Sinto cutucões, abro os olhos ainda sonolenta vejo que é Dinda.— Até que fim acordou! – sorria.
O sol ainda não havia nascido, estava ainda muito escuro. Olho para o relógio da escravaninha que marcava 5:30 da manhã.
— Hora de se arrumar para escola querida! – disse dinda acendendo a luz do meu quarto, incomodando meus olhos.
Escola... me deu calafrios só de pensar que vou voltar pra lá.
Mas levanto sonolenta em direção ao banheiro, lavando meu rosto e fazendo minha higiene matinal. Dei uma penteada no meu cabelo, não estava muito ruim.
Vesti o uniforme, me fazendo voltar nas lembranças daquele lugar, tudo estaria diferente, tudo está diferente!
Passei rímel e coloquei meu brinco, saindo do meu quarto com a minha nova bolsa...
Fui até a cozinha, onde se encontrava Dinda comandando o fogão e alguns ovos mexidos na mesa.
— Senta-se querida e coma, jaja Pedro e Cheet aparecem! – disse ao percebe minha presença.
Fiz que pediu, sentei, comendo e saboreei meu café da manhã.
Dando meu último gole do café, a porta da frente se abre e escuto a voz do Pedro e Chet, vejo Cheet que já estava pronto com o uniforme.
— Eai princesa, como estou? – pergunta Chet ao me ver, apontando para si mesmo.
Sua gravata estava frouxa, sua blusa nada ajeitada, mas estava elegante.
— Uma gracinha – ri.
— Um bom novo começo! – disse pegando uma torrada em cima da mesa — Então, vamos??
Assenti com a cabeça, me levantando ajeitando a saia.
Fomos para o carro, Pedro não estava lá, fui atras e Chet no banco do passageiro.
Certo, cadê o Pedro?
Alguns minutos se passaram quando Pedro cruzou a porta com uma mochila nas costas.
Pedro entrou no carro, olhou pra trás, de encontro aos meus olhos, na mesma hora meu coração parecia ter parado, não sei como ele iria reagir na frente do Chet, se fingiria que nada aconteceu e manteria em segredo por enquanto...
— Bom dia Sofi – falou Pedro levantando um dos cantos da boca.
— Bom dia Pe! – sorri de volta. Em seguida Pedro virou-se para frente ligando a ignição.
Ufaaa!
— Cara que porra é essa na sua cara? – perguntou Cheet para Pedro cerrando as sombrancelhas.
Ele estava referindo ao óculos????
— Óculos – respondeu seco, sem dar a mínima para a indignação do amigo. Dando partida no carro.
— E desde quando usa isso? – perguntou segurando a risada.
Pedro não respondeu, ligou o som do carro não muito alto, o suficiente para não ouvir a zombaria do seu amigo.
A escola ficava longe onde Pedro morava, ao chegar Pedro estacionou seu carro umas 2 quadras da escola, andamos até a entrada, quando cheguei notei vários olhares para mim e escutei bários cochichos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O cara estranho do morro
RomanceDuas pessoas diferente com corações iguais. Sofia, uma menina rica que o mundo dela parece ser perfeito, dinheiro, roupas de grif, namorado, popularidade e tudo que ela quiser... Mas em um instante isso tudo pode mudar. Pedro, um menino humild...