CAPÍTULO 14

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Depois do acontecimento no banheiro, a Gilda parou de ficar no meu pé. Por um lado e bom, por outro, e que eu falei uma coisa que não devia contar.

Quando estava faltando sete horas para os meus pais viajarem, o Thiago me ligou.

"Eu quero conversar com você. Esta ocupada?", falou no lugar de um oi ou alô.

"Por que? Aconteceu alguma coisa?".

"Você vai ver. Me encontra no mesmo lugar onde eu te atropelei em meia hora", e desligou.

O que houve com esse menino? Bateu a cabeça no vaso sanitário de manhã? Tudo bem, uma coisa eu não posso recusar e um mistério. Sou muuuuuuiiito curiosa. 

"Mãe, tô saindo viu?", digo descendo a escada.

"É para onde a mocinha vai?", ela pergunta da cozinha.

"Vou ver um amigo", digo com o rosto vermelho.

De repente, meu pai aparece do meu lado. Deus do Céu. Ele não estava na garagem agorinha a pouco?

"Que amigo e esse posso saber?", pergunta sério para mim.

Pais. Sempre os ciumentos.

"Ele é esse só um amigo da escola pai, nada de mais", digo já querendo ir embora daquele lugar.

"Tem certeza?", ele continua insistindo.

"Fabiano, deixa a menina em paz", disse minha mãe.

"Obrigada mãe, tchau", e saio correndo de casa para não ficar mais vermelha.

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Pessoal, eu sem querer esqueci de falar os nomes dos pais da Serena. Os nomes deles são Fabiano e Julia.

Marcas de SerenaOnde histórias criam vida. Descubra agora