Oi, gente. Me perdoem por te ficado um mês inteiro sem postar. Eu posso explicar. E que essas semanas, eu estava tendo prova, então não tinha muito tempo para escrever. Todo sábado tinha prova, e quando eu ia escrever a história, escrevia só o rascunho e deixava de lado. Me perdoem. Agora que elas acabaram, eu vou voltar a postar. Então, até a próxima.
******************************Depois que a aula acabou, recebi uma mensagem da minha mãe, dizendo que não cai poder me pegar na escola, por causa da correria do trabalho. Por mim, tudo bem. A escola nem era tão longe de casa, e já está na hora da minha mãe ver que eu já sou madura.
"Vamos indo?"
Virei para a direção da voz, e adivinha quem era? Thiago.
"Você vai ficar me acompanhando até em casa todos os dias?", perguntei enquanto ia para a escola e ele me seguia.
"Por que não?", perguntou sorrindo, "Gosto da sua companhia".
"Você gosta?", perguntei surpresa.
"Sim, você é diferente de todas as garotas que eu conheço".
Espero que ele não esteja me comparando com a Gilda, pensei.
"Eu sei que não sou isso tudo. Confie em mim, eu sou muito desastrada, aérea e ansiosa...", quando eu estava falando, um cachorro saiu de um entulho de lixo correndo, que fez eu me assustar e dar um grito.
"Haha, tô vendo".
Que vergonha. Isso sempre acontece comigo quando eu faço novas amizades.
Quando estávamos quase chegando em casa, ele olhou para mim, depois para a rua, depois para mim de novo. Até que perguntou.
"Posso te fazer um pergunta?", disse por fim, "Olha se você não quiser responder, eu vou entender."
"Não, tudo bem".
"Não me leve a mal, mas você se lembra no dia em que a gente se conheceu?".
"Claro, como poderia esquecer", o que ele estava tramando?
"Quando eu fui te ajudar a se levantar, eu percebi que tinha uma espécie de cicatriz no se ombro. O que era aquilo?".
Eu parei na hora. Minhas pernas estavam tremendo, e eu suava frio. Ele viu as cicatrizes. Ele viu. Ele viu. De repente, começaram a aparecer as imagens daquele dia. Eu sentia tanta dor, tanto medo, tanta raiva.
"Serena, você está bem?", perguntou preocupado.
"Eu preciso ir para casa", quando percebi, já estava correndo.
Thiago ficou me chamando, mas eu não virei, não parei. Só parei quando cheguei em casa e me tranquei no quarto.
E sempre assim, de tempos em tempos eu tenho esses ataques de pânico, sempre quando lembro daquele dia.
Serena, se continuar assim, você nunca vai conseguir superar esse trauma.
******************************
Capítulo tenso esse. Até o próximo capítulo. S2.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Marcas de Serena
Ficção AdolescenteQuando Serena se muda de sua cidade natal, começa a ficar relutante: tem medo de que as pessoas a julguem por causa de um acidente que aconteceu no passado. Achando que não ia fazer amizades com ninguém, ou ser aceita, ela conhece Thiago, um jovem...