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Já eram 2 dá manhã, e eu e as meninas estávamos entediadas. Então resolvemos ir dormir.

[...]

Acordamos as 10 dá manhã. E descemos para tomar café. Comemos torradas e suco, e depois fomos nos arrumar para a escola.

Tomei um banho e vesti a roupa que as meninas escolheram.

Tomei um banho e vesti a roupa que as meninas escolheram

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Depois Camila foi tomar banho, e optou por esta roupa.

Depois Camila foi tomar banho, e optou por esta roupa

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Depois foi Fernanda.

Arrumamos tudo e fomos para a escola

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Arrumamos tudo e fomos para a escola. Chegando lá encontramos com os meninos. Eu ainda estava chateada por causa de ontem, então somente dei um oi para todos e fui até a biblioteca.

-Ainda está chateada?

-Quem é? -pergunto

-Eu né. -Aparece James.

-O que você acha?

-Que sim.... -Diz olhando para baixo

-Olha. Mas eu entendo OK?

-Ok. Eu só queria saber se você tá bem. "Para tudo James sentimental?"

-To né. E você?

-Aham. Era só isso mesmo, tchau.

-Tchau.

Fico estudando até o sinal bater. Entro na aula e fico lá ouvindo e escrevendo tudo o que é importante.

[...]

Estávamos na terceira aula. Quando a diretora chega na sala.

-Boa tarde alunos! Boa tarde professor.

-Boa tarde. -Todos dizem

-Boa tarde senhora diretora. -Diz o professor.

-Eu gostaria de conversar com a aluna Luana. Posso?

-Pode.

Me levanto e sigo a diretora até a diretoria.

-Sente-se Luana. -Me sento.

-Bom. Eu estou aqui para lhe informar que sua avó, teve um infarto. Ela esta internada e está em estado meio grave.

-O que? Não pode....Por isso James estava falando daquele jeito comigo...Eu preciso ve-la diretora!

-Claro. Pode pegar seus materiais e ir vista-la.

São da diretoria e vou até a minha sala. Pego meus materiais e saio.

[...]

Chego no hospital e vou até a recepção.

-Ola no que posso ajudar? -Pergunta a moça.

-Quero ver minha avó. Ela se chama Eliza e sofreu um infarto hoje de manhã.

-Ah sim. A Dona Eliza. Pode vir comigo. -Sigo a moça ate o quarto.

-Posso entrar?

-Pode.

Entro no quarto e vejo minha avó, dormindo com tubos de respiração e agulhas injetadas em seus braços.
Chego mais perto da mesma e a abraço, como se fosse a última vez que a viria.

Me sentei ao seu lado e a observei. Vi aqueles lindos cabelos grisalhos, em um corte chanel. Vi suas pequenas marcas de idade, espalhadas pelo rosto. Suas varizes, espalhadas pelas pernas. Sua bondade. O seu amor, que ela compartilhava com todos ao seu redor.
Lembrei das vezes que ela me ajudou. E que se tivesse que contar, não conseguiria. Pois foram milhares de vezes.

[...]

Depois de cinco horas, com ela no hospital, resolvo ir para casa.
Chego e tomo um banho quente e me visto.
Ligo para as meninas e conto o que aconteceu a elas.

[...]

Jantamos todos em silêncio esta noite. O clima quando minha vó não estava, era diferente. Era um clima pesado, seco.
Depois de jantar, ajudei minha mãe a arrumar a cozinha e subi para meu quarto. Já que não queria ficar pensando na minha vó, resolvi dormir.

Uma garota diferente Onde histórias criam vida. Descubra agora