Bônus Especial

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Oie .... Vim aqui lhes presentear com um capítulo contando mais sobre a primeira fase, vamos matar a saudades de Chris/Cobra, pois eu sei como é difícil fazer a história sem o gênio atrevido e arrogante dele. Mas acalmem seus corações, pois essa história vai ter uma revitavolta, que vai deixar a todos surpresos.

Vim também lhes desejar um feliz natal a todos e que vocês ganhem muitos presente, e comam muita comida.

Bjos... 😚😚😚

***

Meus olhos se sentem cansados, mas me recuso a fecha-los. Nas últimas horas foi completamente difícil nos manter vivos, o número de caçadores aumentou desde a ultima vez que conseguiram nos achar e tudo está ficando cada vez mais exaustivo.

Não temos mais suprimentos, pois tinhamos o deixado no nosso alojamento, fomos pegos de surpresa e mau tivemos a chance de sairmos de lá vivos. O grupo achou melhor nós separarmos, pois teriamos mais chances. Mas desde então só ouve tiros e gritos. Nada que não estivessemos acostumados.

Suspiro cansada. Ralf se ajeita perto de mim, tirando minha atenção do céu e a mantendo sobre ele.

Eu podia ver em seu rosto o tão exausto ele está, olheiras profundas estão instaladas abaixo de seus olhos, a boca está em uma linha reta e não pude deixar de perceber que ele esconde uma faca embaixo de seu corpo. Era isso que os testes nos causa, apenas dor e exaustão, talvez para alguns ele trazia medo e fragilidade. Mas nada que você não podesse suportar, até que você acabe não suportando mais.

— Você não devia estar aqui. - Digo.

Meus olhos saem de Ralf e pousa em uma figura negra, que está sentada em um tronco caído.

— Pelo que eu sei, você adora a minha companhia — Me levanto e vou até ele, parando na sua frente —, e além do mais foi você que me chamou.

— Sim, eu chamei. — Afirmo. — Mas isso foi antes do ataque. Não achei que viria atrás de mim.

— Não se sinta tão convencida, pequeno pássaro. — Ele sorri divertido. — Não vim atrás de você. Eu só estava passando quando vi seu grupo e decidi me aproximar.

Avalio sua expressão e vejo que fala a verdade.

— Então, o que o trouxe até aqui ? - Pergunto desconfiada.

— Não sei. — Ele me avalia. — Talvez sua beleza. Não com certeza não. Você nem é tão bela assim.

— Eii.. — Faço uma careta. — Você fala isso como se fosse um deus grego. — Cruzo os braços, sinto um conforto me invadir quando ouço sua risada.

— Talvez um deus grego não, mas você não pode negar a minha beleza. - Diz ele convencido.

É... ele diz a verdade, quem sou eu para contrariar suas palavras ? Ele não é somente atraente, ele é muito atraente. Do tipo de fazer as mulheres se jogar aos seus pés; não que hoje seja possivel isso, já que estamos no meio da mata e não tem uma civilização a muitos quilometros por aqui, isso se tiver. O que eu duvido muito.

— Hum.. — Finjo o avaliar. — Acho que você está enganado, para mim você parece horrível.

Ouço ele bufar e não deixo de sorrir.

— Você é que não enxerga direito, Cloe. - Diz ele.

— Se você diz .. — Me encosto na árvore, tentando me manter confortável . — Vai ou não me dizer o porque de estar aqui ?

— Na verdade não.

— Não ?! — Exclamo suspresa. — Por que, não ?

— Você é muito curiosa.

Bufo irritada.

— Ok, então. — Abaixo as mangas de minha blusa. - Tchau.

Quando vou saindo sinto sua mão apertar meu pulso com força, me viro para olha-lo e meus olhos vão de encontro com os seus.

— Eu não disse que você poderia sair. - Diz ele arrogante.

— Não preciso de sua permissão. - O desafio, semicerrando meus olhos.

— É, realmente não precisa. — Ele se aproximou. — Mas não vou embora enquanto não me der o que eu vim buscar.

— E o que seria ? - Pergunto desconfiada.

— Você vai saber daqui a pouco. - Ele diz indiferente.

Quando ele me solta acabo voltando a me encostar na árvore e ele volta a se sentar distraido.

Ele nem parece mais o mesmo, seus olhos estão apagados, completamente sem vida e o unico momento que eu os vejo brilhar é quando eu o pego me olhando, mas o brilho some e seus olhos se tornam maliciosos.

— Não precisa ficar somente me comendo com os olhos, Cloe. — Ele sorri malicioso. — Pode me provar com a boca também.

À imagem de eu beijando Cobra aparece em minha mente e sinto minhas bochechas esquentarem.

— Não estou te comendo com os olhos. - Me defendo.

— Há, não está ? - Ele sorri divertido com a situação.

— Vá se ferrar, Cobra. - Ouço sua risada e desvio meu olhar para Ralf, que ainda está à dormir.

Ele certamente deve estar bem cansado para não ter acordado ainda, por causa das nossas vozes.

— Você ainda confia nele, não confia ? - A voz de Cobra me chama a atenção, fico confusa, mas percebo que ele fala de Ralf.

— Não entendo o seu ódio por ele. — Digo. — Ele vive me ajudando e ajudando outras pessoas, ele já provou que é de confiança.

— Você confia demais nos outros, Cloe. — Vejo que Cobra está com os pensamentos longe. — Preciso ir.

— Não vai me dizer o que quer de mim ? - Pergunto curiosa.

— Cloe, eu ... - Ele começa, mas deixa as palavras morrerem.

Ouço um movimento atrás de mim e viro minha cabeça, Ralf esta acordado me procurando e quando ele me acha, ele sorri aliviado. Quando volto minha cabeça para frente, me vejo sozinha, Cobra tinha ido embora e deixado apenas um bilhete. O pego e leio as palavras repetidas vezes até que Ralf para ao meu lado.

Tome cuidado, ele não é o que parece ser. E obrigado pela chave.

Hunting City : Memórias RoubadasOnde histórias criam vida. Descubra agora