Happily Ever After | Taeyoonseok!au

(00) A Story to Tell

   Era uma vez uma terra distante das outras, uma ilha gigantesca cercada por águas fundas e agitadas. O povo desta região (nomeada pelos nativos de Wonderwell  por ser um belo e único local longe do litoral) eram dotados de  recursos energéticos e contavam com cerca de 5 ninhos  de Okami muito bem preservados pelo governo local.
Neste exato momento você deve ter duas perguntas:

1- O que são Okami? Bem, eles são criaturas mágicas. Mais especificamente serpentes aladas de plumagem roxa azulada e que botam ovos com casca da mais pura prata.

2- Que governo é este? Como a maioria esmagadora dos países antigos ,era monárquico absoluto. Este em específico é controlado desde a formação de civilização pela família Kim. 


    Cheio  fauna e flora diversificados, a imensa ilha possuía um futuro promissor. Os reis eram mesquinhos, mas sábios o suficiente para ouvir o clamor do povo. Clamor este que pedia por uma aliança política.

    Embora o Reino seja grande, com terras férteis e muita prata, segurança era necessária e prioridade no momento (pois pelos ninhos, eles corriam perigo de invasão). O grande “x” da questão  era que a ilha não possuía muitos habitantes, principalmente homens adultos saudáveis. A União política entre reinos, nas condições atuais, é extremamente importante.

   
    Como elas são feitas? Com a união política  (lê-se matrimônio) entre príncipes e princesas. Mas tinha um porém...

    O rei possuía dois filhos (três na verdade, contudo o primogênito havia morrido em seus 16 anos por conta de uma praga horrenda. Pobre Kim Seokjin). Pior: o outro filho nascido, o do meio, é ilegítimo fruto da traição do rei (correm boatos que a rainha fez greve de sexo após a morte do filho); seu nome é Kim Namjoon no entanto todos se recusam à utilizar seu sobrenome...como se mudasse o fato dele ser um bastardo.

Ou seja, apenas o caçula , Kim Taehyung,  deverá se casar. Mas tem outro problema. Os reinos mais próximos e com tropas saudáveis, assim como o resto da população, apenas tinham príncipes disponíveis não princesas.

   Os três reinos envolvidos nessa encrenca  precisavam decidir, e rápido, se irão cogitar um casamento homossexual. É a única saída para a crise que os reinos estão sofrendo. Não era algo tão ruim! Apenas um acordo político com prazo de validade: até a morte de um dos envolvidos. A resposta não deverá tardar.

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  -Temos boas notícias!   -Anuncia o rei com sua voz ribombante, capaz de fazer os camponeses se ajoelharem e obedecer. A família real está reunida no grande salão de jantar.

  -Finalmente um nobre Reino ofereceu alguma princesa cuja mão possa ser oferecida?  -O príncipe, que acaba de se servir com ganso assado e purê de batatas pergunta. Ele odeia ter que falar cordialmente, mas é necessário quando se trata de negócios ou família.

  -Dois grandes reis propuseram, meu filho. Mas temo que...não sejam garotas.

    O garfo, junto de um pedaço de ganso mal cortado param no caminho até a boca do príncipe, que treme.

  - C-Como assim?  -Ele decide largar o talher no prato, de repente sua fome cessara.

  -Filho... -A rainha, que estivera sentada ao lado de sua cria o tempo todo, sentindo o conflito interno dentro do filho toma sua mão na tentativa de o acalmar  -Veja bem. Ataques serão iminentes e um casamento homossexual é uma boa alternativa, tendo em mente a situação atual...

   E a soberana continuou, enquanto o mais novo era incapaz de prestar atenção em seu discurso. Em algum momento o rei também passou a falar, o que de nada adiantou. O próximo na fila do trono pensou em seus melhores amigos: Park Jimin  Jeon Jungkook e inclusive seu meio-irmão Kim Namjoon... O que um conflito direto resultaria para a família deles? E dos outros?.


  -Entende agora, meu querido?   -Os soberanos perguntam em uníssono.

    A decisão estava nas mãos dele. Que neste momento está clara. Respirou fundo e disse:

  -Tudo pelo meu povo.

  Um minuto de silêncio se fez. Os reis não acreditaram. Depois que a fixa caiu eles levantaram outra questão ainda sem resposta:

  -E qual deles será?   -Sorriram. Animados com a perspectiva de proteção.

  -Ainda não acabei! Aceito este acordo contanto que ambos os príncipes passem algum tempo aqui para nos conhecermos. Se for para casar-me com um garoto, que seja com um amigo e não um total desconhecido não é? Até porque desde novo convivo com a infame certeza de que o luxo de amar não é dado à realeza .