Capítulo 30

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O mais chato de tudo era que bruno não voltava lá de baixo e tinha me deixado ali plantado naquela cama, eu ouvia alguns sussurros lá de baixo, mas nada que deixasse claro o que eles estavam falando, eu ainda sim estava meio atucanado para isso, mas meu pai era muito imprevisível nas palavras, provavelmente depois do que tudo ocorreu ficou sabendo e esta colocando de novo a culpa toda no coitado do bruno...

Me levanto da cama, assim bruno entra pela porta, o rosto meio serio, um pouco nervoso, passava as mãos na cara e se senta na cama...

- ai meu deus o que ouve..., o que ele falou a você? – vou ate ele, bruno coloca as mãos no rosto e faz um suspiro de ressentimento... – bruno... – eu o chamo de novo...

- seu pai... – ele dize levanta a cabeça com um leve sorriso... – calma moleque não vai enfartar ai não...

- ai pelo amor de deus o que ouve será que da para falar...

- calma Nicolas seu pai foi tri gente boa, conversamos a bessa, calma so batemos um papo mesmo...

- ta mas sobre o que?

Bruno pega minhas mãos e tenta me puxar para perto dele como se aquilo fosse me prender...

-deixa isso quieto Nicolas é papo de gente grande, de machao sabe...

- a agora eu não sou gente grande e nem macho é isso que eu escutei? – falo no meio dos seus braços, bruno morde os lábios e se aproxima de mim... beijando o meu pescoço e descendo pelos meu peito... – bruno...

- nicolas relaxa meu, eu estou aqui, seu pai não falou nada de mais, só acho que é uma conversa minha e dele calma...

- mas ele te ofendeu...

- não me ofender não... fica calmo gostosinho e tira essa roupa vai que to estourando de desejo vai...

É claro que ali onde eu e ele estávamos não era o lugar ideal para dar aquela transa como bruno gostava, então logo, logo parei o que ele tanto queria, mandei ele para casa dele e fui para o banheiro tomar um banho, depois de tudo que aconteceu ainda não acreditava que Edgar vinha a falecer, era ainda muito recente, muito novo o que bernardo tinha tornado a minha vida

Mas não pensava que ele poderia sim ser tao cafajeste como ele foi, tao ordinário nas coisas que fez a mim e ao bruno, pensando que eu nicolas poderia olhar para ele...

Olhava bernardo como meu amigo e nada mais, sempre tinha deixado claro que estava amando... parando para pensar, se eu estivesse com a Paola a mina que tinha pegado nos 15 anos ele faria a mesma coisa...

Bom mas isso não vem mais o caso. Provavelmente ele deve estar em algum lugar agora se tratando... e eu nunca mais vou perdoar o que ele fez comigo, nunca mais vou dar o luxo para perdoar ele do que tinha planejado a mim e ao bruno... matou um amigo e fez de mim como se fosse um nada...

Tentando colocar medo em mim como se aquilo fosse me ferir, não gostava dessas coisas...

Depois que almocei com meus pais e eles já tinham saído para trabalhar, bruno tinha me ligado para a gente ir ate a praia... dar uma volta e olhar um pouco caras novas e repirar um pouco...

Era tudo muito recente ainda para mim, e o que bruno tinha me propondo era muito bom mesmo, pelo menos assim poderia fazer mais algumas coisas..

Alguns dias se passaram, e o mês de abril já estava chegando era um mês muito tenso pois era época de provas e muito mais coisas, então eu e bruno com a permissão de meu pai que ainda meio que se esquivava de nosso relacionamento, tinha propondo para nos alguns dias que poderíamos nos ver e que não podesse interferir em nossa vida diária, eu e bruno é claro que aceitamos, pois assim que ficamos juntos definitivamente não queríamos mais nos largar de mao.

A vida de um playboy apaixonado (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora