Capítulo 12

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Bruno ainda tinha passado mais uma noite no hospital, então por ele tanto insistir a mim eu tive que ficar lá com ele para que pudesse ter uma boa noite de sono.

Eu também queria, estava cansado e exausto de tanto que me atrapalhei esses dias, depois de tanto pensar e repensar.

Naquela noite estava chovendo, então aproveitei para ligar para minha mãe e dizer a ela que não iria para casa essa noite já que a mãe e nem o pai de bruno que já tinha passado aqui não podiam ficar, depois que eu abri a porta aquela hora que estava o beijando, Douglas entra no quarto como se não entendesse nada e ainda tentou ver se estivéssemos fazendo algo, eu falei a ele que estávamos conversando e bruno queria um pouco de privacidade mas nada de mais, logo ele entendeu.

Bom mas mesmo assim voltei a tentar meditar nas coisas que estavam a acontecer a minha volta, sentindo um pouco de orgulho por esse homem estar comigo. Olho para ele que estava deitado da maca, os olhos fechados, o semblante de seu rosto calmo e sereno virado para cima como se estivesse em traze, seus músculos calmo, suas mãos enormes em cima de seu abdômen pousadas de levemente por cima do lençol de porcelana, levanto-me da cadeira onde estava lhe cuidando com só um luz que iluminava o quarto chegando perto de seu corpo, olho fixo para seu peito que se levantava para cima e para baixo deixando marcas na camisa branca com sua respiração, Bruno era meu..., mas mesmo assim sabia que coisas dariam trabalho em nossa vida, como nossos pais e até amigos, não digo Amanda e Manuela pois as duas foram maravilhosas tentando abrir nossos olhos diante dos fatos que estavam acontecendo.

Passo minha mão esquerda em seu rosto, sentindo o calor de sua pele ate dentro daquele quarto que estava frio pelo ar condicionado, bruno era tão quente, tão homem masculino, que as vezes eu pensava que ele poderia pegar fogo, seu peito era grande, largo, listrado por ondas de músculos, seus braços assim mesmo pousados calmamente em cima do lençol parecia dois galhos enormes de arvores cheias de veias. Nossas e que mãos, adorava quando ele me pegava de jeito, não tinha dó de mim, chego um pouco perto de seu rosto e cheiro a sua pele, bruno tinha um cheiro de deixar qualquer um louco, e mesmo assim viciante para mim, deixava rastro por onde passava, do mais um cheiro descendo pelo seu rosto e chegando em sua bochecha erguendo um pouco meus lábios para beijar seu rosto.

Ele meio que se move...

O rosto para o outro lado, senti um pouco de medo por ele acordar e não descansar o que Douglas tinha pedido, então assim vou saindo devagarinho para a poltrona desligando a luz do abajur.

Naquela hora senti um pouco de tristeza, por passar as vezes tantas coisas em minha cabeça, que me deixavam triste, como por exemplo alguém nos ver de mãos dadas na rua.

Como se fosse uma coisa normal para mim, um cara igual a mim sem sal nenhum tachado de viado por todos, com um baita de um homem ao meu lado me agarrando. Nada ver né?

Viro para o outro lado vendo a chuva que caia pela janela, deixando listras de agua por onde se passava, mesmo assim iluminando o quarto, viro para bruno ouvindo sua respiração forte e assim mesmo voltando a olhar para a janela.

Meus olhos ardendo, pois agora não conseguia mais pensar nisso, não conseguia mais raciocinar o que estava pensando. Me deixando para baixo, as vezes não me entendia comigo mesmo, não sei pelo que ele se apaixonou por mim, acho por eu ser tão fechado.

Ta bom então...

No outro dia foi como se fosse se levantar destruído, meus braços pareciam que estavam emperrados por ter dormido na mesma posição naquela poltrona, se fosse eu no lugar do bruno acho que ele não teria nem dormido.

Ele fez o mesmo né, encheu o saco ate ir embora para casa, parecia uma criança desmamada.

Em fim chegamos em casa eu sua mãe e seu pai que estava tentando levar o filhão nas costas com o pé mobilizado.

A vida de um playboy apaixonado (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora