa leitura, bebês. Besos.

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dinah pov

Comecei a ver a minha vida como um filme, ao contrário. Comecei a lembrar-me de mil e uma coisas, mas num andamento extraordinariamente rápido, como se estivesse num túnel. Era um túnel aquático, mas era como se fosse um túnel luminoso. E estava num estado de extrema paz, como uma pessoa que está adormecida. De repente como um passe de mágica me vi numa cama de hospital. Comecei a ver umas cores lindíssimas que eu não conhecia, com uma música muito suave e distinguia muito bem o som de sinos. Olho para os lados vejo meus pais, enfermeiros transitando de uma lado para o outro, um médico entrava na sala, era o Doutor Michael. De repente, deixei de ver as pessoas, deixei de ver tudo e vejo um corredor, uma espécie de um túnel, ao princípio, era meio escuro, mas que lá dentro tinha uma luz muito, muito bonita. Vejo nessa luz a minha avó recém falecida. Parecia um sonho, um sonho tão tranquilo. Quando dei por mim, não estava a sonhando. Como um flash lembrei da pista de patinação, do fogo... Foi quando eu pensei: estou morta? Aonde eu estou? A única coisa que me interessava era sobreviver. Comecei a correr contra a luz que me cegava. E tudo que eu pensava era: Não, não quero morrer. De repente a luz me puxava com uma força fora do normal, fechei os olhos e rezei, ouvir alguém me chamar... A voz era muito conhecida, quando abrir os olhos não acreditei.

- Lauren? Por favor me ajude!

"Não agora! Venha aqui, por favor segure minha mão agora . Me ajude, estou com medo. Por favor me mostre como lutar. Deus tem um plano mestre, e eu acho que eu estou nessa demanda. Por favor me salve, agora eu não posso correr e eu te verei quando isto estiver feito."

- Volte! - Ela dizia, esticando sua mão para minha direção. - Segure minha mão, volte! Precisamos de você! Sua hora ainda não chegou Dinah. Lute!

Por mais que tentasse a luz ia me puxando mais, e mais. Chegou ao um momentos que minhas pernas ficaram bambas de tanta força que eu estava forçando a elas. Quando eu vi que o meu limite havia chegado, sentir uma necessidade incontrolável de chorar, meus olhos ardiam, minha cabeça parecia que ia explodir, mas as lágrimas não vinham. Pessoas mortas não choravam? Cai de joelhos, e por um momentos sentir o peso do olhar de Lauren. Ela tinha uma olhar de censura, talvez pena. Ela fechou os olhos, passou a mão pelos cabelos e me disse entre dentes:

- Você precisa ao menos tentar! - Ela abriu os olhos, que foram como uma facada no meu coração. - Tem pessoas sofrendo por você! Lute, lute! - Sua voz ecoou na minha mente, isso tudo era um confuso quebra-cabeça.

- EU NÃO SEI COMO LUTAR! - Gritei, soltando toda raiva e rancor naquela frase. - Me ajude, é tudo que eu lhe peço. Não consigo sozinha.

- Você tem que parar de procurar a morte, um dia ela lhe achará primeiro, e você perderá o "jogo da vida". Você ainda tem muito que viver. Você tem que acreditar nisso!

- Não quero morrer! - Estiquei minhas mão com a intenção que ela a segurasse. - EU NÃO QUERO MORRER! - Gritei novamente.

Um barulho ecoou pelo túnel atrás de mim, quando me virei para ver o que era tive uma surpresa, era como se ele estivesse se fechando. Será que o meu tempo havia acabado? Quando olhei de volta pra Lauren, ela havia dado lugar a outra saída do túnel. Não pensei duas vezes, me levantei e resgatei as ultimas forças que tinha e corri o mais rápido que pude. Voltei para o quarto onde meu corpo estava. Cinco enfermeiros entram as pressas dentro, acompanhados do Doutor Michael que trazia consigo uma máquina.

A Lista. (Laurinah)Onde histórias criam vida. Descubra agora