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É ATT SIM, MAS...

Oi.

Então, acho que nunca coloquei uma nota inicial, mas acho que essa aqui é muito importante.

Preciso contar umas coisas pra vocês (embora eu ache que ninguém lê nada de notas ou sei lá).

Diante todos esses acontecimentos, eu fiquei um pouco estranha. Tô falando sobre a Johannah (IMPORTANTE: eu sei que é JoHannah e não JoAhnnah como eu escrevo, mas é porque eu acostumei em escrever Joahnnah em 2011, e eu me acostumei com isso. E eu meio que tenho uma coisa chamada TOC, e quando eu vejo algo que meu cérebro não goste ou não esteja acostumado, eu fico meio nervosa. Mas enfim, me perdoem por ser assim).

Mas acontece que depois da morte dela, eu levei um susto com tudo. Eu acho que eu sou uma pessoa muito estranha. Na minha cabeça, eu crio paranoias, e fico ansiosa por essas paranoias, e então eu começo a ter medo pelas minhas ansiedades e pelas minhas paranoias. E eu fiquei criando mil paranoias depois desse susto que foi a morte dela. Eu nunca vi a Johannah, nunca, mas eu senti tanto a morte dela que me deixou meio pra baixo demais. Eu comecei a imaginar e criar paranoias com a minha própria família, comigo e com meus amigos.

Nesse dia, minha mãe me ligou e eu cai no choro pensando "E se fosse comigo?"

E devido a isso tudo, eu fiquei muito, muito mal. Eu pensava em como eu iria continuar aqui, porque eu tinha MUITOS planos pra Joahnnah, e tudo era ligado a esse modo maternal dela, dessa coisa de amar muito os filhos. E mesmo tudo isso aqui não tento nada a ver com a realidade, eu me senti estranha demais.

Porém, escrever é o meu único jeito de me sentir bem. Eu gosto muito disso aqui, de uma forma que vocês nem imaginam.

Talvez eu seja dramática demais e chata e cheia de paranoias, mas eu só precisava dizer isso.

E, caralho, tudo isso aqui é muito importante. Obrigada a todo mundo, ao wattpad, a internet e ao twitter. E pra todo mundo que vem falar comigo, saiba que eu fico muito, muito feliz mesmo. Isso meio que salva meu dia.

Porra, obrigada mesmo.

Eu amo vocês.

Nah, eu não entendi uma coisa do que você disse - Heavydirtysoul.

"Louis, por favor, ajude a mamãe", Joahnnah disse, colocando a última sacola no carrinho. "Só leve isso pra casa e deixe lá."

"Mas..."

"Sua tia ainda vai demorar demais, então só quero despachar isso logo. E vocês terão a tarde de folga."

Ela empurrou o carrinho de compras para William.

"Pensa rápido!", Mark jogou a chave para Louis, que agarrou contra o peito. "Cuidado com meu carro."

O celular de Joahnnah tocou.

"Oi, fala", ela mandou um beijinho para os filhos. "Já estamos indo..."

Marks&Spencer estava cheio, porém mais vazio do que na véspera de Natal. Tudo estava decorado até o teto com enfeites natalinos e músicas estilo Jingle Bell.

Louis podia sentir o nervoso subindo pela garganta.

"Com licença", a mulher no caixa olhou para o carrinho. "Precisamos que vocês liberem a passagem."

"Claro, desculpe", William disse, então começou a mover o carrinho em direção a saída para o estacionamento.

Ai que porra seria o primeiro pensamento de Louis quando ele teve de seguir o garoto para fora da loja. Ele o deixou na frente, enquanto, talvez, estivesse xingando a tia.

REFLECT | l.s » twin!louisOnde histórias criam vida. Descubra agora