Soneto da Alma

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Eu estava a ouvir aquele soneto como alguém que deslumbra uma valsa como se fosse a ultima, eu estava tão concentrando que nem percebi o seu toque em minha face, ao me perder entre as melodias das notas que aquele violino emitiam, eu cai em meu próprio mundo, talvez eu estivesse a deslumbrar realmente uma valsa, dançando com a morte, desacreditado da minha própria queda. Eu estava meio morto, mas de alguma forma eu sentia que podia ressurgi das cinzas a qualquer momento. O soneto estava prestes do fim, enquanto eu estava perdido em minha própria fantasia, cada nota menor ou maior me elevava a um nível de arrepio indescritível, ao fim do soneto eu já estava remexendo nos cabelos dela enquanto ela lia alguma coisa, fora uma viagem alucinante, me perdi em todos os sentidos.

Sobre: Desinteresse e outros MalésOnde histórias criam vida. Descubra agora