Capítulo 12

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Era quase 20:00 e eu estava enrolada na toalha após o banho enfrente de alguns dos conjuntos de roupas que ganhei hoje. Estava indecisa qual iria, bom, o Pedro falou que iriamos em um barzinho e aqui esses barzinhos não são muito fomal, então uma roupa mais casual... Essa daqui, sim, muito boa!

Era um short jeans claro com uma camiseta preta da polo e o símbolo rosa.

Me vesti e até que eu não fiquei tão mal, para quem tá toda gessada. Desbotei os 3 botões, não ficou indecente, porem com decote ate que elegante.

Passei meus novos rimeis e lapis de olho, que ganhei. Não me produzi muito ja que eu era uma coisa bem simples, não uma festa.

Era 20:20 e ja estava pronta, desci para sala onde Dinda estava deitada no sofá assistindo tv, que quando me viu se ajeitou se sentado.

— Uaaaal querida!! - falou de boquiaberta – Voce esta linda!!!

    — Obrigada Dinda! - agradeci sorrindo, me sentando no sofa de frente a ela – O que estraga é esses gessos – forcei o sorriso.

    — Que nada minha filha, voce continua linda, como sempre! - falou simpática — Mas que milagre é esse que Pedro deixou você sair????

   — Pois é, dificil de acreditar – ri.

A porta da frente abre, era Pedro entrando... dessa vez ele voltou.

    — Falando dele – disse dinda.

     —Tô atrasado Dinda, depois a gente conversa – disse subindo sem ao menos olhar para ela.

     Dinda olhou para mim rindo e mexendo com a cabeça, se levantando indo em direção a cozinha.

     — Vou fazer café querida, vai querer alguma coisa? – perguntou já na cozinha.

     — Ééé, não, obrigada! – agradeci.

 
     Depois de quase 30 minutos esperando o Pedro ele grita pela Dinda lá de cima e descendo as escadas continuando gritando parecendo desesperado.

      — DINDA CADÊ A SOFIA? ELA NÃO ESTÁ NO... – dizia até me ver — Quarto... – completou ficando calmo — Desde quando esta aí??? – perguntou parecendo aliviado e no mesmo sem graça.

    — Desde que você chegou – ri.

    — Ah... nossa... – riu sem graça — Já está pronta? – perguntou mudando de assunto .

      — Uhum! – sorri.

    — Bom, então vamos? – perguntou, pegando a chave de um carro vindo até a mim para me ajudar.

   Quando me levantei antes de ele chegar perto de mim ele parou no mesmo tempo.

    — Uol – disse me olhando da cabeça aos pés – Você tá linda! – dizia com um sorriso bobo.

    — Obrigada – sorri sem jeito – Você também tá uma gracinha!

  E estava mesmo, estava com uma camisa recarga cinza deixando totalmente suas tatuagens exposta, relógio de sempre e com um cordão de ouro que não vi ate hoje e bermuda jeans preta, um boné preto de trás e com um perfume bom, forte e doce que já cheirava de longe.

    Ele continuava me encarando, com um olhar bobo.

    — Então... Vamos??? – falei tirando a atenção dele em mim.

O cara estranho do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora