A cada passo que eu dava era uma agulhada na minha perna, era quase insuportável essa dor. Mas meu desespero ficou maior quando escutava barulho de tiros parecendo estar cada vez mais perto.Eu não sabia para onde o Cheet estava me levando, minha preocupação ainda estava em Pedro quero voltar lá e achá-lo, tá rolando tiros e mal sei se Pedro tinha uma arma. Deus o ajude!!!!
Depois de correr, virar ruas, passar em vielas, entramos em uma pequena casa, onde saia varias caras correndo com armas grandes.
Não deu nem tempo de eu perguntar que lugar é esse, Cheet me puxou para dentro. Ao eu entrar vejo 2 sofás, tinha um narguilé no meio deles, não consegui visualizar o resto do cômodo que Cheet me levou para um outro cômodo, era um quarto grande, tinha uma mesa e uma poltrona preta atrás dela, havia armarios em toda volta do quarto, tinha tv e sofá também. Era até que grande esse espaço, para o tamanho da casa.
Minha perna começou a cambalear, a dor aumentava a cada segundo.
Eu precisava chegar no sofá antes de perda a força da perna.
Me joguei no sofá, gemi alto não sei se seria de de dor ou alívio, poderia ser os dois.
Cheet chegou logo depois fechando a porta e indo em um dos armários.
Dei de ombros estava concentrando em passar essa minha dor.
Apertava o sofá com toda minha força, de agulhadas parecia que agora estava dando marteladas.
De olhos fechados sinto algo em cima da minha perna, era uma bolsa térmica.
— Desculpa por isso Sofia! – falou Cheet segurando a bolsa térmica na minha perna.
Barulho dos tiros estavam longe, o suficiente para eu me acalmar.
— Cadê o Pedro? – perguntei olhando para Cheet.
Mas não ouve resposta. Cheet foi para a mesa onde tinha uma poltrona grande atrás dela, como se fosse de algum chefe. Vasculhou as gavetas até tirar uma chave de carro.
— Consegue levantar?? –perguntou.
— Acho que sim — respondo não com muita confiança, ainda doía.
— Preciso tirar você daqui, não é seguro. — disse chegando perto de mim.
— Onde que seria seguro?? perguntava para mim mesma.
— O carro está lá fora, consegue chegar até lá? — perguntou agressivo.
Assenti com a cabeça, Cheet me ajudou a levantar e ajudou a chegar até lá fora, que realmente tinha um carro.
Não demorou muito e chegamos na frente da casa de Dinda. Aqui seria seguro???
Cheet me ajudou a entrar na casa me colocando no sofá.
Dinda estava no canto da sala, na frente de uma estátua de uma Santa e rezava baixinho. Imaginava que ela pedia a proteção de Pedro e os demais que estavam lá.
— Tava demorando pra esses filhos da puta invadir – murmurou Cheet, o suficiente para eu escutar.
— Quem?? Eles estão atrás de mim??
— Espero que não – respondeu.
Minutos foram se passando, se transformando em horas e nada de Pedro, até que celular de Cheet toca.
— Fala! – atendeu quase no mesmo instante, como se estivesse esperando essa ligação — Demorou, to descendo!
Desligou o celular.
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O cara estranho do morro
Storie d'amoreDuas pessoas diferente com corações iguais. Sofia, uma menina rica que o mundo dela parece ser perfeito, dinheiro, roupas de grif, namorado, popularidade e tudo que ela quiser... Mas em um instante isso tudo pode mudar. Pedro, um menino humild...