#19 21 de dezembro

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Cassandra on

Acordo, ainda estou na casa de Wander e ele ainda estava dormindo, era 08:32AM e eu não estava com sono.

Na verdade estava, só estava meio inquieta ou angustiada...

Estava com sensação de que algo estava para acontecer, só não sabia se era algo bom ou ruim.

resolvi fazer o café da manhã, fiz ovos com bacon, e para descer macio, suquinho de manga.

preparo tudo, tive a ideia de fazer um café da manhã na cama para Wander.

Depois de arrumar tudo, subi, a bandeja estava linda, estava tudo arrumado, perfeito.

Quando cheguei no quarto e abri a porta, olhei para Wander e ele estava respirando de forma bruta, estava suando então na mesma hora deixei a bandeja na mesinha e fui acorda-lo, ele acordou com uma expressão de susto, estava com falta de ar, e suava muito...

- Oque aconteceu Wander!? Tudo bem!?

- Hmm... tu... tudo, só estou com falta de ar...

- Tem certeza que é só falta de ar?

- Sim, tenho, mais deixando isso de lado, oque é aquilo?

- Ah sim, aquilo é seu café da manhã especial, não é um Magnânimo mais da pro gasto.

- Para ser sincero, comparado a um Magnânimo, isso não é nada.

- Que abuso, da próxima vez te deido com fome! Rã.

- Rsrsrsrs, tô brincando.

- Seu bobo...

- Sua tolinha rsrsrs.

[...]

Após ele tomar café, resolvemos ir a um parque novo que tinha sido construído ressentimente, diziam que ele era lindo.

- Vamos Wander?

- Vamos, estou pronto.

Ao sair de casa, andamos abraçados olhando para o infinito, conversando sobre o infinito que naquele momento, parecia tão pequeno e frágil.

Fomos sem pressa, andando devagar, virando o tempo todo, como se os dois não quisessem que aquilo acabasse.

Não sei como fomos mudando de assunto, conversamos sobre tudo, jogos, consoles, personagens, animes, cenas, empresas, carros, homens, mulheres, esportes, crime, política, economia, filosofia, gramática, sentimentos, planetas, sóis, galáxias, universo observável... ovnis... Raças extraterrestres... mistérios antigos... conversamos sobre tudo e todos... conversando sobre o infinito no infinito caminho para o parque...

Quando chegamos no parque eu quase chorei de tão lindo, ele era imenso e todo florido, com pequenas trilhas de grama, possuía árvores enormes e lindas, cheias de cor e vida, parecia mais uma série de montes floridos do que um parque, sua escala era absurda, quando entramos pelo portão, tudo que vimos foram flores diversas, árvores enormes, morros, trilhas gramadas e pessoas correndo, brincando, fazendo piquenique, casais deitados aos pés das árvores e saboreando da brisa leve que corria por todo o parque, me questionava pois não importa qual direção olhava, não via os muros limitando o tamanho do parque, senti como se esse local tivesse sido feito para mim e Wander.

- Wander! Que lindo!

- É... estou sem palavras... esse parque passa uma sensação de paz absurda.

- É, tive a mesma sensação.

- que tal irmos para debaixo daquela árvore ali?-perguntou Wander apontando para uma árvore que dançava com o vento.

Fim da linha:Amor eternoOnde histórias criam vida. Descubra agora