Capitulo 7

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Fiz o que Pedro pediu, fui descansar até o médico chegar e o almoço ficar pronto.

Não demorou muito para o médico chegar, ele me examinou, fez perguntas e me examinou ainda mais, depois disso tudo ele disse que fiquei 2 semanas em coma e não esperava que quando eu acordasse estaria tão bem, porém não posso fazer esforço demais até porque estou com mão e pé enfaixado, mas que daqui algumas semanas ele volta para tirar e eu ficar livre desses curativos.

Pedro ficou o tempo todo no quarto quando o doutor me examinava.

Ele parecia sério.

— Então até semana que vem mocinha – disse com um sorriso confortável.

— Até doutor e obrigada! — sorri.

O doutor lançou um sorriso e se virou saindo do quarto mas antes começou a falar baixo com Pedro, mas o suficiente para ouvir tudo.

— Ela está muito melhor do que chegou aqui, isso não tem duvidas. Mas agora ela tem que descansar, quanto menos esforço e mais descansos ela estará boa entre 4 á 5 semanas, ok? – disse o doutor.

— Beleza Doutor, valeu mesmo! – disse Pedro trocando aperto de mão.

— Nos vemos semana que vem então – disse e se virou para olhar para mim – Tchau tchau Sofia e descance!

— Ok – forcei o sorriso.

— Te levo até a porta! – disse Miguel para o Doutor.

Saindo os dois do quarto e eu ficando sozinha novamente.

Agora sorria comigo mesma de felicidade saber que vou ficar bem em 1 mês e já vou poder voltar para casa. Não esperava esse dia chegar, então o melhor que eu podia fazer era descansar e descansar.

Depois de tudo que eu passei, sequestros, segredos, tiros, dores e mais dores... Realmente depois de quase 2 semanas inconsciente eu estou é ótima!!!


Virava para cá, virava para lá e não conseguia dormi por conta da minha fome, nunca fiquei assim ao ponto de sentir tanta fome que eu estava sentido agora.

**"toc toc toc"**

— Pode entrar – gritei.

Entrou Dinda segurando uma bandeja com um prato enorme de comida.

— Desculpa pela demora querida! – falou Dinda vindo em minha direção.

— Nossa não precisava de tudo isso! – ri me ajeitando na cama.

Lembrei que nunca na minha vida de garota filha de papai recebi uma refeição na cama.

— Bobagem! – falou Dinda colocando a bandeja em meu colo.

Olhei para o prato, saboreie só de ver, eu estava mesmo com fome!

— Obrigada! – sorri.

— Vou deixar você comendo em paz, quando acabar só deixar a bandeja na escrivaninha que depois venho buscar.

Logo que Dinda saiu fechando a porta do quarto, comecei a comer, e que comida maravilhosa era essa? Que delicia!

O cara estranho do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora