CAPÍTULO 27

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Depois que arrumamos as coisas, saímos da cabana e fomos para fora do bosque. Quanto mais perto nós chegávamos do local, mas frio na barriga eu sentia. Mas agora que estávamos aqui, vamos até o fim.

"Onde nós estamos indo?", perguntou Thiago depois de um tempo.

"Para o parque do bairro", falei enquanto esperava o sinal fechar para podermos atravessar. "Eu só vou conseguir contar para você quando chegarmos lá".

"Tudo bem", era impressão minha ou ele estava muito calmo?

Andamos mais alguns quilômetros e no meio da tarde, o céu começou a escurecer.

"Eu acho que vai cair muita água agora", Thiago falou enquanto olhava para o céu.

"Então vamos correr", sem ele perceber, eu já estava correndo. Corremos por um bom tempo evitando não esbarrar nas pessoas até chegar no parque.

Não vou naquele parque desde aquele dia. Mesmo com os meus pais e meus amigos me falando que vai ficar tudo bem. Mas não adiantava o que me diziam, eu não ia mais para aquele lugar. Quem diria que eu viria para cá por conta própria.

"Esse lugar e bonito", Thiago falou enquanto olhava ao redor.

"Eu vinha aqui quando era criança", falei olhando para ele. "Quase todo final de semana eu e meus amigos brincávamos, era melhor nas férias".

Andamos mais um pouco e fomos para uma parte do parque onde começava a floresta. Paramos bem na frente da entrada de uma pequena trilha que tinha entre as árvores altas e escuras.

"Foi aqui onde tudo começou", e entrei na floresta.

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Eu sei.
Outro capítulo curto.
Mas também com uma pitadinha de mistério.
Vamos para o próximo capítulo e acabar com o mistério.

Marcas de SerenaOnde histórias criam vida. Descubra agora