Capítulo 19

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Austin Fernandes

Passamos na padaria antes de ir pra casa de Drake e compramos algumas coisas pro café da manhã e almoço, acabei fazendo a vontade de Carol e comprei também uma caixa de chocolate, não conseguia mais dizer não pra garota.
Ao chegar na casa do garoto tocamos a campainha e foi Alinne quem abriu a porta, puxando Carol pra um abraço imediato, deixo um beijo na cabeça da loira pra entrar na casa enquanto as duas se abraçam, seus abraços são sempre demorados e eu não tenho paciência pra ficar esperando.

— Vocês se viram ontem, mano. — Drake diz vindo em nossa direção e eu concordo e o abraço rapidamente, recebendo um tapa em minha bunda ao me afastar. — Tá mais gostoso que o normal, que isso?

— Tira a mão dessa bunda que ela é minha, por favor! — Carol grita e eu dou risada, levando as compras pra mesa da cozinha.

— Tira o teu cavalo da chuva, isso sim, essa bunda é minha há anos. — volto pra sala e vejo Drake e Carol se abraçando, me aproximo e dou um tapa na nuca do garoto, em seguida dou um beijo na morena.

— Eu sou dela. — afirmo e ele me olha com indignação, colocando a mão no peito o garoto se joga no sofá.

— Cara, achei que a gente fosse diferente dos outros, mas bem que me avisaram que é só chegar um rabo de saia que os de verdade são desconsiderados.

— Vai se fuder e vem me ajudar a fazer o café e ajeitar a mesa.

— Antes você vai me explicar o que rolou na sua cabeça, né, meu filho? Maior cabeção. — demoro um segundo pra entender do que ele falava, já havia esquecido que decidi cortar o cabelo de madrugada.

— Cerveja e maquininha não se misturam, aliás, eu vou ser pai de novo, bom esclarecer logo pra geral. — aviso e noto Alinne parecer mais surpresa que os outros.

— Ok, Austin, cozinha AGORA. — Drake diz já me empurrando pro outro cômodo  e eu suspiro, sabendo o que viria pela frente. — Por que você não me ligou? Eu ia ficar contigo e te ajudar, mano.

— Cara, relaxa, eu fui pra casa do Mathias e ele me ajudou, a gente bebeu um pouco e cortamos o cabelo um do outro.

— O professor?

— Pois é, encontrei ele quando sai da casa da Julia, ele percebeu que eu tava mal e você não atendia o celular, porque sim, eu te liguei várias vezes... — pontuo com desconfiança e o garoto parece surpreso e culpado.

— Ligou? Ah... Meu celular tava descarregado e eu só carreguei essa manhã.

— Aham, agora fala a verdade, o que tava fazendo?

— Porra, não fode e nem deixa os outros... — ele resmunga e começa a tirar as compras das sacolas.

— Eu vou ser pai, tenho certeza que não fuder não é um dos meus problemas... perai, você e a Alinne? — pergunto um pouco mais animado que o necessário e abraço o garoto sem acreditar.

— É, fala baixo, é pra ser segredo, coisa de uma noite. — seu sussurro me faz rir e deixar socos leves em seu peito.

— Meu garoto é atacante, caralho, sabia!

— Por que você tá agindo como se eu tivesse perdido a virgindade? — ele me olha confuso e ri.

— Foi mal, é que eu disse pra Carol que ia rolar e ela afirmou que não ia, pois eu estava certo, te conheço muito. — digo convencido e o garoto revira os olhos.

A cor do teu amorOnde histórias criam vida. Descubra agora