CAPÍTULO 25

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Oi pessoal.
E o seguinte, daqui a pouco o suspense vai acabar e a Serena vai falar a verdade por traz das marcas dela (Finalmente. Aleluia).
Espero que vocês tenham gostado do último capítulo em versão do Thiago. Estava pensando nisso a muito tempo, e me fez pensar em várias outras idéias (E talvez... TALVEZ, idéias para um próximo livro no futuro).
Também quero pedir desculpas pela demora para postar capítulo. As provas de fim de ano estão tomando todo o meu horário.
Então, desculpa mesmo.
Mas eu prometo, que quando eu ficar de férias, postarei mais vezes.
BJS.
Boa leitura.
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O que foi que aconteceu? Eu estava me sentindo horrível por ter excluído o Thiago quando encontrei os meus amigos. E de repente, ele ficou tão perto de mim, que fez o meu coração palpitar muito rápido. Quando aqueles olhos verdes me encararam, percebi que ele gostava de mim.

Mas não como amigo.

Nesse momento, ele está tomando banho. Aproveito que tenho um tempo para ficar sozinha, e começo a preparar o nosso almoço.

Ainda bem que ele trouxe comida pré-pronta para a gente. Eu trouxe apenas as frutas e uma garrafa de água de 2 litros.

Verifiquei e vi que ele tinha trazido:

4 pães.
5 hambúrgueres para fritar.
1 salada de alface, tomate e pepino.
3 pacotes de salgadinhos.
2 pacotes de doces.
1 garrafa de suco de laranja.
Um pacote de bolachas de água e sal.

Tirando a saladae o suco de laranja, a nossa primeira refeição não será tão saudável quanto imaginávamos.

Fui até a sexta de coisas que a Bia deixou para nós. Peguei a frigideira e um garfo, e fui para fora da cabana com os hambúrgueres, a salada, os pães e o suco.

Perto da cabana tinha uma fogueira de pedra onde eu, Bia e Carlos, assavamos queijos e pães de alho quando viamos para cá. Acendi o fósforo, e torci para que a brisa que passava no bosque, não apagasse a fogueira.

Comecei a colocar três hambúrgueres na frigideira e tampei.

Enquanto isso, fiquei pensando em como eu iria contar para o Thiago. Será que eu começava a contar o que aconteceu antes do acidente ou eu conto apenas no momento do acidente? Será que depois que saber a verdade, ele vai querer continuar a falar comigo? Se ele parar, eu irei ficar sem chão.

Parei de pensar nessas besteiras quando ouvi os hambúrgueres começarem a chiar. Tirei a tampa e virei eles antes que eles começassem a queimar.

"O cheiro está ótimo", Thiago estava na porta da cabana. Seus cabelos estavam molhados e bagunçado, usava uma camisa branca com uma caveira no meio, bermuda jeans e sandálias de couro.

"Vão ficar prontos daqui a pouco", respondi enquanto me levantava e entregava o garfo para ele. "Agora, eu vou tomar banho enquanto você cuida do resto".

"Não se preocupe, verá que eu sou um ótimo cozinheiro", ele disse se virando para o fogo.

Entrei na casa, peguei minhas roupas e entrei no banheiro. Felizmente, o banheiro tinha piso, mas ele era muito pequeno. Tive que colocar minhas roupas na porta para não molharem enquanto tomava banho.

A água estava tremendamente fria. Mas eu não me importei. Estava com tanto calor, que eu achava que ia derreter.

Após terminar, sair do banheiro e senti o cheiro da comida, fazendo com que meu estômago roncasse.

Quando cheguei, Thiago tinha feito os três hambúrgueres, e já estavam direitinho dentro do pão com a salada e tudo.

"Senhorita", ele disse como se fosse um garçom.

"Vai puxar a cadeira para mim também?", perguntei enquanto me sentava na grama.

"Quem me dera ser um cavaleiro desse jeito", falou enquanto me dava o meu prato. "Mas se você quiser que eu faça".

"Nem pense nisso, eu odeio quando os garotos fazem isso", disse depois de morder o hambúrguer. "Fica parecendo que eles estão fazendo uma coisa que não gostam, que estão sendo forçados".

"Você pensa diferente das coisas", ele falou com a boca cheia.

"Eu sou diferente", bebi um pouco do suco, porque a sede estava enorme. "Algum problema em ser diferente?".

"Não, ser diferente e legal", falou depois de comer o primeiro hambúrguer e já pegando o outro. "Gosto quando as pessoas são diferentes daquilo que estamos acostumados".

Pensei no que ele tinha acabado de dizer enquanto comia. E achei aquilo interessante.

"Gostei disso", falei depois que terminei meu primeiro sanduíche já indo para o terceiro. "Pegou isso de algum livro?".

"Acho que sim, não me lembro direito. Li isso quando estava no quinto ano na aula de português, e achei interessante", terminou de comer e ele já estava juntando as coisas para jogar fora. "Desde então, eu não esqueço essa mensagem".

"É o que de diferente você gosta de mim?", perguntei curiosa.

"O seu jeito misterioso e tímido. Mas depois que conhecemos você, percebemos que você não é nada tímida. Você só quer esconder essas cicatrizes do mundo. Mas você se gosta do jeito que é", ele olhou para mim com uma intensidade tão forte, que eu não conseguia desviar o olhar. "Você é uma garota que não gosta de saias e vestidos, não gosta de usar maquiagem, gostar de vestir roupas com fotos de animes, filmes e séries, e é alucinada por livros".

Eu tinha me esquecido que em três meses ele me conheceu muito bem.

"Sei que ainda tem muita coisa para saber sobre você, Serê", ele estava com o rosto a centímetros do meu. Conseguia sentir o hálito dele de tão perto que estava. "Mas só por saber parte sobre sua vida, já foi o suficiente para eu gostar de você".

E ele me beijou.

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Aiiiiiiiiiii, que fofos.
Esse capítulo foi comprido, mas também muito bonitinho né, gente?
Até o próximo capítulo.
S2, <3, S2, <3.

Marcas de SerenaOnde histórias criam vida. Descubra agora