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APART

SEXERCIZE

Em uma caminhada repleta de risadas e com meu braço em volta ao do barman, descobri que seu nome é Colby e ele veio morar em Londres em busca de aventuras, ele morava no Oeste do país, com os pais, antes.

Eu não sei porque aceitei sair com um perfeito estranho, em uma cidade desconhecida, mas eu estava me divertindo, ele era um cara legal e parecia ser de confiança, pelo menos a curto prazo.

- Você jura que escreveu esse livro? - ele me perguntou duvidoso.

- Juro, você pode ir me ver amanhã se quiser, vou estar na loja da HMV.

- Meu irmão mais novo adora esse livro, se eu contar que eu saí com o autor preferido dele... - ele começou a rir - Acho que ele me mata.

- Porque?

- Porque eu tive alguns pensamentos bem inapropriados...

- Teve? - o encarei sorrindo - Não tem mais?

- Você é um rapaz bem divertido Louis, você sabe disso? - dei de ombros e ele sorriu - Estamos quase chegando.

- Estou ansioso para ver aonde você vai me levar, é um pub, certo?

- Sim, mas um pub diferente, mas só se você quiser que ele seja.

- Como assim? - o encarei confuso.

- Há uma porta, eu costumo a chamar de porta da alegria, - ele me encarou sorrindo - se você entrar por ela coisas podem acontecer.

- Seja mais especifico, que tipos de coisas? Sexuais?

- Você é direto, - ele me encarou sorrindo e eu assenti - é isso mesmo Louis, coisas sexuais.

- Então você só queria alguém parar transar com você em um cômodo escuro?

- Louis, eu...

- Não precisa falar nada, só vamos chegar logo a esse pub.

Colby sorriu e eu fiz o mesmo.

Não nego que fiquei surpreso ao perceber que eu estava sendo levado para fazer sexo sem ao menos saber previamente, mas para a sorte de Colby ele havia me escolhido.

O pub era escuro, mas iluminado por luzes coloridas, tocava música alternativa britânica e assim que chegamos uma mulher entregou para Colby dois cartões dourados - deveria ser o ''passe'' para entrar no tal local.

- Você quer realmente entrar comigo aí? - o ruivo me perguntou e eu assenti enquanto colava meus lábios ao dele - Eu acho que sim...

A porta foi aberta por Colby e o cômodo era grande o suficiente para caber pelo menos umas cem pessoas, era mal iluminado e o cheiro de sexo era perceptível de longe. Colby pegou minha mão e entrelaçou nossos dedos, suspirei fundo e entrei junto a ele no local.

Fazia tempo que eu não transava, mas fazia mais tempo ainda que eu ia em algum local como esse, a última vez foi quando eu vi... Enfim, faz tempo.

Não demorou muito para Colby me colocar contra a parede e começar a me beijar ferozmente, suas grandes mãos tomavam conta de minha bunda e ele forçava seu joelho entre minhas pernas, fazendo elas sempre permanecerem abertas.

Quando senti aquelas mãos em meu corpo eu não pude evitar em lembrar das mãos de Harry, e aquilo me deixou triste, me deixou com vontade de ir embora e deitar na minha cama debaixo dos edredons e dormir até o próximo natal. Mas no momento era impossível fazer isso, o homem que me beijava era irresistível demais.

- Acho melhor irmos um pouco devagar, - o homem me disse sorrindo - o que acha?

- Foi você que começou... - meus braços estavam envolta de seu pescoço e ele me segurava pela cintura.